AL: MPF recomenda inspeção periódica no Programa do Leite

O Ministério Público Federal (MPF) expediu, na terça-feira (01), recomendação dirigida ao Estado de Alagoas para que este realize inspeções periódicas no leite utilizado no Programa do Leite no Estado, assim como substitua e aplique sanções administrativas cabíveis a beneficiadoras de leite inseridas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que estejam fornecendo leite em desacordo com as normas regulamentares.

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O Ministério Público Federal (MPF) expediu, na terça-feira (01), recomendação dirigida ao Estado de Alagoas para que este realize inspeções periódicas no leite utilizado no Programa do Leite no Estado, assim como substitua e aplique sanções administrativas cabíveis a beneficiadoras de leite inseridas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que estejam fornecendo leite em desacordo com as normas regulamentares.

De acordo com a recomendação, um Inquérito Civil Público (ICP) foi instaurado na Procuradoria da República em Alagoas (PR/AL) em 2008 para apurar notícia de adulteração e contaminação do leite. O procedimento administrativo contém Análises conclusivas do Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Aristeu Lopes que confirmaram a presença de coliformes fecais e água, além da retirada de gordura no leite distribuído diariamente para milhares de crianças, gestantes e idosos carentes por meio do Programa do Leite.

"Inspeções já vêm sendo realizadas"

O Programa do Leite, desde 2008, conta com acompanhamento sistemático de técnicos do Laboratório Central (Lacen), da Vigilância Sanitária, da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e da Seagri. Por meio de análises fisico-químicas e microbiológicas, esses profissionais verificam a qualidade do leite que é fornecido às famílias incluídas no Programa.

Como explica Renato Carvalho, gestor do Programa do Leite da Seagri, o governo estabeleceu um cronograma de análises de qualidade para verificar se o leite atende ao que a legislação vigente exige. "São parâmetros essenciais exigidos pela legislação em vigor e que o governo de Alagoas cumpre de forma sistemática", garante Renato. Segundo ele, as análises do leite estão sendo feitas periodicamente pelos técnicos do Laboratório Central e pelo Laboratório de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

As informações são do MPF/AL e da Agência Alagoas, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Eder Ghedini
EDER GHEDINI

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL

EM 13/03/2011

Notícias como esta, veiculadas com certa frequência nos entristecem. Rotineiramente me questiono a respeito de atitudes ilegais como esta. Até aonde vai o descaso, a falta de conduta profissional e o desrespeito com o ser humano que consome estes produtos! É louvável a presença do ministério público, defendendo o direito do consumidor, mas por outro lado penso que, em que ponto chega a situação para que isso ocorra. Infelizmente muitas pessoas foram lesadas e continuaram sendo até que medidas protetivas e de readequação sejam tomadas. Espero que a exemplo de Goiás, outros estados do Brasil sigam este caminho. Por isso consumidor, esteja alerta, denuncie, procure saber a respeito da origem do alimento que você está consumindo e na dúvida, procure órgãos de defesa do consumidor.
Fernando Melgaço
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 04/03/2011

Já disse aqui e volto a dizer:faz-se necessário análises rigorosas de todos os leites dos programas de distribuição de leite para crianças,gestantes e idosos.
Não se pode permitir de forma alguma que sejam distribuídos leites contaminados por coliformes-principalmente coliformes fecais-para as crianças carentes.Do mesmo modo,não se pode permitir a distribuição de leites fraudados.
Sabemos que não é fácil conseguir um leite cru de qualidade bacteriana satisfatória,principalmente se ele vem de pequenos produtores,onde as condições de higiene na ordenha são muitas vezes precárias,agravadas ainda pelas altas temperaturas ambientais do Nordeste e pelo tempo que ocorre da ordenha até o resfriamento,que em geral é longo nessas condições.
Sabe-se que um leite muito contaminado,mesmo quando submetido a uma boa pasteurização,não consegue manter-se nos padrões microbiológicos exigidos pela legislação federal.
Faz-se necessário então um bom trabalho de conscientização do produtor rural,para que ele produza um leite cada vez mais limpo,isto é,com uma carga microbiana menor.Faz-se necessário ainda,encontrar meios de se resfriar esse leite no menor tempo possível após a ordenha.É sabido que,até duas horas após a ordenha,as multiplicações bacterianas do leite são muito baixas,por causa da enzima peroxidase,presente nos leites recém-ordenhados.
"Leite,o mais nobre dos alimentos."
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.
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