Causa-lhes espanto falar de ponto de colheita na produção de silagem de milho? |
POR THIAGO BERNARDES
E RAFAEL CAMARGO DO AMARAL
EM 17/06/2008
3 MIN DE LEITURA
THIAGO BERNARDES
Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) - MG.
www.tfbernardes.com
RAFAEL CAMARGO DO AMARAL
Zootecnista pela Unesp/Jaboticabal.
Mestre e Doutor em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP.
Gerente de Nutrição na DeLaval.
www.facebook.com.br/doctorsilage
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BRUNO SCARIOTPASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 11/07/2010
Muito bom trabalho.....de fácil compreensão inclusive ao homem do campo que precisa sempre e cada vez mais de esclarecimentos, de informação técnica mas de linguagem simples.....
obrigado pelo artigo..... |
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RAFAEL CAMARGO DO AMARALPIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 02/09/2008
Prezado José Carlos de Azevedo,
A priori nào há nenhum incoveniente, mas se o senhor trabalhar com a planta no ponto ideal de colheita (30-35%), irá ter possibilidade de poucos dias para o corte. Antes, a umidade será elevada e ocorrência de alguns distúrbios no animal poderá ocorrer, posteriormente, a planta com menor grau de umidade (mais seca), perderá a qualidade da forragem. Essa estratégia vai depender de quais suas intenções. Atenciosamente, Rafael e Thiago |
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JOSÉ CARLOS DE AZEVEDOCAMPOS DOS GOYTACAZES - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/08/2008
Boa Noite, Senhores:
Existe alguma situação contrária a utilização do milho em sua fase inicial da espiga, para alimentação dos animais leiteiros? Explico melhor: em substituição ao sorgo, a tantos outros alimentos, cortar o pé inteiro, passar na máquina de ração e direto no cocho. A pergunta deveria ser melhor elaborada queira desculpar-me. Existe alguma inconveniência? José Carlos Azevedo. |
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DIOGO ROGÉRIO DE SOUZAPATO BRANCO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 26/08/2008
Boa tarde,
Achei muito bom o artigo, esclarecedor. Entretanto tenho uma dúvida, tbm devido a diferentes versões de diferentes autores. O 60% da linha do leite a que vocês se referem como ponto ideal de corte, diz respeito a quando o grão está com 40% da linha do leite, ou seja, menos de metade do grão está coberta pela linha, estando mais próximo da maturação fisiológica, ou com 60% do grão, mais da metade, coberto pela linha, estando mais próximo do estádio de grão leitoso? Espero ter sido claro. Grato. |
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RONALDO MENDONÇA DOS SANTOSUBERABA - MINAS GERAIS EM 21/08/2008
Muito bom o artigo, Parabenizo-os!
À respeito do ponto ideal de corte fico um pouco em dúvidas, sobre iniciar o corte em estágio farináceo, pois tenho frequentado algumas propriedades que ensilam uma grande quantidade de milho e sorgo e observei que na prática o olho clínico, com adequação do manejo no momento da colheita têm dado ótimos resultados quando fazemos análises das amostras. Na minha opinião, devido aos efeitos climáticos, propriedades grandes com grande produção de silagem, devemos iniciar a colheita mais cedo, iniciando sempre pelas bordas (secam mais rápido) e pela área onde foi plantada primeiro. Além disso aumentar o número de máquinas. Gostaria da opinião dos autores e colaboradores do BeefPoint. Atenciosamente. |
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ALCEU RICARDO DE TOLEDOSOBRADINHO - DISTRITO FEDERAL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 21/07/2008
Gostei do artigo e do quão oportuno ele é.
