Em maio, as exportações argentinas de produtos lácteos foram de 15,9 mil toneladas - o valor mais baixo desde setembro de 2007 - em razão da menor oferta de leite disponível no mercado local. Entre fevereiro e novembro de 2007, o governo argentino estabeleceu uma retenção (denominada de "preço de corte") às vendas externas de leite em pó, que inviabilizou as exportações do principal produto lácteo de exportação do país, ocasionando redução das mesmas.
Outros fatores que geraram queda das exportações no acumulado desse ano foram as altas temperaturas e a enorme variabilidade climática registradas entre dezembro de 2009 e começo desse ano. Tais fatos geraram em boa parte dos rebanhos leiteiros argentinos situações de estresse climático, repercutindo de maneira negativa nas produções individuais.
Nos primeiros cinco meses de 2010, a recepção de leite nas principais indústrias lácteas da Argentina foi de 2,36 bilhões de litros, 8,3% a menos do que no mesmo período de 2009, segundo dados de um levantamento realizado pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MAGyP). Embora em maio tenha sido observada certa recuperação, os níveis ainda seguem menores com relação aos volumes esperados inicialmente pela indústria. Em maio, a captação de leite na Argentina foi de 502,3 milhões de litros contra 504,8 milhões no mesmo mês de 2009 (queda de 0,5%).
Ao analisar as exportações por categorias de lácteos, segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), observa-se que a maior queda foi registrada no leite, principalmente no leite em pó integral, com envios em maio de 7,6 mil toneladas contra 14,8 mil e 13,2 mil toneladas nos mesmos meses de 2009 e 2008, respectivamente. As exportações de queijos apresentaram queda de 42,9% frente a maio de 2009, ficando em 2,6 mil toneladas, e as de derivados lácteos caíram 32% (6,1 mil toneladas em maio desse ano contra 9 mil em maio de 2009).
Nos primeiros cinco meses de 2010, as exportações de leite foram de 56,4 mil toneladas (28% menor em relação ao mesmo período no ano anterior). Os principais compradores foram: Brasil, com 14,3 mil toneladas; Venezuela, com 13,1 mil toneladas; e Argélia, com 8,4 mil toneladas.
No caso das exportações de queijo, de janeiro a maio de 2010, as mesmas foram de 15,5 mil toneladas (-10%) e as de derivados lácteos foram de 27 mil toneladas (-17%) se comparadas ao mesmo período de 2009. Os principais mercados para derivados lácteos nesse período foram: Brasil, com 3,5 mil toneladas de soro de leite e 1,6 mil toneladas de proteínas do soro de leite; Chile, com 1,4 mil toneladas de doce de leite; Estados Unidos, com 1,4 mil toneladas de caseína; e Indonésia, com 1,3 mil toneladas de proteínas do soro de leite.
As informações são do Infocampo, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Argentina: exportação recua em razão de oferta escassa
Em maio, as exportações argentinas de produtos lácteos foram de 15,9 mil toneladas - o valor mais baixo desde setembro de 2007 - em razão da menor oferta de leite disponível no mercado local. Entre fevereiro e novembro de 2007, o governo argentino estabeleceu uma retenção (denominada de "preço de corte") às vendas externas de leite em pó, que inviabilizou as exportações do principal produto lácteo de exportação do país, ocasionando redução das mesmas. Outros fatores que geraram queda das exportações no acumulado desse ano foram as altas temperaturas e a enorme variabilidade climática registradas entre dezembro de 2009 e começo desse ano.
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MARCOS FERNANDES QUEIROZ
CACHOEIRA PAULISTA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2010
Só aqui no Brasil é que está sobrando leite mesmo! É só aqui que acontece essas sacanagens!
Greve nacional dos produtores por 3 dias já!
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