Argentina realizará leilões lácteos pela internet

A partir de agosto, a Argentina será o segundo país do mundo, depois da Nova Zelândia, a leiloar, via internet, sua produção de leite. Essa é uma das propostas do Governo argentino para enfrentar a alta na produção e gerar uma política de longo prazo.

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A partir de agosto, a Argentina será o segundo país do mundo, depois da Nova Zelândia, a leiloar, via internet, sua produção de leite. Essa é uma das propostas do Governo argentino para enfrentar a alta na produção e gerar uma política de longo prazo.

O Governo argentino, junto com um grupo de industriais e produtores leiteiros de diferentes bacias leiteiras do país, está organizando o que será o primeiro remate internacional de leite em pó com o objetivo de desenvolver uma política de longo prazo que enfrente o atual aumento na produção e incentive os integrantes do setor.

"Atualmente, isso só é feito pela cooperativa Fonterra da Nova Zelândia, que é a que marca os preços do leite em pó do mundo", disse o presidente da Sociedade Rural de Morteros ao Comércio Justiça, Ider Peretti. "Em agosto, estamos realizando o primeiro remate que (a partir daí) será mensal. A ideia é começar com leite em pó, ao qual vamos agregar soro e, depois, queijos duros para exportação. Com essas rodadas de negócios e junto com a Fonterra, o setor leiteiro argentino marcará os preços internacionais".

De acordo com Peretti, a iniciativa surgiu depois que os produtores advertiram sobre um aumento de 13% na produção com relação ao ano passado.

Por outro lado, a Fonterra é o principal exportador mundial e responsável por mais de um terço da comercialização internacional de produtos lácteos. "Quando se fala que subiu ou baixou o preço internacional do leite em pó é porque se modificou a partir dos remates quinzenais organizados pela Fonterra. Convidamos a todas as indústrias argentinas a participar e, assim como na Nova Zelândia, a todos os argentinos a acompanhar, via internet, o remate onde poderá ser visto que a indústria oferece sua produção, quanto vale o leite de cada empresa e quem compra".

Ele indicou também que esse plano "favorecerá as indústrias e também os produtores. Além disso, com os remates internacionais, os grupos de produtores podem se associar entre si, secar seu leite e rematar o produto eles mesmos".

As informações são do site Lechería Latina, extraído do www.comercioyjusticia.com.ar, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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