São procedimentos descritos, desenvolvidos, implementados e monitorados, que buscam estabelecer uma rotina de segurança pela qual a indústria evitará a contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando a sua qualidade e integridade por meio da higiene desde a entrada da matéria-prima até a expedição do produto acabado.
No entanto, uma vez implementado os PPHO’s no estabelecimento, não há a garantia por tempo indeterminado que não haverá nova contaminação do produto. Podem haver modificações dentro da própria indústria, no processamento, incorporação de novas matérias-primas, sanitizantes ou qualquer outro mecanismo que venha alterar o padrão de higienização ambiental pré-estabelecido.
Assim, é necessário fazer constantemente novas avaliações e validações do procedimento inicial implementado a fim de garantir a continuidade da eficiência do PPHO existente.
A validação de procedimentos de higienização tem o objetivo de garantir que, após a higienização das instalações, as concentrações de substâncias ativas, micro-organismos e sanitizantes estejam dentro de critérios de segurança pré-estabelecidos, para então dar início ao processamento de um novo lote. Para fazer tal validação, existem alguns métodos mais utilizados na indústria. A escolha da amostragem e método analítico vai depender da natureza do resíduo e do equipamento ou utensílio.
Já no método de Detecção de ATP por Bioluminescência o resultado é instantâneo. O ATP (fonte de energia de todas as células animais, vegetais, leveduras e fungos) presente na superfície de equipamentos, entra em contato com a luciferina/luciferase produzindo luz identificada pelo luminômetro. No entanto, este método detecta todo o ATP (de micro-organismos ou outras células) presente na superfície, não detecta a quantidade de micro-organismos separadamente.