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Alimentos lácteos e prevenção de câncer

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/02/2008

18 MIN DE LEITURA

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O câncer é a segunda causa mais comum de morte nos Estados Unidos, excedido apenas por doenças cardíacas (1). Durante várias décadas, evidências científicas consideráveis vêm sendo acumuladas, indicando que modificações no estilo de vida, incluindo a dieta, podem ter um importante efeito nos riscos de cânceres específicos (1-3). Dentre os estudos já realizados, vários analisaram o papel dos alimentos lácteos e dos nutrientes dos lácteos, como cálcio, ácido linoléico conjugado (CLA), esfingolipídios, proteínas do leite e seus peptídeos, na prevenção do câncer (3).

Este trabalho é baseado em uma revisão feita pelo National Dairy Council (NDC) dos Estados Unidos sobre essas pesquisas relacionando consumo de lácteos e prevenção de câncer de cólon, próstata e mama.

Câncer de cólon ou cólon-retal

Uma variedade de estudos investigou o papel protetor dos alimentos lácteos e de seus nutrientes contra o câncer cólon-retal, o terceiro tipo mais comum de câncer em homens e mulheres (1-3). Em estudos experimentais feitos com animais e in vitro, o cálcio e/ou a vitamina D mostraram reduzir os marcadores de aumento do risco de câncer de cólon (isto é, a hiperproliferação de células epiteliais do cólon) de tumores induzidos por carcinógenos (3).

Estes tipos de estudos também sugeriram mecanismos plausíveis como a capacidade do cálcio dietético se ligar e inativar substâncias carcinogênicas como sais biliares secundários e ácidos graxos livres no lúmen do intestino (3).

As descobertas de estudos epidemiológicos em geral suportam o efeito protetor do cálcio, da vitamina D e dos produtos lácteos contra o câncer de cólon ou cólon-retal (2-11). Quando pesquisadores examinaram associações entre a ingestão de cálcio e vitamina D presentes nos alimentos e suplementos dietéticos e o risco de câncer cólon-retal em uma população multi-étnica de mais de 85 mil homens e 105 mil mulheres que viviam no Havaí e em Los Angeles, Califórnia, encontraram que cálcio, vitamina D e produtos lácteos estavam associados com menor risco de câncer cólon-retal (4).

A parcela populacional de maior de ingestão total de cálcio (>611 mg/1000 kcal/dia) foi associada com uma redução de 20% nos riscos de câncer cólon-retal em homens e de 36% em mulheres. Um menor risco de câncer cólon-retal foi mostrado para a ingestão total de vitamina D (dieta e suplementos) em homens, mas não em mulheres. Um efeito protetor dos alimentos lácteos, fonte rica em cálcio e vitamina D (nos EUA o leite é enriquecido com essa vitamina), foi observado em homens e mulheres (4).

O cálcio sozinho (9) ou combinado com vitamina D (10) mostrou estar inversamente associado com o câncer cólon-retal e pólipos deste câncer. Com relação à vitamina D, os resultados de meta-análise de cinco estudos explorando os níveis séricos de vitamina D e os riscos de câncer cólon-retal mostraram que os maiores níveis de vitamina D foram associados com uma redução de 50% nos riscos de câncer cólon-retal (11). Os pesquisadores recomendaram uma ingestão diária de vitamina D3 de 1000 a 2000 U.I. por dia para reduzir a incidência de câncer cólon-retal (três porções de leite fortificado com vitamina D fornecem 300 U.I.) (11).

Vários estudos clínicos com humanos apóiam o efeito protetor do cálcio, vitamina D e/ou produtos lácteos nos marcadores do câncer de cólon ou no câncer de cólon per se (3,12-16). Em um estudo aleatório controlado, duplo cego, de 70 pacientes com história de desenvolvimento de pólipos ou crescimentos não-cancerosos no cólon, o risco de câncer de cólon foi reduzido naqueles que aumentaram suas ingestões de alimentos que são fontes de cálcio (isto é, aumentando sua ingestão de cálcio para até 1500 mg de cálcio por dia), especialmente os alimentos lácteos com baixo teor de gordura (12).

