Olhando as agendas do mês de junho e julho, os finais de semana quase sempre têm alguma festa junina a ser visitada – e podem verificar - é quase sempre obrigatório! Isso sem falar no mercado do Nordeste, onde os festejos começam em finais de maio e vão até meados de julho!
E como isso pode ser aproveitado para o setor? Se fizermos somente uma observação superficial, lembraremos inicialmente apenas do quentão e do cachorro quente. Contudo, em uma observação mais aprofundada, fica evidente uma série de oportunidades para vender mais e estimular o consumo de produtos lácteos. Vejamos:
Na barraca de espetinhos, sempre tem o de frango e o de bovinos, mas raras vezes encontramos o de queijo coalho. E acreditem, quando tem, o de queijo coalho conquista pelo menos 30% da demanda. O esforço aqui é para incluir o queijo como opção nos canais de venda de espetinho. Na barraca do cachorro quente, será que uma dose de queijos adicionados, como cheddar ou prato, não agregaria valor? Sabia que 70% dos hot dogs são vendidos com complementos? Nas bebidas, mais e mais se observam substituições de refrigerantes por bebidas alternativas, como sucos e chás, mas as bebidas lácteas ainda são pouco lembradas. Está aí uma outra oportunidade.
Na barraca dos doces, se nota uso intensivo de creme de leite, leite condensado e manteiga para a elaboração de produtos tradicionais como bolo e canjica. Porém, também existe a oportunidade de apresentação de sobremesas prontas, em porções individuais, com apelo específico para o público infantil, por exemplo.
Fazendo uma reflexão das marcas presentes, é nítido que outros setores, como bebidas e carnes, exploram muito mais esta manifestação da cultura popular. Talvez o setor lácteo precise se dedicar um pouco mais e dar atenção às oportunidades que, como demonstramos, são latentes.