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Abimaq teme falta de crédito para máquinas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/03/2020

2 MIN DE LEITURA

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O risco de faltar crédito com juros considerados atraentes poderá novamente frustrar as fabricantes de máquinas agrícolas que atuam no país, que no fim do ano passado deram férias coletivas a seus funcionários com os pátios cheios. Embora ainda estejam à disposição nos bancos metade dos recursos anunciados no Plano Safra 2019/20 para o Moderfrota, principal linha de financiamento de tratores e colheitadeiras do país, a estimativa é que as montadoras enfrentem dificuldades para fechar suas vendas a partir de abril.

Isso se de fato o mercado voltar a se aquecer, como espera o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Implementos (Abimaq), João Marchesan. Ele aposta que os bons preços das commodities e a valorização do dólar vão estimular os produtores rurais a ampliar investimentos na modernização de seu maquinário - movimento que, no ano passado, foi limitado. A Abimaq previa que o crédito subsidiado acabaria neste mês, mas na semana passada o BNDES lançou uma nova linha com R$ 1,5 bilhão que deu fôlego extra ao mercado.

De qualquer forma, os juros de 9% ao ano da nova linha, bem como as taxas de 8,5% a 10,5% do Moderfrota, ainda são considerados elevados. “Esperamos ser atendidos com redução de juros, um aporte maior de recursos ou um remanejamento das verbas que não são utilizadas pelos grandes para médios e pequenos, com juros de 8,5%”, disse Marchesan. Do total de R$ 1 bilhão reservado no Moderfrota para “grandes produtores” - aqueles com faturamento anual acima de R$ 90 milhões - nesta safra 2019/20, apenas R$ 78 milhões foram acessados até agora. Nesse caso, a taxa de juros é de 10,5% ao ano.

“Hoje não tem mais subsídio para investimento, já que a Selic está em 4,25% e o agricultor paga até 10,5%. E isso que o mundo trabalha com juros negativos”. Com previsão de crescimento superior a 10% nas vendas em 2020, a Abimaq chegou a pedir um aporte adicional de R$ 3 bilhões para o Moderfrota, mas não foi atendida. “O problema é sério, todo ano temos falta de recursos”, diz Marchesan. A indústria demandou R$ 13 bilhões para o Moderfrota em 2019/20, mas o governo reservou R$ 9,6 bilhões. Para 2020/21, a Abimaq já pede R$ 15 bilhões.

“No ano passado, tínhamos previsão de crescer mais, mas ficamos ‘abertos’ em abril, maio e junho por falta de financiamento. Agora a expectativa é a mesma”, diz. Marchesan ainda mostrou otimismo com a aprovação da MP 897/2019, a MP do Agro, que altera regras do crédito rural e pode atrair investimentos externos. “Não importa se o dinheiro é público ou privado. Mas queremos condições compatíveis com a capacidade de pagamento do produtor e com o retorno do capital”.

As informações são do Valor Econômico.

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