Argentina pode ter leite cotado na Bolsa de Rosário

A Bolsa de Comércio de Rosário - similar a BM&FBovespa -, na Argentina, analisa a possibilidade de constituir o primeiro mercado lácteo do país onde será comercializado leite que as propriedades vendem à indústria, segundo informou o presidente da entidade, Cristián Amuchástegui. "Já estamos trabalhando fortemente no projeto. A ideia é ter um mercado transparente e com muito volume, que sirva de referência para a cadeia".

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A Bolsa de Comércio de Rosário - similar a BM&FBovespa -, na Argentina, analisa a possibilidade de constituir o primeiro mercado lácteo do país onde será comercializado leite que as propriedades vendem à indústria, segundo informou o presidente da entidade, Cristián Amuchástegui. "Já estamos trabalhando fortemente no projeto. A ideia é ter um mercado transparente e com muito volume, que sirva de referência para a cadeia".

Ele disse que se a análise de viabilidade der positiva, o projeto será levado adiante. "Minha ideia é que esse ano décimos por fazer ou não".

Quando questionado sobre qual produto seria comercializado no mercado, Amuchástegui disse que ainda estão estudando, mas que seria o leite que o produtor vende à indústria. "A importância é que isso daria transparência à comercialização e geraria um preço de referência para todo o setor, duas importantes demandas que a cadeia possui. Também temos uma rede de laboratórios que poderia, como no caso dos grãos, realizar análises independentes da qualidade do leite que chega às usinas, com o impacto nos preços de comercialização".

Quando questionado se a bolsa seria semelhante à RosGan, mercado pecuário da Bolsa de Rosário, ele disse que estão estudando ainda. "Porém, é um modelo a ser seguido. Também é importante ter como guia o caminho que percorremos, primeiro juntando demanda e oferta em um mercado spot, depois criando um índice de preços que seja de referência e, finalmente, avançando em um mercado de futuros".

Ele disse que uma diferença com os mercados de grãos e gado que já tem a Bolsa é que o leite não tem intermediários na comercialização, o que pode facilitar a criação do mercado. "Nesse caso, é muito forte o apoio do setor produtivo e há interesse também de algumas indústrias processadoras. A princípio, parecia que as indústrias não queriam, mas hoje estão convencidos de que sim, porque irá desenvolver o mercado, um índice e, depois, um mercado de futuro".

Diferentemente do RosGan, o leite seria o produto base para a indústria. "Como a indústria tem que abastecer o mercado interno e despachar ao exterior, poderia cobrir de antemão suas necessidades de abastecimento, operando em um mercado de futuros".

Ele disse que as entidades setoriais estão em permanente contato com o Governo. "O governo de Santa Fé, através de seu Ministério da Produção, está fazendo esforços importantes para aumentar a transparência da comercialização, publicando os preços que se comercializam na província e apoiando a criação de laboratórios independentes de análises de qualidade do leite que chega às usinas".

As informações são do Punto Biz, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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