Em um estudo clínico aleatório, cruzado, de acompanhamento, onde os efeitos dos suplementos de cálcio foram comparados com os dos alimentos lácteos com baixo teor de gordura em 40 adultos com risco de câncer de cólon, tanto o cálcio do suplemento como o dos alimentos lácteos reduziu os índices de proliferação de celular epiteliais de um alto padrão de risco para um padrão menor (13). Mudanças no tecido de adenoma em pacientes recebendo suplementos de cálcio e vitamina D podem ter reduzido a formação de pólipos (14).

Um estudo clínico grande, cego, controlado por placebo, envolvendo 930 adultos com uma história de adenomas cólon-retal mostrou que o aumento na ingestão de cálcio em 1200 mg/dia reduziu a incidência de pólipos recorrentes de adenoma em 19% e o número total de tumores em 24% em menos de um ano (15). Um estudo de acompanhamento mostrou que este efeito benéfico persistiu por até cinco anos após a descontinuidade dos suplementos de cálcio (16). A maior ingestão de cálcio parece ser mais protetora contra os adenomas avançados cólon-retal, que são fortemente associados com o câncer cólon-retal (17).

Apesar das descobertas de estudos epidemiológicos geralmente apoiarem a hipótese do efeito protetor do cálcio, vitamina D e alimentos lácteos nos riscos de câncer cólon-retal, algumas inconsistências ocorrem (2,18-20). Alguns estudos em grandes populações mostraram valores limiares de 1000 a 1400 mg de cálcio, acima da qual a ingestão de cálcio não confere benefícios adicionais nos riscos de câncer cólon-retal (5,6,20). Outros fatores como obediência das pessoas ao regime do estudo, duração do estudo, fatores dietéticos que podem confundir os resultados e medidas imprecisas da ingestão dietética em estudos com grandes populações podem influenciar as descobertas.

O segundo Relatório Especialista do Instituto Americano de Pesquisa sobre o Câncer (American Institute for Cancer Research - AICR) e do Fundo Mundial de Pesquisa de Câncer (World Cancer Research Fund - WCRF) (2) concluiu que "o leite provavelmente protege contra o câncer cólon-retal". Esta conclusão é baseada em evidências razoavelmente consistentes de estudos de coorte suportados pela forte evidência de estudos de cálcio dietético e evidências para mecanismos plausíveis (2).

Mais suporte para um efeito protetor do leite e do cálcio contra o câncer cólon-retal foi fornecido pelas descobertas de uma meta-análise de mais de 26 mil casos de câncer cólon-retal de 60 estudos epidemiológicos (21). A maior ingestão de leite reduziu os riscos de câncer de cólon em 22%, enquanto houve pouco efeito no risco de câncer retal. Comparando, das ingestões menores para as maiores de cálcio reduziram os riscos de câncer de cólon e retal em aproximadamente 25% a 45%.

Baseado neste estudo recente, pesquisadores sugeriram que a Pirâmide Alimentar Dietética do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o planejamento alimentar DASH (Medidas Dietéticas para Parar com a Hipertensão) ou o padrão dietético Mediterrâneo podem reduzir os riscos de pólipos cólon-retal (22). As ingestões recomendadas de alimentos lácteos para esses planos são as seguintes: pelo menos três porções para o Guia do USDA, pelo menos duas porções para a dieta DASH e menos de 1,6 porções para o padrão de dieta do Mediterrâneo.

Câncer de mama

O câncer nos seios é o câncer mais comum diagnosticado entre as mulheres dos EUA e o segundo, atrás somente do de pulmão, como causa de morte entre mulheres (1). Apesar de dados experimentais de animais indicarem que componentes dos alimentos lácteos podem reduzir o câncer de mama, estudos epidemiológicos tiveram resultados inconsistentes (2,3,23-25).

