Associativismo: um 'braço' a ser explorado?

Parabéns pela iniciativa.Levantar o assunto num meio de comunicação tão renomado e importante com certeza leva as pessoas a refletirem sobre o assunto e trocarem suas experiencias boas  e más. Como tudo na vida e nos empreendimentos teremos os bons e maus exemplos, tantos nos de cunho particular quanto nos de cunho associativo. Portanto, não devemos nos impregnar pelos maus exemplos e simplesmente depreciar todas as formas de associação. Participo de cooperativa  e tenho a plena ciência de que com elas pode estar difícil , mas sem elas a coisa fica pior. Me refiro especialmente ao pequeno produtor e que ainda é maioria neste país e que  não tem poder de barganha  com o lacticínio ,pois não tem volume para isto estando a mercê do mercado que está praticando diferenças cada vez maiores do pequeno produtor para o grande.Políticas em comum são viabilizadas através da união das pessoas dando oportunidade para todos.Penso que a grande diferença nos empreendimentos sejam públicos ou privados associados ou não está nas pessoas e na educação que receberam.Abraço a todos.

BOA TARDE, O MEU NOME É BENEDITO BOMFIM, E-mail: bomfim.Benedito@yahoo.com.BR, gostei da publicação feita pelo Sr Vagner Alves Guimarães, sobre associativismo das associações de produtores de leite, precisamos unir forças p/ manter essas associaações viva, temos um problema seríssimo de  qualidade de leite, a vcs e a cpp é muito alta, e não tem apoio das das empresas  de LATICÍNIO, pois se não houver uma conscientização de todos, essas associações vão acabar, pois é uma fonte de renda de pequenos produtores.

Realmente, existem associações por existirem, estão juntas apenas para vender o leite com seus latões, caminhonetes, caminhões 3/4,com um ou mais tanque de expansão, sem controle no transporte, horário e qualidade; o resultado é negativo com a CCS,CBT, fora das normativas 62, hoje algumas delas já tem dificuldade para negociar o leite pois, uma grande parte das indústrias não os querem como fornecedores devido a baixa qualidade, porem existe associações com qualidade na sua matéria prima por isso eu acredito que o associativismo poderá mudar aqueles que queiram ficar na atividade.

Com a participação das indústrias, governo, sindicatos rurais e outras parcerias e iniciativa privadas, poderemos dar um grande passo .

A APROLEITE é um exemplo de eficiência e maturidade nas discussões e nas ações que pratica em prol do Associado e do setor;



Uma das ilhas de eficiência que temos no Brasil;



Parabéns Marcelo e equipe !!

É fundamental não confundir Cooperativa com Associação, embora não seja esta a razão principal do fracasso dos modelos de gestão, quando se trata do negócio Leite.

Incentivado pela FAEG a assumir responsabilidades, fundamos a associação há 10 anos. Entretanto apesar de constar na constituição federal o direito de associar, os laticínios não interessam que o produtor comercialize seus produtos em grupos e boicotam a compra, tentam jogar uns contra os outros, pagam mais o leite para improdutiva entregar fora da associação ou aceitam associações "pelegas" que funcionam como "laranjas" do Laticinio.

Não arrependo porque não é do meu feitio. Mas não repito a experiência.

O leite é uma "máfia" muito grande, negócio para poucos. Em Rio Verde /GO até a poderosa Comigo arrendou sua indústria e "passou" seus fornecedores.

Inspiramos no exemplo bem sucedido da associação de produtores de leite de palmito mas diferente de lá nos temos muito pouco leite.

Talvez tenha faltado em mim liderança ou habilidade de trabalhar em grupo, porque a maioria pensa em benefícios imediatos...

Gostaria de enviar um abraço ao Luis Einar e reforçar as palavras dele.

O associativismo é um grande sistema mas muito difícil ser justo para todos.

Obrigado.

Caríssimos da Equipe MilkPoint,



Lamentavelmente a asserção do Luis Einar é uma realidade na região onde se situa Miracema, no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Nossa cooperativa se dissolveu, numa sequência de outras dos municípios vizinhos, uma após outra, restando poucas delas e que agonizam também em decorrência das condutas descritas pelo Einar.



Sou um entusiasta do associativismo e tenho como ideal a união dos homens e mulheres empreendedores rurais, especialmente os proprietários de pequenas e médias propriedades rurais, desde que desprendidos e livres de veleidades e infensos às condutas comuns no individualismo inconsequente daqueles que, sem escrúpulos no exercício da gestão dos interesses da coletividade, se valem da confiança dos que os elegeram para se locupletarem e dilapidarem patrimônios construídos sempre com enormes dificuldades.



Talvez seja efeito da cultura do individualismo que prevalece aqui no Estado do Rio de Janeiro; tenho admiração pelos exemplos de cooperativismo de sucesso nos Estados da Região Sul do Brasil.



Parece que, por lá, em grande porção, o progresso do associativismo decorre de conceitos e valores cultivados por lideranças oriundas das várias colônias de origem europeia que por lá se instalaram e criaram raízes desde o início do século XX.



Não obstante, continuo acreditando que é possível nos unir e trabalharmos honestamente para superarmos as dificuldades e desafios que nos afrontam no dia-a-dia.



Saudações fraternas.

Marcelo

Boa Tarde

O produtor rural não é um ente muito adepto ao associativismo, parece uma tema meio atávico ao homem do campo.

Certamente temos excelentes exemplos de associativismo de sucesso, lá no sul principalmente.

Infelizmente não é a regra, e vejo que bons produtores estão descrentes há muito tempo com o sistema cooperativo, que virou em muitas localidades ou estados, sinônimo de fracassos, roubalheiras, cabides de emprego, nepotismo, ineficiência, de obter grana fácil pelo apelo social que uma representa, de perenização nos cargos e por aí vai.

Como eu gostaria de ver tudo isto sepultado e poder reconhecer qualidades em muitas cooperativas por este Brasilzão afora.

Hoje sou um total descrente no sistema, que está muito viciado tal qual a nossa política.

Estamos numa fase epidêmica, necessitamos medidas profiláticas urgentes.

Abraço