Antes de sua invenção muitos dos consumidores acabavam montando em casa seu próprio iogurte sundae ao comprar um potinho de iogurte natural e colocar em uma tigela e incrementar com geleia de morango ou de abacaxi, de pêssego... E a combinação agradava: lácteo + fruta, branco + colorido, consistência firme do iogurte + pedacinhos de fruta, e um toque de doçura da geleia já que na época só havia iogurte natural sem açúcar.
Até que surgiu a ideia de inovar o mercado e oferecer um novo produto com todos os atributos que acabo de citar.
O iogurte tipo sundae segue os passos de produção do iogurte de consistência firme, com a diferença de ser adicionado primeiramente à embalagem a polpa de fruta e sobre este a mistura base composta por leite, leite em pó, açúcar, estabilizante/espessante, conservante. A fermentação acontece dentro do potinho até ser atingido o pH 4,7 a 4,5 (e acidez titulável de 0,9 a 0,7) e pronto, o produto pode ser refrigerado e comercializado. E no mercado encontramos sabores frutas vermelhas, frutas amarelas, maçã, açaí, goiaba, pêra e outras delícias.
Como a grande onda do mercado são os iogurtes gregos, as duas inovações foram combinadas: e assim temos os gregos tipo sundae.
O termo “tipo sundae” não foi explorado no mercado, mas seu conceito foi incorporado naturalmente entre os consumidores.
Vale ressaltar que algumas empresas optam por não fazer mistura diretamente na embalagem, mas empregar embalagem com dois compartimentos, sendo que iogurte e polpa de frutas são misturados pelo consumidor no momento em que a embalagem é aberta e o consumidor vira a polpa de fruta sobre o iogurte (porque a embalagem é dobrável). Assim a polpa fica na superfície e não no fundo. E nos faz recordar levemente da época em que esses iogurtes não existiam e nós mesmos os elaborávamos com nossa criatividade e disponibilidade em nossa geladeira.
Para os que gostam de praticidade o produto já existe. Para os que gostam de montar a própria sobremesa o céu é limite.