A produção animal a pasto depende de fatores ligados ao clima e as relações entre o solo, a planta e os animais. Além da identificação de materiais forrageiros adequados às diferentes condições do ambiente como clima, relevo, temperatura e umidade; os princípios de manejo devem ser conhecidos e praticados adequadamente para que as pastagens possam se manter produtivas e persistentes ao longo do tempo.
Dessa forma o período de descanso deve ser levado em consideração, sobre as diferentes espécies forrageiras, respeitando as características morfológicas (ANJOS et al., 2016) e agronômicas da planta, sempre levando em conta a boa relação folha/colmo, para se obter alta qualidade nutritiva e produção de biomassa verde, resultantes de uma eficiência fotossintética.
Entre os sistemas de pastoreio utilizados na atualidade, vale destacar a importância e eficácia do manejo das pastagens através da lotação Intermitente, que graças ao avanço da tecnologia e pesquisa, evoluiu muito nas últimas décadas demonstrando-se ser uma técnica altamente promissora, no que diz a respeito de um melhor controle na desfolha da planta forrageira (SCHMITT et al., 2019).
Os sistemas de pastoreio segundo ROCHE et al. (2017), evoluíram muito nos últimos 20 anos, graças aos avanços da ciência, cujo caminho é de um futuro brilhante, principalmente com o aprimoramento de técnicas eficazes no manejo das pastagens e respeito ao bem-estar animal.
Em uma das suas linha de pesquisa, o Professor Fernando Quadros (in memoriam) e equipe, demonstraram que intervalos de repouso podem ser uma ferramenta valiosa de manejo de pastejo para melhorar a produção animal por área, e a qualidade da forragem (KUINCHTNER et al., 2021). Nesse sentido, a subdivisão das pastagens em piquetes, tem sido objeto de estudos que levam em consideração os índices de área foliar residual (IAFr), sendo uma das formas de controle de pastejo, respeitando a recuperação da planta forrageira, após o corte (CAMARGO et al., 2022).
Manejo de pastagem: subdivisão de piquetes
O termo pastoreio rotativo foi mencionado em uma publicação científica do pesquisador Arthur William Sampson (1884-1967), em 1913, sob o título de “Range improvement by deferred and rotation grazing” (em tradução livre "Melhoria de alcance por pastoreio diferido e rotativo"). No entanto, sua importância só foi largamente debatida em 1950 no III Encontro Anual da Society for Range Management. Ocorrendo a consagração do termo em uma publicação de 1951, também de Sampson, com o seguinte título: "A symposium on rotation grazing in North America”. O cientista, tinha como objetivo um sistema de manejo das pastagens, que sempre buscava-se as melhores áreas pastoris, para atender as necessidades nutricionais do rebanho.
Desse modo, esse objetivo já apontava a consciência da necessidade em ter um controle da desfolha, exercida pelo animal. Assim, se deu a origem ao manejo das pastagens, com cunho científico, que com o tempo evoluiu gradativamente, o qual se mostra altamente eficaz em vários aspectos, por ter maior acúmulo líquido do pasto, incremento no valor nutritivo e aproveitamento da forragem produzida, além da melhor eficiência fotossintética (McCARTHY et al., 2016).
Entre os sistemas de manejo da pastagem, destaca-se a subdivisão em piquetes, caracterizado pela duração dos períodos de descanso e pastejo, perfazendo os sucessivos ciclos de pastejo dos diferentes piquetes em que a pastagem é dividida. Por meio da subdivisão da área, a qual tem como principal finalidade oportunizar ao produtor o poder de comandar a desfolha com eficácia e dar o tempo adequado de descanso e utilização da pastagem, assim o animal consume a melhor forragem, no momento mais propício aos bons rendimentos (CARVALHO et al., 2017).
É essencial um tempo de descanso periódicos, justamente para permitir uma recuperação da planta, sendo este tempo variável de acordo com a espécie forrageira, a intensidade de pastoreio e as condições edafoclimáticas, que variam dia-a-dia (KAVANA et al., 2021).
A intensidade do rebrote aumenta, logo após corte (desde que não se tenha limitações hídricas e/ou minerais nos solos, ou seja, solos corrigidos e adubados adequadamente as necessidades da planta forrageira), até chegar ao ponto ótimo de colheita, quando o pasto deve ser consumido pelo animal. É inconveniente o pastoreio após o ponto ótimo de colheita, pois não se alcançará o máximo rendimento da pastagem e a sua qualidade decresce com o incremento do conteúdo de parede celular, isto é, da lignina e fibra (SOUNNESS, 2004).
Sob o aspecto de manejo, isto significa que o ponto ótimo de colheita, quando se obtém a melhor qualidade nutritiva do pasto, tem curta duração, demandando assim, maior atenção e observação no uso dos piquetes.
Diversas pesquisas vêm sendo comumente realizadas com o objetivo de conhecer cada vez mais a forma como os ruminantes em produção expressam todo o seu potencial genético, em resposta à alimentação e ao ambiente em que são criados, sendo o pasto o principal alimento (GUERRA et al. 2018). As plantas forrageiras exibem diferentes potenciais produtivos, sendo muitas vezes determinado pelo tipo de plantas (gramínea ou leguminosa), condições edafoclimáticas, manejo empregado (adubações, consórcio) e suas interações (DIAVÃO et al. 2017).
Conceitualmente, sistemas que objetivam maximizar a produção animal mediante a utilização da forragem pastejada devem voltar suas estratégias de manejo para a produção e o fornecimento de estruturas facilmente consumidas, em quantidades adequadas e sem restrições advindas do tempo de acesso dos animais às áreas destinadas ao pastejo (ROCHA et al. 2016).
