AL: entidades querem proibição da venda de leite cru

A Cooperativa de Produtores Leiteiros de Alagoas (CPLA) e o Sindicato das Indústrias e Laticínios do Estado de Alagoas (Sileal) procuraram o Ministério Público Estadual (MPE) para pedir apoio na luta pela proibição da venda de leite cru no Estado. O grupo defende que toda a comercialização seja feita com o produto pasteurizado, garantindo a saúde dos consumidores. "Não queremos desemprego, muito pelo contrário, com este procedimento teremos mais gente trabalhando na cadeia produtiva", disse o vice-presidente do Sileal, Arthur Vasconcelos.

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A Cooperativa de Produtores Leiteiros de Alagoas (CPLA) e o Sindicato das Indústrias e Laticínios do Estado de Alagoas (Sileal) procuraram o Ministério Público Estadual (MPE) para pedir apoio na luta pela proibição da venda de leite cru no Estado. O grupo defende que toda a comercialização seja feita com o produto pasteurizado, garantindo a saúde dos consumidores.

Os produtores fizeram o pedido ao MPE com base na lei federal de 1952 que proíbe a venda de leite cru e seus derivados. "Queremos o apoio do Ministério Público para garantir um bom produto na mesa dos alagoanos. Não queremos desemprego, muito pelo contrário, com este procedimento teremos mais gente trabalhando na cadeia produtiva", disse o vice-presidente do Sileal, Arthur Vasconcelos. "No sertão há uma maior incidência do mau acondicionamento do leite, devido há um velho hábito interiorano, que é de vender o leite nas portas das casas", explicou.

Para Eduardo Tavares, procurador-geral de Justiça, a demanda das entidades é justa, pois é importante garantir a segurança alimentar dos alagoanos, bem como intensificar a fiscalização para coibir o comércio dos produtos sem inspeção. "É preciso impedir o comércio ilegal, que põe em risco a saúde do consumidor", justificou o procurador-geral de Justiça.

Os produtores alegam que a maioria dos consumidores não tem noção que a ingestão de leite cru traz riscos à saúde humana, visto que os comerciantes não obedecem a normas técnicas exigidas quanto à recepção do leite, pasteurização, resfriamento e embalagem. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), comprovou que a ingestão de leite in natura pode resultar no acometimento de sete doenças viróticas básicas e 16 doenças bacterianas, destacando-se tuberculose, brucelose, intoxicações alimentares, febres, tifóide e para-tifóide.

As informações são do MPE/AL, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


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