Analistas duvidam do crescimento em lácteos da Rússia

Uma importante empresa analista do mercado de queijos levantou dúvidas sobre o potencial da Rússia e citou África, Oriente Médio e América Latia como regiões que devem ser observadas nos próximos anos. Após o anúncio da <b>PepsiCo sobre a aquisição da Wimm-Bill-Dann</b>, foram feitas muitas previsões sobre o crescimento do mercado lácteo russo. Porém, a firma de pesquisa, Proteus Insight, disse que a Rússia pode não ser a "terra prometida" como muitos preveem.

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Uma importante empresa analista do mercado de queijos levantou dúvidas sobre o potencial da Rússia e citou África, Oriente Médio e América Latia como regiões que devem ser observadas nos próximos anos. Após o anúncio da PepsiCo sobre a aquisição da Wimm-Bill-Dann, foram feitas muitas previsões sobre o crescimento do mercado lácteo russo. Existem poucas dúvidas de que o mercado tem um bom registro recente - expandiu-se em cerca de 22% em 2007/08, de acordo com o Euromonitor.

Porém, a firma de pesquisa analista do mercado de queijos, Proteus Insight, disse que a Rússia pode não ser a "terra prometida" como muitos preveem. A Rússia e o Leste Europeu têm tido desempenho nulo nas importações de queijos da Europa Ocidental nos últimos tempos, mas ambas as regiões foram bastante afetadas pela recessão global.

Mesmo que a recessão tenha terminado, a análise não está convencida das previsões de crescimento de longo prazo na Rússia por razões demográficas. A população russa tem caído desde o final do comunismo e alguns analistas sugerem que o declínio poderá continuar por muitos anos. Um recente relatório das Nações Unidas indicou que o país poderá perder outros 11 milhões até 2025 com relação ao seu nível atual, de cerca de 141,9 milhões.

Com o menor número de consumidores sendo um importante fator quando se considera o crescimento potencial em um mercado de alimentos, o analista da Proteus disse que o tamanho da população poderá ser um obstáculo para o crescimento para empresas, como a PepsiCo na Rússia.

Além da Rússia, a Ásia é outro destino muito citado para as companhias alimentícias, mas no caso dos queijos, esse não é realmente o caso. O queijo é um produto novo na Ásia e não parece se adaptar bem ao gosto do paladar local. Apesar disso, algum crescimento é esperado de um nicho emergente para queijos cremosos e processados e a demanda de uma comunidade em expansão de ocidentais que vivem na região.

Mercados emergentes de queijos muito mais significantes são África do Norte, Oriente Médio e América do Sul. Queijos brancos ralados dominam os mercados da África do Norte e do Oriente Médio, apesar de os queijos processados estarem crescendo a uma taxa mais rápida e alguns queijos tradicionais estarem ganhando alguma visibilidade.

Na América do Sul, o porta-voz da Proteus disse que a Argentina está surgindo como uma potência global de lácteos e o Brasil também tem bastante potencial, apesar de não ser um país grande consumidor de queijos.

Para o futuro, ele disse que a África é o mercado para se mirar, à medida que as grandes cidades buscam se desenvolver nos próximos anos, trazendo com elas uma maior demanda por alimentos processados. Além disso, o continente não tem problemas de aceitação de mercado que estão restringindo as vendas de queijos na Ásia.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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