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Aumentam os custos de produção de leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/02/2003

2 MIN DE LEITURA

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Os pecuaristas estão gastando mais para a produção de leite, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo dados da entidade, apesar do aumento do preço nominal, o custo de produção também sofreu reajuste. O estudo da CNA mostra, por exemplo, que em 2001 o pecuarista precisava desembolsar 716 litros de leite para comprar uma tonelada de milho. No ano passado, foram necessários 1.071 litros. O cereal e a soja, juntos, respondem por 50% dos custos de produção.

Entre janeiro e dezembro de 2002, o preço médio pago ao produtor de Minas Gerais aumentou 59,2%, passando de R$ 0,27 para R$ 0,43 o litro. Apesar disso, nesse período, segundo a pesquisa da CNA, a relação de troca entre o leite e os insumos esteve muito ajustada. "Isso significa que, apesar do preço melhor, o produtor precisa de maior volume para comprar os insumos", avaliou o assessor técnico da CNA, Marcelo Costa Martins.

Baseados nesses dados, os técnicos acreditam que no ano passado o crescimento da produção de leite pode ter sido nulo ou de apenas 2% para uma média história de 4% ao ano na última década, totalizando 21,1 bilhões de litros.

Outro número apontado refere-se aos dados da entressafra. Entre 2001 e 2002, as estimativas apontam que os custos de produção tenham subido de 25% a 30%. No ano passado, por exemplo, entre maio e setembro, o acréscimo foi de 11,4% e, em 2001, a variação foi negativa em 9,7%. Comparando-se os preços médios nas duas entressafras, houve aumento de 11,4% entre um ano e outro.

Para Martins, se houver sinalização de melhoria na relação de troca, o produtor pode investir na alimentação na entressafra e aumentar a produção. "Hoje, como está, o pecuarista está com o pé no freio".

O presidente da Comissão Nacional de Pecuária Leiteira da CNA, Rodrigo Alvim, disse que em algumas regiões, com o aumento dos custos, o pecuarista está pagando para produzir. Mas ele acredita que possa haver alternativa de redução dos custos como o uso de bagaço de laranja ao invés de milho. Alvim diz ainda que os preços internos não estão equiparados aos internacionais, o que representa margem de manobra para reajuste e também competitividade. A diferença entre o preço internacional e o do mercado interno é de aproximadamente 20%.

Segundo ele, um dos incentivos para o aumento da produção este ano pode ser o Programa Fome Zero. Ele também acredita que é preciso rever as margens de lucros de toda cadeia produtiva e o governo deva incentivar a exportação.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Neila Baldi), adaptado por Equipe BeefPoint

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