Argentina: exportações de soro e proteínas do soro crescem

As exportações argentinas de derivados lácteos de janeiro a julho de 2011 foram de 63.402 toneladas, um volume 41% superior ao registrado no mesmo período de 2010, segundo dados publicados pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

Boa parte desse desempenho se fundamenta no crescimento das vendas externas de soro do leite e produtos derivados. As exportações de soro do leite de janeiro a julho de 2011 foram de 14.992 toneladas contra 7.689 toneladas no mesmo período de 2010 (+95%), enquanto as vendas de proteínas do soro do leite foram de 9.940 toneladas contra 6.858 toneladas de janeiro a julho de 2010 (+45%).

As vendas externas de soro de queijo no período foram de 8.255 toneladas contra 1.748 toneladas (+372%), enquanto as vendas de caseína foram de 4.273 toneladas contra 2.799 toneladas (+52%). Por outro lado, as vendas de proteínas lácteas foram de 4.546 toneladas contra 5.382 toneladas (-15%).

Os principais mercados de exportação desses produtos são Brasil, que de janeiro a julho desse ano comprou 9.620 toneladas de soro do leite, soro de queijo, proteínas do soro e proteínas lácteas; Japão (5.646 toneladas); China (5.268 toneladas) e Chile (1.631 toneladas).

Nos primeiros sete meses de 2011, a Argentina exportou 2.625 toneladas de proteínas do soro do leite para a Indonésia, 2.056 toneladas de soro do leite para o Vietnã, 2.793 toneladas de caseína para os Estados Unidos e 1.480 toneladas de caseína para o Canadá.

De janeiro a julho de 2011, as exportações argentinas de leites (fundamentalmente, leite em pó integral) foram de 124.671 toneladas (+60% que no mesmo período de 2010), enquanto que a de queijos foi de 30.265 toneladas (+27%).

Em todo o ano de 2010, as exportações totais de leite da Argentina foram de 171.866 toneladas, as de derivados lácteos foram de 83.559 toneladas e as de queijos foram de 48.537 toneladas.

Atualmente, as exportações de queijos duros não passam por um bom momento: algumas empresas argentinas que realizaram no começo do ano contratos de vendas com clientes externos -especialmente brasileiros - agora precisam cumprir com os compromissos assumidos, apesar de no mercado interno o valor do produto estar superior ao obtido por outros países. A reportagem é do Infocampo.