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Iogurte grego do Brasil, só mesmo no Brasil

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/02/2014

4 MIN DE LEITURA

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 Desde o segundo semestre de 2012, quando o primeiro iogurte grego foi lançado no Brasil, pela Vigor, estabeleceu-se novo filão para o setor. Hoje, todas as principais marcas do País - também Nestlé, Batavo, Danone e Itambé - vendem as suas versões. No entanto, não há muita clareza sobre o que transforma um simples iogurte brasileiro em um produto original dos Bálcãs.

O única característica quase consensual do iogurte grego vendido em terras brasileiras é a textura. Ela é cremosa, em nível intermediário entre o iogurte líquido, de garrafa, e o mais rígido, de pote. Fora isso, as inovações são várias. Existe, por exemplo, o iogurte grego sabor goiabada, da Itambé. E, de inovação em inovação, mesmo a cremosidade já começa a se perder. A Batavo acaba de lançar o seu iogurte grego líquido.

Em outros países e em termos nutricionais, novas contrariedades. Na Europa, o iogurte tido como grego tem alto teor de gordura, baixa dose de proteína e fraca participação no mercado. Nos Estados Unidos, é o inverso: menos gordura, mais proteína e domínio de 23% das vendas.

As diferenças se dão pela falta de definição do conceito "iogurte grego". O iogurte grego, mas grego mesmo, feito e consumido em larga escala na Grécia, costumeiramente é caseiro. E como qualquer comida caseira, cada casa tem a sua receita, a depender do gosto pessoal.


           Fonte: Empresas

O brasileiro come pouco iogurte de modo geral, seja lá qual for a nacionalidade do alimento. Em média, só um potinho de iogurte é consumido a cada seis dias por aqui. É o equivalente a 7 quilos por ano. A meta do setor é alcançar 8,8 quilos anuais por pessoa até 2016.

Vende pouco, rende muito. A maioria dos iogurtes vendidos como gregos no Brasil, tanto em participação de mercado quanto em valores nutricionais, está mais para o europeu: farto em gordura, pobre em proteína e de curta fatia nas vendas totais de iogurtes: dominou, em média, 2,3% do mercado em 2013, de acordo com a consultoria Nielsen.

Mas, embora a parcela de vendas ainda seja pequena, o grego é campeão em potencial de faturamento. No ano passado, entre todos os filões do mercado, o iogurte grego foi o único cuja participação no faturamento total superou o dobro da participação nas vendas (veja as comparações no gráfico mais abaixo). O iogurte natural, por sua vez, tem participações em vendas e faturamento bem semelhantes. O mesmo serve para o iogurte com poupa de fruta.

Por falar em "dobro", na rede Pão de Açúcar de supermercados, analisando um mesmo fabricante, o dinheiro gasto para comprar um iogurte grego permitiria levar para casa dois iogurtes naturais: o grego custa R$ 1,99 e é vendido em porções de 170 gramas; o tradicional, de R$ 0,99, vem em potinhos de 120 gramas.

'Gourmetização'. De acordo com Ricardo Vasques, vice-presidente de Marketing da Danone, os gregos fazem parte de um mesmo movimento de toda a indústria alimentícia. "Parte do fortalecimento dos gregos no Brasil se explica por uma tendência de 'gourmetização'", diz.

Apenas em dezembro, os iogurtes gregos chegaram a ocupar 3,2% das vendas totais do mercado nacional. "Já em 2014, as empresas trabalham com a previsão de 10% de participação dos gregos", diz Vasques. Esse número, afirma, não necessariamente será mantido nos próximos anos, pode ser pontual. "O importante é que, com o crescimento dos gregos, que é um produto de maior qualidade, o consumidor cobrará por novos produtos, de qualidade ainda maior", diz o executivo.


FONTE: NIELSEN

Para se ter ideia do quão baixo é o número do consumo de iogurtes no Brasil, consome-se o dobro na Argentina. Em Portugal, 20 quilos de iogurte por pessoa são consumidos em um ano. Na França e na Holanda, passa dos 30 quilos por consumidor, o que representa um pote de iogurte por pessoa todos os dias.

'Modismo'.
"Chamar o iogurte vendido no Brasil de grego é modismo, pura estratégia de marketing", diz Carlos Oliveira, professor de Tecnologia de Leite e Derivados da Universidade de São Paulo.

Na explicação técnica de Oliveira, seja grego, brasileiro, polonês ou coreano, iogurte é iogurte. E ponto. A grosso modo, nada mais é que um leite rico em ácido lático. Por isso o gostinho azedo, em maior ou menor escala.

Fora do Brasil, por sinal, o iogurte chamado de grego é mais azedo. Aqui, ele é doce. "O consumidor brasileiro tende a preferir coisas mais adocicadas e a indústria segue essa linha para agradar seu paladar", diz Oliveira.

Para ganhar a textura mais cremosa, diz Oliveira, é acrescida à receita do iogurte algum tipo de goma. E, embora as empresas não revelem suas fórmulas, o especialista aponta para algum ingrediente de origem vegetal. "Grego ou não, o importante é consumir iogurte, qualquer um deles traz o mesmo tipo de beneficio nutricional", afirma.

As informações são do Estadão.

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JOSÉ SOARES DE MELO

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/11/2014

Em minha opinião o consumo de iogurtes no Brasil poderia aumentar muito se a legislação que permite vender soro de leite na forma de bebidas lácteas em embalagens semelhantes às dos iogurtes, fosse melhor regulamentada.

Já ví muitas vezes pessoas consumindo bebidas lácteas dizerem que era iogurte.
CELSO ALEXANDRE

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2014

posso receber as informações anteriormente pedidas.
JOÃO MARCOS GUIMARÃES

CARRANCAS - MINAS GERAIS

EM 19/02/2014

A  Vigor não é a primeira empresa a lançar o Iogurte Greco. Em Minas ele já tinha sido lançado por uma empresa de Luz com o nome de Iogurte Grego Apreciare. E foi muito antes do lançamento da Vigor.
GUSTAVO BATISTA

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO

EM 18/02/2014

Conheci a produção de iogurtes tipo coalhada no interior de Goiás e a consistência e sabor são melhores que o Grego!!! Eles tem até com polpa de frutas!!

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