Uma revisão de 46 estudos de caso-controle e de coorte e de nove estudos de caso-controle não mostrou associação consistente entre a alta ingestão de produtos lácteos integrais ou estratificados de acordo com alimentos de alto teor de gordura ou baixo teor de gordura, e o risco de câncer de mama (23). Uma revisão de estudos prospectivos não encontrou associações consistentes ou estatisticamente significantes entre vários fatores dietéticos, incluindo o consumo de lácteos e vitamina D, no câncer de mama, com exceção da ingestão de álcool, sobrepeso e ganho de peso (25).

Alguns estudos sugeriram que o consumo de alimentos lácteos ou cálcio podem realmente proteger contra o câncer de mama (26,27). Pesquisadores da Sociedade Americana de Câncer descobriram que as maiores ingestões de cálcio dietético e de alimentos lácteos com baixo teor de gordura foram associadas com um risco moderadamente menor de desenvolvimento de câncer de mama em um estudo prospectivo com mais de 68,5 mil mulheres na pós-menopausa (26). Neste estudo, as mulheres que consumiram mais de 1250 mg de cálcio dietético por dia tiveram um risco 20% menor de câncer de mama na pós-menopausa do que aquelas que consumiram menos de 500 mg/dia (26).

Além disso, o consumo de pelo menos duas porções de alimentos lácteos diariamente foi associado com um risco 19% menor de câncer de mama comparado com meia porção ou menos.

O efeito benéfico do cálcio e da vitamina D, ou dos produtos lácteos, no risco de câncer de mama parece ser maior para mulheres antes da menopausa do que depois (28-30) e mais protetor contra tumores agressivos e avançados (29). O cálcio e a vitamina D, sejam independentes ou combinados, podem reduzir os riscos de câncer de mama, pelo menos entre mulheres antes da menopausa, por seus efeitos na densidade mamográfica dos seios, um forte fator de risco para o câncer de mama (31,32).

Uma análise de estudos observacionais concluiu que a ingestão de 2000 U.I de vitamina D3 (isto é, o atual nível máximo tolerável) e a exposição muito moderada à luz do sol (cerca de 12 minutos por dia) pode aumentar a vitamina D do sangue para um nível associado com uma redução de 50% na incidência de câncer de mama (33). Apesar de a vitamina D dietética poder modestamente reduzir o risco de câncer de mama, a heterogeneidade nas descobertas levanta muitas questões relacionadas à fonte dietética de vitamina D, status da menopausa e momento do status de vitamina D antes que a relação seja bem entendida (34).

O relatório do WCRF/AICR indica que não podem ser tiradas conclusões sobre o papel do leite, produtos lácteos e nutrientes dos lácteos, como cálcio e vitamina D, no risco de câncer de mama (tanto antes como depois da menopausa) (2). Estudos de coorte e experimentos clínicos são necessários para confirmar os potenciais efeitos protetores dos alimentos lácteos e seus nutrientes no câncer de mama (27).

Câncer de próstata

O câncer de próstata é o câncer mais comumente diagnosticado e a segunda (depois do câncer de pulmão) causa de morte por câncer em homens (1). Resultados de estudos epidemiológicos sobre alimentos lácteos e seus nutrientes e o câncer de próstata são inconsistentes, com estudos mostrando efeitos positivos (35-39) ou não (40-44). O Estudo de Coorte Multi-étnico, um estudo prospectivo de oito anos ou mais com 82 mil homens, não mostrou associação entre consumo de cálcio e vitamina D e os riscos de câncer total ou avançado (43). Similarmente, um estudo prospectivo de seis anos com mais de 290 mil homens (National Institutes of Health-American Association of Retired Persons Diet and Health Study) não mostrou associações entre ingestão de cálcio e câncer de próstata total e não-avançado (44). Ambos os estudos mostraram uma fraca associação positiva entre o leite sem gordura e o câncer de próstata.

