Em 1999, o primeiro VMS™ fora da Suécia foi instalado em uma fazenda leiteira holandesa a 40 quilômetros de Amsterdã. Dezesseis anos depois, o robô que acumulou uma média de trabalho de 20 horas por dia entregando uma produção de 8 mil toneladas de leite de alta qualidade durante o período continua em operação. “Quando começamos a comercializar o VMS™, dissemos aos produtores da fazenda que um robô poderia executar as rotinas de ordenha por doze anos” afirma Johan Ter Weele, gerente de desenvolvimento de negócios do VMS™ na DeLaval. “Hoje sabemos que o VMS™ ainda está forte na propriedade e não há razão para uma eventual troca do robô pelo menos nos próximos cinco anos. O equipamento aguenta o ritmo de trabalho e o produtor com sua esposa estão muito felizes em usar o sistema de ordenha robotizada”, completa Ter Weele.
Para melhor ilustrar a força do VMS™ e a sua eficiência, fizemos algumas comparações. Digamos que um trator seja utilizado durante 10 anos trabalhando 8 horas por dia em média. Se um trator desses fosse utilizado por tantas horas quanto o VMS™ na fazenda holandesa, o equipamento levaria 40 anos antes de alcançar a mesma produtividade do sistema de ordenha robotizada. “Teríamos muita sorte se conseguíssemos arranjar um trator que durasse 40 anos”, diz Ter Weele.
E se fosse um carro de passeio? “Suponhamos que um veículo sendo dirigido numa velocidade de 68 km/h faça o mesmo de número de horas de um robô de ordenha DeLaval com altos níveis de produção. Nesse caso, o veículo precisaria fazer aproximadamente 8,2 milhões de quilômetros para ser igualmente competitivo. Seria equivalente a dirigir ao redor do planeta 205 vezes. Se todo carro aguentasse 300.000 km rodados, então precisaríamos de 28 veículos para igualar o ritmo de produção do VMS™”.
Se o VMS™ DeLaval é o robô que mais trabalha no mundo, esta é uma questão que precisa ser averiguada. No entanto, se há um ponto de vista que os produtores estão de acordo, é que o sistema de ordenha robotizada é um ótimo investimento.