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Acelerar e investir para quê? Qual o papel das aceleradoras e investidores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/10/2020

4 MIN DE LEITURA

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Para quem ainda pensa que 8 dias é pouco tempo para fomentar um produto, a empresa Milk's Rota, plataforma para a automação do processo de captação de leite de laticínios e cooperativas, prova o contrário. Os idealizadores enfrentavam dificuldades para colocar o produto no mercado quando venceram o Desafio de Startups, promovido pela Embrapa Gado de Leite. O negócio deu um salto e hoje oferece um produto referência no mercado “Criamos um coletor e um painel de monitoramento de que mostra a rota dos caminhões ao vivo e hoje já monitorou mais de 2,4 milhões de viagens. Com as informações mais precisas e chegando imediatamente, os produtores aumentam a produtividade, rastreiam melhor o produto, além de reduzir os custos no transporte do leite” comenta. 

Conhecidas como AgTechs, as startups do agronegócio parecem fazer mágica. Crescem rápido movimentando muito dinheiro. Mas, segundo especialistas, não há truques e sim tecnologia para otimizar todas as etapas da produção. Segundo dados do Sebrae, mais de 75% utilizam o modelo SaaS (Software as a Service) como base do negócio. Na indústria do leite, mais especificamente, as soluções envolvem ferramentas para gerenciamento de logística, controle de segurança alimentar, armazenamento de dados, melhoramento genético automatização de ambientes. E, para isso acontecer, é necessário que o trio inovação, aceleração e monitoração. Daí brotam os papeis das aceleradoras e dos investidores-anjo, atores fundamentais no mercado de startups. 

Marcelo Cazado, diretor de investimento Anjo da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), explica como funciona este tipo de investimento. Segundo ele, o investidor anjo é alguém que obteve sucesso em sua carreira e quer retribuir à sociedade e, para isso, incentiva novos negócios e novas ideias através de aporte financeiro. Baseado na premissa do “Give Back” (Dar de volta), esse tipo de investimento é diferente de filantropia e doação, já que tem como objetivo colaborar para que a economia do país seja mais competitiva. O investidor anjo também atua como um mentor, fornecendo conhecimento e dividindo sua experiência com os sócios novatos. Uma das empresas apoiadas por Cazado é a Bionexus, startup criada em 2014 e que atua no desenvolvimento de dispositivos eletrônicos que monitoram a produção de leite diariamente. Segundo ele, uma das razões para investir na Bionexus foi a identificação com a personalidade da equipe, especializada em engenharia e ciência aplicadas na coleta e gerenciamento de dados. “Em sua maioria, os investidores anjo são agnósticos, ou seja: priorizam a oportunidade de investimento independente do segmento, mesmo que seja um mercado com o qual se identifique”, afirma Marcelo Cazado. Ele ainda ressalta a importância do agro na economia brasileira e enxerga a tecnologia e inovação como importantes agentes de mudança para o setor “O incentivo à utilização de tecnologia no agro é muito importante para aumentar a produtividade sem que haja impacto ambiental. E a iniciativa deve partir do próprio setor, para que a sociedade reconheça, se identifique e apoie”, finaliza.  

Aceleração: como funciona?

Uma aceleradora de startups tem o objetivo de promover o seu crescimento, da forma mais rápida possível, até que elas atinjam um ponto de equilíbrio (break even) e que possam se sustentar. A aceleradora obtém lucro no momento da venda da startup. Existe também um modelo de aceleração corporativa, que parte da iniciativa de grandes empresas que procuram soluções para problemas reais do setor através de parcerias com startups e centros de desenvolvimento de tecnologia. Segundo Vinícius Roman, diretor técnico da Neo Ventures, aceleradora corporativa, existem casos em que o ganho da empresa vem através do diferencial que ela adquire por fomentar o ecossistema de inovação, integrar outras empresas, governos, universidades e atuar como agente transformação do setor. 

Outro bom exemplo do valor da aceleração são as iniciativas do Ideas for Milk, movimento por inovação na cadeia leiteira que promove competição e premiação de startups de todo mundo. Os desenvolvedores da coleira Cowmed sabem disso. Eles criaram um aparelho em forma de coleira que fica no pescoço da vaca e controla a saúde animal sendo capaz de identificar possíveis enfermidades antes mesmo dos sintomas aparecerem ou ainda indicar cios com maior precisão. Mas o produto ganhou mais visibilidade junto aos empresários depois de participar do Vacathon. “A coleira mede o tempo de ruminação, atividade e ócio da vaca, 24horas por dia, 7 dias por semana. Estes dados são armazenados e transmitidos para o sistema de antenas instalados na fazenda. Os dados coletados pelas coleiras, são enviados via internet e processados em servidores em nuvem. Diante da identificação do cio, problema de saúde ou mesmo alterações nutricionais o produtor recebe alertas no software e no aplicativo cowmed e não precisa esperar para tomar decisões pois a ferramenta antecipa isso. Um produto inovador que ganhou o mundo com o apoio da Embrapa Gado de Leite, comenta.

Startups e como seu surgimento impactou o mercado 

A startup é uma empresa nova, de base tecnológica (em sua grande maioria) e que possui alto potencial de crescimento. São empresas que priorizam modelos de negócios inéditos e tem forte embasamento nos princípios do empreendedorismo. Com o surgimento desse tipo de empresas, negócios tradicionais se viram obrigados a adequar seus processos aos conceitos da indústria 4.0, que priorizam a otimização, melhor aproveitamento dos dados, integração com plataformas digitais e sustentabilidade.

Indústria do leite no Brasil 

Segundo a Embrapa Gado de Leite, o Brasil é o quarto país no mundo em produção leiteira, gerando 34,8 bilhões de litros de leite inspecionado em 2019, registrando 2,7% de aumento frente a 2018. Em 2019, a cadeia leiteira empregou 4 milhões de trabalhadores no país e 1,1 milhão de produtores gerando um faturamento estimado de R$ 105 bilhões.

Quem faz o Ideas For Milk

O Ideas for Milk é uma realização da Embrapa Gado de Leite, em parceria com Agripoint, Bovcontrol, Ciatécnica, Texto Comunicação. Conta com o Patrocínio Diamante do Sebrae; Patrocínio Ouro da Tetrapak, Boehringer Ingelheim, TIM; Patrocínio Prata da Vaccinar, FAEMG/Inaes, Sistema Ocemg, Ssistema OCB, Silemg e Patrocínio Bronze da Nestlé, CLAAS, DSM/Tortuga, ABDI, JA Saúde Animal, Piracanjuba, Vivalácteos, Belgo Bekaert, SENAR/GO, ABIQ, Alta Genetics, Abraleite e Vivare. Apoio da Microsoft, KER Innovation e Revista Balde Branco.

As informações são da Assessoria de Imprensa do Ideas for Milk. 

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