Americanos pedem redução de incentivos ao etanol

Um novo relatório elaborado pelo Escritório de Contabilidade do Governo dos Estados Unidos (Government Accountability Office - GAO) recomenda que a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA) considere revisar ou remover gradativamente os incentivos fiscais para a mistura de etanol feito à base de milho com gasolina porque a indústria doméstica de etanol "amadureceu" e pode não ser necessário o incentivo para aumentar a produção.

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Um novo relatório elaborado pelo Escritório de Contabilidade do Governo dos Estados Unidos (Government Accountability Office - GAO) recomenda que a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA) considere revisar ou remover gradativamente os incentivos fiscais para a mistura de etanol feito à base de milho com gasolina porque a indústria doméstica de etanol "amadureceu" e pode não ser necessário o incentivo para aumentar a produção.

Sem um aumento significante nos preços do petróleo bruto, o imposto federal de 45 centavos por galão não deverá estimular o consumo de etanol a um nível que exceda o do Padrão de Combustível Renovável desse ano, disse o relatório.

O relatório do GAO foi encomendado pelas senadoras Barbara Boxer e Susan Collins para examinar efeitos potenciais da maior produção de biocombustíveis.

A Associação de Combustíveis Renováveis (Renewable Fuels Association - RFA) disse que o GAO falhou em fornecer uma comparação com os subsídios fornecidos aos produtores de combustíveis fósseis, citando pesquisas indicando que esses recebem três vezes a quantidade de incentivos fiscais.

"O incentivo fiscal tem sido um instrumento para ajudar a construir uma indústria de combustíveis renováveis nesse país", disse a RFA. "Esses devem continuar. Enquanto as companhias de petróleo e combustíveis fósseis que dominam o mercado de energia continuam recebendo tratamento fiscal preferencial e subsídios ocultos, são necessários incentivos para desenvolver alternativas renováveis como o etanol".

O relatório do GAO pode ser acessado no link: http://www.gao.gov/new.items/d09446.pdf.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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