As descobertas inconsistentes relacionadas aos lácteos, nutrientes lácteos e câncer de próstata podem ser explicadas por se agrupar todos os cânceres de próstata (avançados e não avançados) juntos e por outras variáveis, como o nível de cálcio ou a ingestão de lácteos. A associação inversa entre ingestão de cálcio/alimentos lácteos e câncer de próstata parece diferir de acordo com a agressividade do tumor, com uma associação mais forte observada para tumores avançados ou agressivos (44-46). Além disso, um maior risco de câncer de próstata está associado com ingestões de cálcio (>1500 mg/dia) excedendo as recomendações dietéticas atuais (45,47-49).

Um mecanismo proposto para explicar a associação entre alta ingestão dietética de cálcio e câncer de próstata é que o cálcio da dieta suprime a produção de 1,25-dihidroxivitamina D (calcitriol) a partir de 25-dihidroxivitamina D, o que pode aumentar a proliferação celular na próstata (50). Entretanto, as descobertas de outros estudos epidemiológicos sobre a vitamina D e o câncer de próstata são inconsistentes (51). A vitamina D pode ser mais protetora contra câncer de próstata agressivo (estágio avançado) do que contra os não agressivos. Além disso, o nível ótimo de vitamina D para conferir proteção contra o câncer de próstata é desconhecido (51).

Baseado em estudos epidemiológicos, o relatório do WCRF/AICR concluiu que dietas contendo 1500 mg de cálcio ou mais (isto é, níveis maiores do que a recomendação diária de 1200 mg de cálcio por dia para homens com 51 anos ou mais) são uma causa "provável" de câncer de próstata e existe somente uma associação "limitada/sugestiva" entre o consumo de alimentos lácteos e o maior risco de câncer de próstata (2). Os pesquisadores do relatório pediram mais pesquisas relacionando cálcio e/ou outros alimentos lácteos e o câncer de próstata (2).

Outros pesquisadores alertaram contra a promoção do consumo ou do não consumo de lácteos para se proteger contra o câncer de próstata até que conclusões mais firmes possam ser tiradas (46). Dados de vários estudos epidemiológicos publicados após a análise do WCRF/AICR falharam em apoiar a hipótese de que o cálcio e os produtos lácteos aumentam os riscos de câncer de próstata (43,44,46).

Em um estudo clínico aleatório, a incidência de câncer de próstata não aumentou e um leve decréscimo não significante no risco de câncer de próstata foram encontrados com suplementação de cálcio (52). Neste estudo, 672 homens consumindo uma ingestão inicial dietética de cálcio de aproximadamente 900 mg/dia foram aleatoriamente divididos para receber ou 1200 mg de cálcio ou um placebo diariamente por quatro anos e foram subsequentemente acompanhados por 12 anos para o desenvolvimento de câncer de próstata (52).

Componentes dos alimentos lácteos e o risco de câncer

Como mencionado acima, componentes dos alimentos lácteos como cálcio e vitamina D podem ter um efeito protetor contra cânceres específicos. É interessante notar que a melhora no status de cálcio e vitamina D mostraram reduzir os riscos de todos os cânceres, de acordo com um estudo de quatro anos, duplo cego, aleatório, controlado com placebo, entre 1,179 mil mulheres na pós-menopausa (53).

Uma recente conferência sobre vitamina D e câncer apresentou evidências de um mecanismo biológico para um papel da vitamina D na prevenção de câncer de cólon, mama e próstata (54). Estudos epidemiológicos prospectivos sugerem que o status adequado de vitamina D está associado com uma menor risco de câncer cólon-retal, mas as descobertas relacionadas à mortalidade total por câncer são inconsistentes (55,56).

Outros componentes nos alimentos lácteos, incluindo CLA, ácido butírico, esfingolipídios, proteína e seus peptídeos e probióticos, podem contribuir para o efeito protetor observado dos alimentos lácteos contra o câncer (3,24,57-58). Vários estudos, principalmente in vitro e experimentais com animais, mostraram que o CLA tem um efeito anti-carcinogênico em vários locais, incluindo glândula mamária, cólon, próstata e pele (59). Leite, manteiga, iogurte e queijos contêm quantidades consideráveis de CLA (60).