Sempre comento com clientes meus, que a produção de uma silagem de qualidade, inicia-se na prancheta do responsável pelo arraçoamento dos animais, passa pelo correto ponto de colheita e termina na cobertura da massa compactada. E de nada adianta usar uma boa semente, fazer correção do solo, uma ótima adubação, um perfeito preparo do terreno; ou seja, um plantio técnicamente impecável; o clima se comportar como todo agricultor espera, e na hora de executar o processo de ensilagem eu errar no ponto de colheita, sem entrar nos detalhes do tamanho de corte; da compactação do material e da cobertura do material ensilado. O artigo de vocês é de uma clareza incrível, onde o produtor só não percebe a importância e o peso desta prática se for daqueles "auto suficientes" e mais esta vez, achar que não precisa ler um artigo como este, que faz silagem há x anos que sabe tudo sobre o assunto. Este não é mais um artigo sobre silagem; para o criador ciente das necessidades de seus animais esta é a informação que faltava sobre a produção de silagem. |
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JOSÉ COUTINHO NETOMACAÉ - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 15/07/2008
Prezado Dr. Rafael,
Como explicitei tenho gado Jersey (+- 360 Kg) e gado Girolando (+- 420 Kg), a quantidade de forragem (cana ou capim + uréia) é fornecida em torno de 20 Kg por animal. O concentrado é fornecido em função da produção: 2Kg de silagem + 200 gr (75% de soja; 7,5% uréia; 10% sal mineral; 7,5% sal e calcário) para cada 3 litros de leite, ou fração, acima dos 8 litros. Como falei estou substituindo os 800 gramas de fubazão (energia) pelos 2 Kg de silagem(energia?). No nosso caso com média de 14 litros/animal/dia fornecemos em média 4 Kg de silagem + 400 gramas do farelo acima discriminado + uma média de 20 Kg de forragem. Obrigado pelo interesse e pela ajuda em nos esclarecer. Cordialmente, José Coutinho. <b>Resposta do autor</b> Prezado José Coutinho Neto, Com base nas informações que o senhor me enviou, seus animais estão consumindo em média 7,8 kg de MS/dia, apresentando a ração aproximadamente 12,90% de PB, 59% NDT e 42,77% de CNF. Segundo o NRC (2001), as exigências de animais em lactação com essa produção (14 L) e com o peso médio dos seus animais é de 14,71% PB, 65,61% NDT e 30% de CNF, com um consumo de 13 kg MS/dia. Acredito que o senhor deva consultar seu formulador de rações para ajustar um pouco mais a dieta dos animais. Outro fato importante de ser lembrado, é a necessidade de agrupar os animais por lote de produção. Atenciosamente, Rafael C. Amaral |
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RAFAEL CAMARGO DO AMARALPIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 10/07/2008
Prezado José Coutinho Neto,
Realizei alguns cálculos e me parece que não irá alterar muito as concentrações dos nutrientes da ração. Pediria ao senhor que me enviasse o peso médio do rebanho e a quantidade de forragem (cana ou capim), silagem e concentrado que cada animal come por dia, para poder gerar uma resposta melhor. Atenciosamente. Rafael |
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JOSÉ COUTINHO NETOMACAÉ - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/07/2008
Prezados Thiago e Rafael, excelente o artigo de vocês, e veio em muito boa hora para a nossa propriedade.
O nosso concentrado é baseado no tradicional - 80% de fubazão; 15% de soja; 2% de mineral; 1,5% de ureia mais 1,5% de sal branco. Este ano partimos para substituir o fubazão por silagem de milho, na proporção de 2,5 vezes de silagem para o que iríamos usar de fubazão ou seja o que seria 1 Kg de concentrado tradicional substituímos por 2 Kg de silagem de milho + 200 gramas de farelo (75% soja + 7,5% ureia + 10% sal mineral + 7,5% de sal branco e calcário). Pergunto: esta substituição de 800 gramas de fubazão por 2 Kg de silagem de milho é correta? Se a proporção está errada, qual seria a proporção correta, tomando-se por premissa que o ponto de colheita foi o ótimo? Como volumoso uso cana ou napiê com uréia; e meu rebanho leiteiro é constituido por Jersey e Girolando com média de 14 litros/vaca/dia. Mais uma vez meus parabéns pelo artigo e muito grato pelas informações. Cordialmente, José Coutinho. <b>Resposta do autor</b> Prezado José Coutinho Neto, Realizei alguns cálculos e me parece que nào irá alterar muito as concentrações dos nutrientes da ração. Pediria ao senhor que me enviasse o peso médio do rebanho e a quantidade de forragem (cana ou capim), silagem e concentrado que cada animal come por dia, para poder gerar uma resposta melhor. Atenciosamente. Rafael |
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RAFAEL CAMARGO DO AMARALPIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 01/07/2008
Prezado Gerson Oliveira,
O caroço de algodão pode ser uma opção para a ração dos animais. A viabilidade da utilização deste ingrediente dependerá do preço pago por ele e de outras opções de ingredientes que o senhor encontra em sua região. Sendo que a melhor resposta será após a formulação da ração. Atenciosamente |
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