Capim-elefante: os recorrentes erros sobre a sua recomendação |
THIAGO BERNARDES
Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) - MG.
www.tfbernardes.com
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WIL WILEM 13/08/2018
Prezado Elizaldo, moro em tenho pequena chácara em Luziânia e conheci o BRS Capiaçu ano passado mas ainda não comprei as mudas. Entrei em contato com dois viveiros. De quem você adiquiriu as mudas.
Meu e-mail: williancred@gmail.com. Abraços e agradeço antecipadamente. |
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SALVADOR ALVES MACIEL NETORIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 15/05/2018
Oi Thiago , bom dia , concordo com tudo que você colocou sobre a silagem de capim napier, porém acho que você esqueceu de analisar sobre um aspecto existem no estado de Minas que no sul do Rio de janeiro áreas difíceis de se produzir silagem milho devido a topografia montanhosa e normalmente nestas áreas existem capineiras mal manejadas que o produtor utiliza no período totalmente passada e com baixo valor nutritivo. Neste caso a ensilagem deste material é muito vantajosa.
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LEANDRO EBERTSERAFINA CORRÊA - RIO GRANDE DO SUL - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 15/05/2018
Só gostaria de acrescentar que, especificamente, o capim BRS Kurumi apresenta teores de 18 a 20% de PB e é recomendado para pastejo, tendo portanto, baixo custo e alto teor de proteína. Assim, a suplementação deverá ser energética, por ex. com farelo de milho, o que é mais barato do que suplementação proteica, especialmente farelo de soja.
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JUNIOR MATOS RAFAELTAPIRA - PARANÁ - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 15/05/2018
Maior impasse que obsevo na atividade não se dá em função disso ao daquilo, (em tese, os erros só vem a piorar e desanimar oobsevo) mas no alto custo de produção x baixo preço do leite, equipamentos caríssimos, maquinários fora do valor da realidade produtiva, custo de adubações que não se pagam e total falta de interesse do governo e secretarias de agricultura.
Sem contar as taxas de impostos cobrados. Uma conab que não luta por nossos interesses e financiamentos que só favorecem aos grandes. |
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THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 07/02/2018
Caro Manoel,
É um pecado recomendar esta receita por tanto tempo. Cana + uréia é um incentivo a 'matar a fome' dos animais ao invés de investir racionalmente em 'nutrir os animais'. Esta receita é limitada em termos de concentração de nutrientes, ou seja, irá promover uma pequena produção de leite ou ganho de peso por animal. Somado a isso, 1% de uréia promove excesso de nitrogênio (nitrogênio não protéico) para o animal, ou seja, ao invés de fazer bem, faz mal. Não chega a ser tóxica, mas muda o metabolismo proteico do ruminante de forma negativa. Nutrição não é feita com base em receita de 'isso + aquilo'. Nutrição animal exige a avaliação de uma série de critérios. Cana-de-açúcar é um alimento riquíssimo em energia e deve ser balanceado com outros concentrados como qualquer fonte de forragem. Falar em cana + uréia é incentivar baixa produtividade. Att, Thiago Bernardes |
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MANOEL CESÁRIOITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/02/2018
Prof. Thiago
poderia indicar a leitura onde encontro a justificação de porque adicionar uréia à cana é um erro, como dito neste artigo. caso não haja solicito que se estenda sobre o assunto. cana com uréia é recomendado a décadas para os produtores Att Manoel Cesário |
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VALTER DONIZETI MELOSÃO CAETANO DO SUL - SÃO PAULO EM 26/10/2017
Boa tarde.
o que o Professor tem a dizer sobre as práticas adotadas por esse criador que ensilla capim (mais proteína aue o milho) e compensa o maior custo na ração https://globoplay.globo.com/v/2899048/. |
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ELIZALDO C. CABRALBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/10/2017
Caríssimos colegas;
Prezado Prof. Thiago. É uma pena que os debates tenham esfriados. Cada palavra... cada experiência aqui lançada, não tenham dúvidas... é uma grande fonte de aprendizado. Como já falei em comentário anterior, minha propriedade é pequena, crio gado de leite, sou novo no assunto e fã do Capim Elefante. Aqui, descobri o caminho para conhecer a cultivar BRS CAPIAÇU e acabei adquirindo algumas mudas de um dos produtores autorizados pela EMBRAPA. Creiam, minha admiração pelo Capim Elefante aumentou. Estou apenas cultivando as primeiras mudas que recebi em agosto/2017 e espantado com os resultados obtidos até aqui. As primeiras mudas plantadas já estão quase no ponto de corte para multiplicação, mas se fosse para alimentar os animais, já poderia efetuar os primeiros cortes. Estou falando em mudas plantadas no final de agosto e que já estão com quase 4 metros de altura... é admirável, principalmente porque em nossa região é temporada de seca total, com baixíssima umidade relativa do ar. Mais prá frente um pouco, relato mais resultados. Obrigado a todos. |
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PAULINO ANDRADERECREIO - MINAS GERAIS EM 14/09/2017
Prezados Senhores,
Entrem na página da Embrapa Gado de Leite e leiam o CT do BRS Capiaçu. Em termos de capim elefante, o Capiaçu é diferente em tudo, mais produtivo, mais palatável, possui baixo poder tampão, o que permite a rápida redução de PH, favorecendo a fermentação da massa ensilada. Trabalho com ele já alguns anos , tanto ensilado quanto fornecido verde. No comunicado técnico são apresentados resultados de pesquisa e novos virão por aí. Att, Paulino Andrade |
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ELIZALDO C. CABRALBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/01/2017
Interessante...! Gratificante...!
