ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Eficácia dos probióticos em produtos lácteos foi avaliada em pesquisa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/07/2015

2 MIN DE LEITURA

0
0
Os probióticos, bactérias e leveduras vivas que oferecem uma variedade de benefícios para a saúde, especialmente para o sistema digestivo, estão agora disponíveis aos consumidores em iogurtes e em uma variedade de outros produtos alimentícios, bem como em suplementos não alimentícios. Porém, pouco se sabe sobre como os produtos contendo esses probióticos podem influenciar em sua eficácia.

Pode realmente importar se você consome um probiótico no iogurte ou em outros alimentos e bebidas fermentados do que como suplemento? Há algo sobre os produtos lácteos que os torna particularmente adequados para os probióticos? Os resultados de duas pesquisas recentes feitas com ratos, liderada pela microbiologista da UC Davis, Maria Marco, sugerem que a resposta é “sim”.

“Juntas, nossas descobertas indicam que a maneira pela qual um probiótico é distribuído – se em alimentos ou na forma de suplementos – pode influenciar na eficácia do mesmo em fornecer os benefícios desejados à saúde”, disse Marco, que é professora associada no Departamento de Ciência dos Alimentos e Tecnologia da UC Davis.

Em ambos os estudos pré-clínicos, os pesquisadores examinaram o desempenho intestinal do Lactobacillus casei, um dos probióticos mais comuns, frequentemente encontrado em iogurte e outros alimentos lácteos. Esse probiótico mostrou ser útil na prevenção de uma série de problemas digestivos, como diarreia e intolerância à lactose, até transtornos crônicos, incluindo doença inflamatória intestinal.

Embora os alimentos lácteos como o iogurte sejam frequentemente usados para distribuir os probióticos comercialmente e em estudos clínicos, não estava claro exatamente porque os produtos lácteos são preferidos sobre outros alimentos e bebidas ou suplementos não alimentícios, disse Marco. Ela disse que dois benefícios suspeitos foram os carboidratos dos lácteos, que suportam o crescimento dos probióticos e o potencial para alimentos lácteos proteger os probióticos da exposição a condições ácidas no estômago.

No primeiro dos dois estudos da UC Davis, publicado em 7 de julho no Journal of Preteome Research, os pesquisadores testaram se as baixas temperaturas em que os alimentos lácteos eram armazenados podiam preparar melhor os probióticos para sobreviver e funcionar no intestino. Eles compararam como uma cepa particular de L. casei, que foi incubado em leite refrigerado, persistia no intestino comparado com quando o probiótico foi fornecido no leite sem o passo de incubação em baixa temperatura.

Os pesquisadores descobriram que 205 proteínas da L. casei produzidas em níveis maiores ou exclusivamente quando o probiótico foi incubado no leite refrigerado e que essas proteínas, que foram produzidas antes do produto lácteo ser consumido, eram essenciais para a sobrevivência da L. casei no trato digestivo. No segundo estudo publicado em 10 de julho no jornal Applied and Environmental Microbiology, os pesquisadores compararam a L. casei distribuída no leite, o consumo de leite apenas, e a mesma bactéria distribuída em um meio tampão não nutritivo, em termos de eficácia da prevenção de sintomas da doença inflamatória intestinal em ratos. Eles descobriram que os animais que receberam a L. casei no leite exibiram menos sintomas da doença do que os que receberam somente leite ou o mesmo probiótico na forma de suplemento. Eles também demonstraram que formas mutantes da L. casei, que eram incapazes de produzir certas proteínas lácteas, foram incapazes de evitar a doença, mostrando a importância do sistema de distribuição baseado em lácteos para esse probiótico.

“Estamos agora começando a entender os mecanismos concisos pelos quais as bactérias probióticas beneficiam a saúde humana. Essas descobertas são essenciais para entender as condições nos produtos alimentícios e no trato digestivo que influenciam a eficácia do probiótico e elas realmente apontam para a necessidade agora de estudos similares com humanos”.

A reportagem é do Phys.org, traduzida pela Equipe MilkPoint.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures