ARG: La Serenísima avalia renegociação de sua dívida

Depois de ter retirado momentaneamente sua empresa da venda, Pascual Mastellone, dono da companhia de lácteos argentina La Serenísima, espera fechar no máximo até março do próximo ano a reestruturação da dívida da companhia. A firma, que lançou obrigações negociáveis na Bolsa de Nova York, possui um passivo de quase US$ 230 milhões, cuja renegociação está realizando com o apoio do Merrill Lynch como assessor financeiro.

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Depois de ter retirado momentaneamente sua empresa da venda, Pascual Mastellone, dono da companhia de lácteos argentina La Serenísima, espera fechar no máximo até março do próximo ano a reestruturação da dívida da companhia. A firma, que lançou obrigações negociáveis na Bolsa de Nova York, possui um passivo de quase US$ 230 milhões, cuja renegociação está realizando com o apoio do Merrill Lynch como assessor financeiro. Paralelamente, concretizada a reprogramação, a Mastellone colocará em marcha uma etapa de "maior profissionalização" da companhia, com o fim de que, se decidir se afastar da chefia, a empresa seja administrada totalmente por um corpo executivo não familiar.

Segundo comentou uma fonte próxima à companhia, mais do que a quitação da dívida, a companhia buscará um maior prazo de pagamento e taxas mais baixas. Espera-se que tudo isso fique pronto para março e estão buscando prazos entre cinco e dez anos mais. A empresa, que semestralmente paga cerca de US$ 12 milhões, teria um vencimento importante em 2012. Outro objetivo que a firma tem é conseguir taxas mais baixas do que os 11/12% atuais.

Essas novidades sobre a La Serenísima foram divulgadas em momentos em que voltaram a circular rumores sobre uma possível venda. Em junho, foi divulgado que a companhia estava negociando com a multinacional francesa Danone, com a qual a empresa argentina fez uma joint venture em 1996 para a distribuição de vários produtos. No entanto, após confirmar algumas negociações, a Mastellone retirou a empresa da venda.

O próprio Mastellone definiu outro plano para quando terminar a renegociação da dívida. "Chegou a um acordo com seus irmãos, José e Vittorio, que a empresa, após a reestruturação, entrará em um ciclo de maior profissionalização, passando a ser administrada por profissionais ao invés de ser administrada pela família", comentou uma fonte. Isso indica que a empresa não será vendida. Seu modelo seria o da firma Molinos Río de la Plata, da família Perez Companc, comandada por executivos.

A reportagem é do La Nación, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
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