Apesar de ser o estado com o 3º maior rebanho de vacas leiteiras do Brasil, a Bahia enfrenta um grande desafio: expandir a produção leiteira para alcançar a autossuficiência, com uma produção anual de 950 milhões de litros de leite e uma demanda de consumo de 1,4 bilhão de litros por ano, perfazendo um déficit de 450 milhões de litros.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, FAEB, João Martins da Silva Júnior, avalia com otimismo as atitudes adotadas para a solução do problema: "São vários os programas em curso. Destacamos um deles, proposto pela FAEB, 'Os Caminhos do Leite', que acabou virando uma política do Governo".
"Além dele, temos o 'Balde Cheio' e o 'Geraleite'. Em relação ao primeiro, a FAEB se integrou como parceira, e no segundo ela é a idealizadora e executora. Os resultados são bastante expressivos, sinalizando ser possível, dentro de quatro ou cinco anos, a Bahia tornar-se autossuficiente na produção de leite", informa o presidente da FAEB.
Cerca de 3,56% do leite produzido no país sai da Bahia, o que a coloca na 7ª posição no ranking nacional. Segundo cálculos da Secretaria de Agricultura Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia - Seagri, o rebanho leiteiro é pulverizado em todo o Estado, explorado principalmente por agricultores familiares e pequenos produtores.
As informações são do jornal Tribuna da Bahia/BA, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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BA: expansão da produção é desafio no Estado
Apesar de ser o estado com o 3º maior rebanho de vacas leiteiras do Brasil, a Bahia enfrenta um grande desafio: expandir a produção leiteira para alcançar a autossuficiência, com uma produção anual de 950 milhões de litros de leite e uma demanda de consumo de 1,4 bilhão de litros por ano, perfazendo um déficit de 450 milhões de litros.
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JOSÉ ANTONIO
SALVADOR - BAHIA
EM 04/08/2010
A atitude da FAEB é digna de aplausos, os esforços em nível de produtores, cooperativas, Sindicatos Rurais, Agricultores Familiares e a mobilização do próprio Governo Estadual (câmara consultiva do leite) em tentar recuperar a produção vêm ocorrendo.
Apesar dos números relativos de rebanho e da produção ser altos quando condicionamos ao consumo interno, começa nossa tristeza e vergonha como produtor. Temos uma média de 1,4 litros vaca/dia este é segundo pior indicie do Nordeste apenas o Piauí consegue ter pior 1,1 litro vaca/dia, produzimos 975 milhões de litros em 2009 e para atender a demanda estimada para consumo de 156 litros/ano (média nacional) se faz necessário aumentarmos em 125% a nossa produção, estas informações foram publicadas em uma revista de circulação nacional, oriunda da matéria escrita pela jornalista Ana Poeta quando entrevistou a pesquisadora da Embrapa Dra. Rosângela Zoccal.
Se a informação está correta, consideramos que temos como fonte a Embrapa podemos concluir que a necessidade de importação para atender o mercado interno deve ser corrigida para 1,18 bilhões de litros/ano.
O brilhante trabalho conduzido através da FAEB entre outras ações visa atender as demandas inicialmente dos principais parques Industrial, é necessário um volume mínimo capaz de dotar à indústria de um ponto de equilíbrio de produção a custo menor o que traz ao parque industrial competitividade.
Para concluir, "CONTINUAREMOS SER O ESGOTO DO BRASIL"!
PRO QUE?
Se em 1990 produzimos 774 milhões de litros e em 2009 produzimos 975 Milhões de litros podemos concluir que:
- Crescemos em 20 (vinte) anos 25,97%
- Precisamos crescer e atingir a partir de 2010 nada mais do que 125%
Considerando as taxas de crescimento acima, nós baianos chegaremos a auto-suficientes em nada menos que em 100 Anos. (lembrem que a população também cresce)
É um mercado sensacional a ser explorado pelo produtor baiano, hoje é explorada pelos "produtores" do Brasil, Argentina, Uruguai, Nova Zelândia........., nesta fase chegamos ao ponto fraco dos produtores baianos, não existe lideranças capazes de chegar as ultimas conseqüências na discussão da Pauta Fiscal (é o dumping legalizado).
Para reflexão dos produtores baianos e políticos em ano eleitoral, 1,18 Bilhão de litros de leite corresponde a insiguinificante quantia de R$826 Milhões que deixa de circular na economia do Estado da Bahia só referente ao pagamento pelo leite, segundo alguns Economistas esta conta pode ser múltipla de 7 (sete). (Preço médio pago ao produtor R$0,70 p/l)
Apesar dos números relativos de rebanho e da produção ser altos quando condicionamos ao consumo interno, começa nossa tristeza e vergonha como produtor. Temos uma média de 1,4 litros vaca/dia este é segundo pior indicie do Nordeste apenas o Piauí consegue ter pior 1,1 litro vaca/dia, produzimos 975 milhões de litros em 2009 e para atender a demanda estimada para consumo de 156 litros/ano (média nacional) se faz necessário aumentarmos em 125% a nossa produção, estas informações foram publicadas em uma revista de circulação nacional, oriunda da matéria escrita pela jornalista Ana Poeta quando entrevistou a pesquisadora da Embrapa Dra. Rosângela Zoccal.
Se a informação está correta, consideramos que temos como fonte a Embrapa podemos concluir que a necessidade de importação para atender o mercado interno deve ser corrigida para 1,18 bilhões de litros/ano.
O brilhante trabalho conduzido através da FAEB entre outras ações visa atender as demandas inicialmente dos principais parques Industrial, é necessário um volume mínimo capaz de dotar à indústria de um ponto de equilíbrio de produção a custo menor o que traz ao parque industrial competitividade.
Para concluir, "CONTINUAREMOS SER O ESGOTO DO BRASIL"!
PRO QUE?
Se em 1990 produzimos 774 milhões de litros e em 2009 produzimos 975 Milhões de litros podemos concluir que:
- Crescemos em 20 (vinte) anos 25,97%
- Precisamos crescer e atingir a partir de 2010 nada mais do que 125%
Considerando as taxas de crescimento acima, nós baianos chegaremos a auto-suficientes em nada menos que em 100 Anos. (lembrem que a população também cresce)
É um mercado sensacional a ser explorado pelo produtor baiano, hoje é explorada pelos "produtores" do Brasil, Argentina, Uruguai, Nova Zelândia........., nesta fase chegamos ao ponto fraco dos produtores baianos, não existe lideranças capazes de chegar as ultimas conseqüências na discussão da Pauta Fiscal (é o dumping legalizado).
Para reflexão dos produtores baianos e políticos em ano eleitoral, 1,18 Bilhão de litros de leite corresponde a insiguinificante quantia de R$826 Milhões que deixa de circular na economia do Estado da Bahia só referente ao pagamento pelo leite, segundo alguns Economistas esta conta pode ser múltipla de 7 (sete). (Preço médio pago ao produtor R$0,70 p/l)