Além disso, 90% do CLA dos alimentos lácteos são biologicamente isômeros ativos (60). Como o CLA é um componente da gordura, os alimentos lácteos ricos em gordura, como leite integral, queijos e manteiga têm mais CLA do que os desnatados (60). A gordura do leite também contém ácido butírico, que mostrou inibir o câncer em estudos in vitro e experimentais com animais (24,57,58).

O leite e os produtos lácteos são fontes muito boas de esfingolipídios, um grupo complexo de lipídios com atividade biológica (61). Os esfingolipídios estão presentes principalmente nas membranas das células ao invés das gotas de gordura. Desta forma, não existe correlação entre o teor de gordura dos lácteos e seu teor de esfingolipídio. Apesar de não haver pesquisas com humanos, as descobertas de estudos experimentais animais e in vitro sugerem que os esfingolipídios são potenciais ingredientes anti-carcinogênicos (61).

Certas proteínas do leite e seus peptídeos foram propostas como tendo efeitos anti-carcinogênicos (62). Além disso, probióticos (microrganismos vivos que conferem benefícios à saúde) como bactérias produtoras de ácido lático em produtos lácteos fermentados ou contendo culturas (por exemplo, iogurtes) podem reduzir os riscos de alguns cânceres, como o de cólon ou o de mama (63,64).

Conclusão

Apesar das descobertas científicas emergentes que suportam o potencial papel protetor do leite e de seus nutrientes como cálcio e vitamina D no câncer cólon-retal, as descobertas relacionadas ao câncer de mama e de próstata não são claras.

As atuais diretrizes para prevenir o câncer recomendam ter e manter um peso corpóreo saudável, ser fisicamente ativo, consumir uma dieta saudável com ênfase em alimentos de origem vegetal e limitar o consumo de alimentos densos em energia e bebidas alcoólicas (2,65). Os guias dietéticos para prevenir câncer não restringem a ingestão de lácteos. Ao contrário, os alimentos lácteos são reconhecidos como importantes fontes de nutrientes como cálcio e vitamina D, que podem ter efeitos benéficos no câncer, particularmente o cólon-retal.

Para prevenir o câncer cólon-retal, a Sociedade Americana de Câncer (ACS) recomenda que homens e mulheres consumam níveis recomendados de cálcio (1000 mg/dia para pessoas com 19 a 50 anos e 1200 mg por dia para pessoas com mais de 50 anos), principalmente através de fontes alimentares, como produtos lácteos com baixo teor de gordura (65). A ACS também estimula a ingestão adequada de vitamina D através de uma dieta balanceada, suplementação e pequenas quantidades de exposição da pele à radiação ultravioleta.

O relatório do WCRF/AICR (2) não recomenda modificações no Guia Dietético de 2005 dos EUA que recomenda o consumo de três porções de produtos lácteos com baixo teor de gordura por dia (66).

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JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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WILMAR KRÜGER D´ALMEIDA

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/03/2008

Parabenizo pelo artigo.
Verdadeiramente, deveremos dar divulgação do valor deste excelente alimento. Na antiguidade, já se descrevia, na cultura hebraica, a excelência deste alimento, valorizando-se as terras e locais prometidos, com a divulgação de que era possuidora de "leite e mel".
Hoje nos é possibilitado já saber, destes alimentos, os teores de alguns dos imprescendíveis nutrientes para a nossa estrutura, metabolismo, resistência imunológica e fonte pura de energia.
Portanto, conforme os indícios apontados acima, mas já comprovados através de seu uso e resultados por milhares de anos, a sua essencialidade.
Este benéfico resultado, em parte hoje, é prejudicado pelo processamento ao qual é submetido (calor), para que possamos tê-lo seguro sob a condição de inocuidade, mas que retira sua qualidade nutricional.
Assim sendo, nos é apresentado o grande desafio, de obtermos na origem a garantia de sua inocuidade, ou o desenvolvimento de outro processamento, para que possamos preservar sua qualidade e a sua ingestão na forma integral.

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