Artigo atinge marca histórica de 1.000 comentários e autor agradece

Sr. Guilherme,

Os comentários abaixo tem como objetivo apenas levar ao seu conhecimento as nossas decisões tomadas no passado (2011).

Após ler por diversas vezes todos os seus comentários e de outros, e também visitar algumas fazendas em regime de Free Stall, decidimos e iniciamos em 26/10/2011 a construção para 62 vacas.  A construção finalizou em 09/2012.

Em 21/09/2012 inauguramos o Free Stall com 55 vacas produzindo 662 litros de leite/dia (medição em 12/09/2012), hoje produzimos 1.164 litros/dia com 58 vacas (medição em 20/08/2013). Em 20/08/2013 das 58 vacas, avaliamos 45 que também estavam produzindo em 12/09/2012. Essas mesmas vacas (45) aumentaram 434 litros de leite no Free Stall (532 litros para 966).  Melhoramos o conforto, dieta, manejo e acompanhamento.

Temos como desafio para 2014, 1.500 litros de leite/dia com 62 vacas. O nosso sitio possui aproximadamente 40 hectares, 02 empregados fixos, 69 vacas, e 30 novilhas e bezerras. Em 2013/2014 planejamos plantar 34 hectares de milho para silagem (20 no verão e 14 na safrinha) e três hectares de cana.

Abraço,

Luiz Bomfim

Prezada Nagila Silva dal Poz da Silveira: A resposta que você necessita já foi dada no meu Artigo "Leite a Pasto e Confinamento de Gado Leiteiro: o que os técnicos nunca dizem", publicado aqui mesmo, no Milkpoint, com mais de 1022 participações, ao qual peço que você se reporte.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

prezado Guilherme





Muito interessante cada comentario sobre este assunto, afinal e depoimento de varios


sistemas de producao no brasil inteiro. Mas vc poderia me relatar custos do seu sistema de producao.





Amo vacas, mas preciso  ter  lucros na minha atividade





abraco

Prezado Luiz Bonfim Tavares: Faço minhas suas palavras, que complementam as assertivas que postei acima. Precisamos parar com a mania do mais fácil, do mais imediato, do menos trabalhoso. Tecnologia exige, paradoxalmente, muito trabalho para que se tenha menos trabalho e mais produtividade, que é o que realmente importa. Viver como no passado que você citou, em pequenos terrenos, é perecer de fome e de tristeza.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

Pietro,

Interessante os seus comentários, me fez lembrar dos meus avôs,  que só  iam na cidade somente para  comprar  SAL. Milho eles plantavam para fazer fubá, farinha para comer e tratar das vacas nas secas  misturado com SAL. Era grandes fazendas. No passado no Brasil, soja nem falava e nem comia. O Bom era mesmo um pedaço de toucinho do porco chamado caipira. Torresmo só servia o de barriga, porco confinado não existia. Galinha  e frango  eram  o  tal caipira, nada de confinados. Hoje comenta-se,  que boi que anda muito a carne fica dura, gostamos  mesmo é do tal BABY BIFE.  De onde veio tal tecnologia que mudaram os hábitos dos brasileiros. Será que não podemos mudar os hábitos dos animais, alias, dizem que somos animais inteligentes. Tudo ficou mais fácil, frango congelado, leite em saquinho (uht) , picanha maturada, boi confinado.  Pastos natural  (Capim Gordura, Colonião e outros) e as grandes fazendas não existem  mais.  A Tecnologia exige produtos mais baratos com menos espaços para produção, caso contrario temos que sacrificar a natureza. Será que as nossas  vacas, não querem comida na mesa (cocho),  dieta controlada, sombra, livre das chuvas e do sol, ar refrigerado , água fresca, inseminação para não machucar muito e serem mãe de grande filhas para produzirem mais?.  O ciclo do leite também é curto.

Prezado Pietro Carneiro: Como criar animais a pasto em regiões que o pasto não visceja (polígono das secas nordestino, regiões altas da Mantiqueira, alagadas, como no Pantanal)? Esta é a pergunta que nenhum defensor do sistema extensivo ainda respondeu. É muito bonita esta história de "boi verde", mas, nunca se deve esquecer que, até nas criações de gado de corte, há o confinamento, nas fases de terminação. Se confinar animais não desse lucro, não teríamos porcos confinados, frangos confinados e gado de leite e corte confinado. Os brasileiros, como você, têm a intenção do mais fácil, do mais simples, em detrimento do que realmente interessa: produção. Por isso, somos importadores de leite, por isso, somos do terceiro mundo. Analise as grandes produções nos Países desenvolvidos e verá que o confinamenrto é a receita utilizada em todos eles. Por que será? Além do mais, que mal existe em copiar as experiências que deram certo?


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

PIETRO CARNEIRO JUNIOR - O EQUIVOCO DA PECUARIA BRASILEIRA - EXISTE UM GRANDE EQUIVOCO NA PECUARIA DE LEITE BRASILEIRA, ALIAS EXISTE UM GRANDE EQUIVOCO NA PECUARIA BRASILEIRA EM GERAL, UM PAIS COM DIMENSOES  CONTINENTAL IMPORTANDO TECNOLOGIA DOS PAISES QUE NAO TEM ESPACO PARA PRODUZIR, COM INVERNOS RIGOROSOS, SEM PASTAGENS, CUJOS ANIMAIS TEM QUE VIVER ESTABULADO.  E DA PROPRIA GENETICA DO GADO SE ALIMENTAR CAMINHANDO, PROCURANDO SEU PROPRIO ALIMENTO. NOSSA PECUARIA LEITEIRA E DE CORTE TEM QUE SER DESENVOLVIDA A PASTO, O DESAFIO TEM QUE SER EM CIMA DA MAIOR PRODUTIVIDADE A PASTO QUE E O ALIMENTO DE RUMINANTES. SOJA, MILHO E OUTROS GRAOS NAO SAO ALIMENTOS PARA ANIMAIS, SAO ALIMENTOS HUMANOS, E EM FUNCAO DO SEU ALTO VALOR E SUAS VARIACOES DE PRECO NO MERCADO INTERNACIONAL SO DEVEM SER DISPONIBILIZADOS PARA ANIMAIS DE GRANDE CONVERSAO ALIMENTAR DE CICLO CURTO. O QUE O BRASIL DEVERIA ESTAR FAZENDO ERA EXPORTANDO TECNOLOGIA DE ANIMAIS ALIMENTADOS A PASTO COM GRAMINEAS DE ALTO TEOR PROTEICO OU SEJA PRODUZIR LEITE E CARNE MAIS BARATO DO QUE O RESTANTE DO MUNDO. PIETRO CARNEIRO