Austrália: banco nacional alerta para baixa nos preços

A correção nos mercados de lácteos deverá acontecer, alertou o Banco Nacional Australiano (NAB, sigla em inglês), repetindo as conclusões dos oficiais dos Estados Unidos. O banco australiano disse que viu dois contratempos: os riscos da economia global e um leve aumento sazonal na demanda do hemisfério norte, como fatores prováveis de levar a uma redução nos preços com relação a seus picos atingidos na última primavera.

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A correção nos mercados de lácteos deverá acontecer, alertou o Banco Nacional Australiano (NAB, sigla em inglês), repetindo as conclusões dos oficiais dos Estados Unidos. O banco australiano disse que viu dois contratempos: os riscos da economia global e um leve aumento sazonal na demanda do hemisfério norte, como fatores prováveis de levar a uma redução nos preços com relação a seus picos atingidos na última primavera.

"As primeiras indicações em julho mostraram que os preços dos lácteos caíram à medida que o medo de uma escassez global na oferta diminuiu", disse o banco. O mercado também enfrentou o "risco de queda" com as "preocupações sobre a economia global" e com os produtores europeus e dos Estados Unidos, que aumentaram sua produção para aproveitar a alta nos preços do final do ano passado.

As descobertas do banco repetiram o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que destacou "sinais de que os preços globais dos lácteos deverão cair nos próximos meses" e notou quedas nos mercados de leite em pó desnatado e soro de leite na UE, além do resultado do leilão da Fonterra.

O banco australiano, assim como o USDA, citou como principal fator de reajuste "o aumento antecipado nas ofertas, à medida que a nova estação da Oceania se aproxima".

A produção na Nova Zelândia aumenta durante a primavera no hemisfério sul, quando suas vacas voltam aos pastos. Com os altos pagamentos do ano anterior e a especulação de que esses seriam ainda maiores na próxima estação, a produção de leite tem o potencial de se expandir entre 2-3%, o que pode se traduzir em um volume adicional de 500.000 toneladas de leite.

Entretanto, a Austrália tem menor chance de recuperar sua produção, com a seca se tornando mais constante e as chuvas uma exceção. A seca foi a principal responsável pelo declínio da produção, que teve média de crescimento de 2,4% por ano desde 2005, com o número de vacas caindo 20%, para 1,6 milhão durante o período. "Para a próxima estação, mesmo se o rebanho crescer 3% e se considerarmos uma taxa otimista de produção de leite por vaca de 5,8 toneladas no ano, a produção de leite ficará ainda abaixo dos níveis obtidos em 2008-09", disse o relatório.

As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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