Então.... todo pasteurizador é igual? Não, nem todo pasteurizador é igual. Existem diversas formas de projetar e construir um pasteurizador, mas os detalhes é que diferenciam na segurança, confiabilidade e baixos custos operacionais.
O conceito do processo de pasteurização do leite é aquecer o produto por determinado tempo resfriando logo em seguida, visando eliminação de microrganismos patógenos, como bactérias e vírus e ao mesmo tempo preservar os nutrientes essenciais do leite. O pasteurizador é composto basicamente de um trocador a placas ou tubular com seções de regeneração, aquecimento final e resfriamento, além de válvulas, bombas, instrumentos e outros. Isso é comum a todos os equipamentos.
O primeiro detalhe que devemos nos atentar é a diferença de temperatura da água quente e o leite na seção de aquecimento final. Em um pasteurizador bem dimensionado, é recomendado que o diferencial de temperatura entre a água quente e o produto seja até 1°C. Por exemplo, para um leite pasteurizado a 74°C, a água quente deve estar no máximo a 75°C.
Operar com um diferencial de temperatura acima de 1°C, barateia a construção do equipamento, mas compromete a qualidade do leite, desnaturando as proteínas. A desnaturação proteica reduz o rendimento de diversos produtos lácteos, como queijos, iogurtes, leite em pó etc.
Outro ponto a ser observado é a diferença de temperatura de produto na entrada e saída na seção de aquecimento final. Quanto maior a diferença de temperatura, menor é a regeneração, ou seja, pior é o reaproveitamento de energia do equipamento. Regeneração baixa significa mais consumo de vapor.
Os pasteurizadores GEA garantem uma regeneração maior do que 90%, o que ocasiona um menor custo energético, menor pegada de carbono, e principalmente menor custos de operação.
Além das temperaturas, existem outros fatores a serem considerados como o correto dimensionamento de componentes mecânicos e qualidade dos componentes:
· Tubulações e válvulas mal dimensionadas geram forças de cisalhamento no produto, que afetam diretamente a sua integridade e como consequência impactam no rendimento de produção de lácteos;
· A espessura das placas do trocador de calor é outro fator a ser avaliado. Placas finas são frágeis, furam com frequência e furos nas placas podem levar uma contaminação do produto;
· O balanceamento das pressões no equipamento é outro ponto importante. Os pasteurizadores GEA tem as pressões equilibradas, de modo que o lado pasteurizado sempre tem pressão mais alta que o lado não pasteurizado;
Temos visto na indústria e no mercado pasteurizadores mal dimensionados e mal construídos, que agridem o leite em uma das primeiras etapas na fábrica. São equipamentos que consumem mais vapor, mais energia elétrica, que comprometem o rendimento da indústria e quebram muito. Pasteurizam? Sim, mas ao longo do ano, desperdiçam milhares de reais em matéria-prima e utilidades.
Abra o olho aos detalhes e não perca a oportunidade de impulsionar sua produção para um novo nível. Conheça mais sobre as vantagens de um pasteurizador GEA. www.gea.com