Desfolha e manejo
Segundo MELO et al. (2016), a estrutura da planta forrageira, em muitas ocasiões, assume maior relevância que o seu valor nutritivo, e é importante para definir estratégias de manejo do pasto mais adequadas ao sistema de produção. A curto prazo o desempenho animal em pastagem está diretamente associado ao potencial instantâneo de ingestão dos bovinos, determinado pela facilidade de colheita da forragem, passíveis de fortes mudanças de acordo com a estrutura do dossel.
O modelo de exploração com bases na condição fisiológica da planta para orientar o manejo da desfolhação e o comportamento do pastejo animal, tende a verticalizar o sistema produtivo (MELO et al. 2016). Desse modo, as condições impostas pelas estratégias de manejo, como intensidades e frequências de desfolhas. Dessa forma, estudos focados em diferentes índices de área foliar residual (IAFr) como estratégias de interrupção do pastejo podem gerar informações consistentes quanto às intensidades de pastejo que melhor proporcionam o restabelecimento do IAF e a estrutura do dossel (GALZERANO et al. 2015).
A evolução dos diversos processos fisiológicos da produção primária (fotossíntese, respiração, perfilhamento, expansão e senescência foliares) sofre alteração ao longo do período de descanso, o que também influencia as características estruturais do dossel e o valor nutritivo da forragem (CÂNDIDO et al. 2005).
O acúmulo de forragem durante o período de rebaixamento em pastos manejados sob Lotação Intermitente e o mesmo é inversamente associado à proporção da área foliar removida (DIAVÃO et al. 2017).
O estudo desenvolvido por DIM et al. (2015) avaliando as características agronômicas, estruturais e bromatológicas da cv. Piatã, demonstrou que o manejo das alturas de pastejo exerce importante efeito sobre a produção de forragem. Verificou-se também, interação entre as estações de avaliação (Meio e final da estação de crescimento) e as alturas de manejo. Em termos qualitativos foram encontradas sensível diferença nos valores de FDN e PB (proteína bruta) as quais foram influenciadas pela estação de crescimento avaliada.
Produtividade e lotação intermitente
Em experimentos conduzidos em Lotação Intermitente, GALZERANO et al. (2015) salientam que tem gerado informações consistentes, confirmando, dessa forma, a importância dessa estratégia no manejo dos pastos tropicais. Apesar disso, ainda é limitada as informações sobre a dinâmica da rebrota em pastagens manejadas sob Lotação Intermitente, necessitando uma melhor compreensão do processo, que poderia trazer implicações importantes para o pleno desenvolvimento da técnica (SILVA et al., 2015).
Para DIM et al. (2015), diante dessa situação, o manejo do pastoreio deveria ser contextualizado às estações do ano e a essa localização específica, pois uma única ação de manejo não seria eficiente e/ou vantajosa sob condições abióticas diferentes nas mais diversas regiões do país. Na verdade, o manejo do pastoreio, concebido e idealizado de forma sazonal, consiste em ajuste fino ou aprimoramento das atuais recomendações de manejo, baseadas em valores de alturas médias dos pastos sob Lotação Intermitente.
A otimização da produção animal em pastagens, tem seus alicerces na sustentabilidade do ponto de vista econômico, ambiental e social (O’DONOVAN e DELABY, 2016), é a garantia da segurança alimentar, através do fornecimento de partes das necessidades alimentares dos ruminantes utilizados para a produção de carne e leite (O’MARA, 2012). Reforçando assim o clássico trabalho de (DILLON et al., 2005), que realizou uma análise de custos de produção em diferentes países e demonstrou que à medida que aumenta a porcentagem de pasto com pastejo na dieta, há uma diminuição proporcional no custo de produção de leite.
No relatório CNA/CEPEA 2022, comparando os resultados das propriedades típicas brasileiras em 2021 com os obtidos pelos sistemas a pasto dos demais países avaliados, verifica-se que a produtividade da pecuária nacional, aliada a um custo de produção da arroba mais barato que os demais, garantiu que os sistemas apresentassem boa capacidade competitiva. Isso pode ser verificado ao comparar os custos por hectare e a receita bruta obtida, na média de cada país. Portanto, além de oferecer um produto mais barato ao mercado internacional frente aos seus competidores, os sistemas de produção brasileiros, apesar da ainda limitada capacidade produtiva, conseguem entregar margens equivalentes a outros países com valor da arroba superior.
No entanto, os dados fornecidos pelo (CNA/CEPEA, 2022), apontam uma baixa eficiência produtiva no rebanho leiteiro do Brasil, o que nos permite vislumbrar um futuro promissor, pois há um grande potencial de crescimento, para produção leiteira a base de pasto, conforme estudos.
No que diz respeito a análises de custos, verifica-se que quanto maior é a participação de pasto na dieta dos ruminantes, há uma diminuição proporcional nos custos de produção, assim otimizando tempo, espaço e mão de obra, maximizando os lucros (MIRANDA et al., 2021). Vale lembrar que o produtor rural só adota determinada técnica se esta for viável economicamente, proporcionando rentabilidade ao seu sistema produtivo.
O sistema de Lotação Intermitente, vem sendo consolidado pela comunidade científica, produtores, e técnicos de campo, pois trata-se de um aprimoramento no manejo das pastagens, principalmente por um controle mais eficaz da desfolha, através da subdivisão em piquetes, respeitando a ecofisiologia das plantas forrageiras, e as características edafoclimáticas, em que o sistema está inserido, deixando claro a necessidade de tempos de repouso e ocupação variáveis.
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Autores
Alexandre Lenzi - Prof. Dr. Universidade Federal de Santa Catarina
Ana Zappas - Acadêmica de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Catarina
Cristian Dewes - Acadêmico de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Catarina
Kelen Basso - Profa. Dra. Universidade Federal de Santa Catarina
Referências
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