Atividades do Plano ABC são executadas em área estimada de 7 milhões de ha

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizou nesta quinta-feira (21) a primeira reunião do Comitê Diretor da Plataforma ABC, para mostrar os resultados dos programas voltados à agricultura de baixo carbono no país.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizou nesta quinta-feira (21) a primeira reunião do Comitê Diretor da Plataforma ABC, para mostrar os resultados dos programas voltados à agricultura de baixo carbono no país. Segundo o presidente substituto do Comitê e coordenador do programa ABC no Mapa, Elvison Nunes Ramos, os recursos oficiais do Programa ABC já modificaram 10 milhões de hectares - 500 mil hectares com a utilização do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) - do país com tecnologias agropecuárias sustentáveis.

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Mas dados do setor privado mostram que o ILPF já atingiu cerca de 7 milhões de hectares. “As tecnologias são tão boas que o produtor está adotando-as sem depender dos recursos oficiais”, explicou Elvison Ramos. Adiantou que está prevista a inserção de novas tecnologias no programa ABC. Atualmente seis linhas de ação orientam o programa: integração de pastagens degradadas, ILPF, sistema de plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, florestas plantadas e tratamento de dejetos animais.

Participaram da reunião do comitê representantes de ministérios, da Embrapa, BNDES, universidades e entidades de produtores. Serão gerados dados para mostrar os resultados das mudanças de sistemas tradicionais de produção para outros sustentáveis, resilientes e mitigadores dos gases de efeito estufa. O programa ABC foi criado há oito anos e recebeu mais de R$ 15 bilhões de investimentos. A próxima reunião do comitê será realizada até o início de setembro. Os resultados da plataforma ABC deverão ser levados à conferência mundial sobre as mudanças climáticas (COP 24) que vai ocorrer de 3 a 14 de dezembro, na Polônia.

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O cientista da Embrapa Informática Agropecuária, Eduardo Assad, lamenta que a crise econômica do país fez com que demorasse oito anos para ser instalada a plataforma. Segundo ele “é desafiadora a manutenção do programa. Para isto, precisamos de mobilidade para buscar recursos públicos ou privados, muita pesquisa e trabalho conjunto entre todos os ministérios envolvidos”, disse Assad. 

Para o diretor executivo de inovação e tecnologia da Embrapa, Cleber Oliveira Soares, a plataforma vai mostrar quais ações estão sendo desenvolvidas pelos produtores para mitigar os efeitos dos gases estufa. Lembrou dos trabalhos que estão feitos pelo laboratório de monitoramento das emissões de gases de efeito estufa, na Embrapa Meio Ambiente de Jaguariúna (SP).

As informações são do Mapa.

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