Caríssimos, Estou há pouco tempo na experiência de criação de gado leiteiro. Passei muitos anos longe do campo e há cerca de 04 (quatro anos) estou de volta, na tentativa de me preparar para a aposentadoria do serviço público. Todavia, ainda jovem, anos 70, assistia meu saudoso pai na labuta com a alimentação de suas cabras e vacas leiteiras. Foi meu primeiro contato com o Capim Elefante. Embora longe do campo, nunca esqueci da beleza da cultura dessa forrageira. Daquela época, não tenho resultados em números, mas o semblante do meu velho pai já mostrava o seu grau de satisfação. Era admirável. Com o meu retorno ao campo, assim que adquiri minha pequena propriedade, a primeira coisa que fiz, antes mesmo das instalações para as pessoas e animais, foi a capineira com o Capim Elefante, tanto do verde quanto do roxo. Não faço silagem, pois sou adepto do fornecimento do "verde". e, no momento, não é necessária. São apenas 60 animais (30 vacas leiteiras sendo 15 em lactação - com produção em torno de 20 lt/dia/animal). Só tenho alegria com isso. Para atender a demanda do verde, na época seca, formei um canavial que, juntamente com o capim elefante, satisfazem as necessidades dos animais. Face as limitações de minha propriedade, não penso em aumentar a quantidade de animais, mas em manter o atual, melhorando a qualidade vegetativa das plantações. Esse fórum está reforçando o conceito que tenho sobre as qualidades dessa nossa linda forrageira. Obrigado, professor Thiago. Obrigado colegas participantes. Estão apresentando grandes experiências. É disso que necessitamos. Até a próxima. |
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WELVANY MARTINS DOS SANTOSSÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 04/01/2017
Parabéns pelo artigo!! Pela coragem de colocar o dedo na ferida que nos incomoda na pecuária leiteira, no Brasil tem muita gente que faz nutrição de palco, empresas vendendo produtos sem dados científicos comprovando seus resultados, parece uma corrida do ouro no setor de nutrição animal, onde todos querem vender seus produtos, tecnologias, consultorias à todo custo, quem sai perdendo é o produtor, mais uma vez ele sai perdendo!
As pessoas falam em resultados positivos, mas não têm se quer coragem de abrir os dados ou as ponteiras de suas fazendas para que o mercado possa formar uma opinião positiva ou negativa sobre determinada tecnologia ou gestão de algum setor, como diz aquele ditado, ''falar até papagaio fala"! Tenho pouco tempo de experiência trabalhando com nutrição de bovinos de leite à 6 anos no sudoeste de Minas na região de Passos, já trabalhei muito com Capim Elefante, acreditar que o cultivar é a salvação da pecuária de leite bastante utopia, sua silagem é boa opção como uma segunda fonte de volumoso em dietas, quando utilizamos silagem de milho de alta qualidade ( acima de 30% de amido) como volumoso principal, pois ele consegue deixar a dieta mais segura abaixando CNF na MS, ou seja usamos por necessidade de fornecer '' bucha " pra ter segurança no rúmen dos animais. Esse ano pelo preço de milho no mercado nacional, pelo custo da polpa, trabalhar com capim elefante com volumoso principal nesse cenário, o produtor não paga suas contas. Existem ocasiões, regiões e necessidades em que o capim pode ser muito viável, creio que irá abordar alguns aspectos positivos em outros artigos! Parabéns pela quebra de paradigmas! |
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SALVADOR ALVES MACIEL NETORIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/12/2016
Bom dia Professor, ao responder meu comentário sobre as forrageiras em regiões montanhosas, o senhor sugeriu o uso do capim elefante fresco. O problema de nossa região e acredito que de todo Brasil é a falta de mão de obra. Quando cortamos e ensilamos o capim durante o período de chuva são vários os objetivos dentre eles a da concentração do trabalho em um período do ano. o trabalho concentrado é mais fácil de encontrar mão de obra. outro problema encontrado em não se utilizar o capim ensilado é que durante o período seco é que o capim praticamente não se desenvolve nesta época você tem que deixar uma área muito grande para atender todo o rebanho. quando se ensila eu corto o capim em sua melhor fase e com maior número de nutrientes.
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