
A enquete teve a participação de 146 pessoas de diversos estados brasileiros, com 35% de Minas Gerais, 14% de Goiás e 11% de Santa Catarina.
Quanto a formação dos respondentes, praticamente a metade é composta por produtor de leite (49%), seguidos de técnicos (18%) e pessoas vinculadas a laticínios (9%).

Ainda, foi aberto para que deixassem seus comentários e o conteúdo de alguns comentários se repetiam como:
"Nunca será divulgado o valor real do produtor; será informado o preço base, que será sempre baixo e depois serão trabalhados os complementos."
"Com preços estabelecidos é possível aumentar ou diminuir a produção e melhorar a gestão do negócio."
"O laticínio ficará certamente preocupado com o concorrente e com isso fidelizará mais o fornecedor."
"É um primeiro passo na direção de uma relação formal com a indústria."
"A venda do leite é uma das poucas negociações comerciais que se vende sem saber o valor. O produtor assume o compromisso com suas despesas sem saber o quanto vai receber pelo litro de leite. Muitas das vezes o valor recebido não cobre os custos."
"Além do preço antecipado, deveriam informar claramente as regras de comercialização."
"Todo mundo ganha quando o setor tem informação e é possível se organizar melhor. Precisamos investir na ideia de que somente distribuindo os lucros poderemos ser fortes suficientes para sermos o maior produtor de leite do mundo."
Esse tema também foi amplamente discutido no editorial desse mês. Leia a matéria e seus comentários clicando aqui.
Equipe MilkPoint.
