De 12 a 20 de outubro, na Festa do Boi do Rio Grande do Norte, vai acontecer a II Exposição Queijos Artesanais do Brasil, na cidade de Parnamirim. A curadoria é da chef potiguar Adriana Lucena e os destaques são as palestras de:
– Marly Leite: como ser queijeira brasileira e chegar ao super ouro;
– Rosanna Tarcitano: Montagem de mesa de queijos;
– Falco Bonfadini: Comércio de Queijos.
Bandeira do Brasil queijeira na Festa do Boi de 2017. FOTO: Adriana Lucena/Acervo Pessoal
- A cidade de Bergen na Noruega vai sediar o World Cheese Awards, de 1 a 3 de novembro de 2019.
Mais de 3 mil queijos competem no maior concurso mundial de queijos e produtos lácteos. FOTO: World Cheese Awards/Divulgação
- Já tem data definida o próximo Mundial do Queijo e Produtos Lácteos de Tours na França: 2 a 4 de junho de 2019. Na última edição, em 2017, os mineiros levaram 12 medalhas no concurso internacional!
Mesa em que queijos artesanais mineiros foram julgados em Tours, na França. FOTO: Débora Pereira/SerTãoBras
- O Prêmio Queijo Brasil está com inscrições abertas até 12 de outubro. A competição será dias 7 e 8 de novembro de 2018.
- Quem chega no Brasil em novembro para dar cursos de queijos naturais é David Asher, autor do livro The Art of Natural Cheesemaking. Serão dois cursos, um em Bofete (São Paulo, de 10 a 14 de novembro) e outro em São Roque de Minas (Minas Gerais, 17 e 18 de novembro). As aulas serão práticas e o curso será traduzido pelos produtores Carolina Vilhena, da Belafazenda e Erico Kolya, da queijaria Pé do Morro.
- Próximo curso de cura para brasileiros na Maison Mons, na França, será de 19 a 22 de novembro. O curso, teórico e prático, é voltado para profissionais. Inscrições para os dois cursos (de queijos naturais e o de cura na Maison Mons) no site da SerTãoBras.
Marco Quirino criador de Gir de Uberaba fez o curso em setembro na Maison Mons. Aqui ele na “difícil” aula de análise sensorial. FOTO: Débora Pereira/SerTãoBras
Leite é pra quem pode, não pra quem quer
- As “bebidas vegetais” estão na mira da Food and Drug Administration (Estados Unidos), que querem limitar a utilização do termo “leite” somente a produtos lácteos. Na França, a Maison do Lait entra com tudo com a campanha “Não é leite quem quer” (N’est pas lait qui veut), lembrando que leite há mais de 30 anos é regulamentado como “secreção de glândula mamária de mamíferos”. Mas reconhecem duas exceções: leite de amêndoas e leite de coco. Essa regulamentação foi confirmada por decreto pela Corte Europeia em 14 de junho de 2017.
- A Catalunha autorizou em julho de 2018 a venda de leite cru direto do produtor para o consumidor depois de 28 anos de interdição. Até o momento, somente França e Itália permitem a venda na União Europeia.
LEITE CRU. Na França se encontra em toda esquina! FOTO: Débora Pereira/SerTãobras
Europa, cadê a nova geração?
- Na Assembleia Geral do Controle Leiteiro na França, Héloïse Sellier da Maison du Lait (Federação Francesa de Produtores de Leite) destacou que 42% de produtores de leite no país têm mais de 50 anos e que há uma média de 1 instalação de um novo produtor para cada 2,65 que se aposentam. No fim de 2017, o sindicato francês de Jovens Agricultores revelou que o número de novas instalações caiu 35% em 20 anos, passando de 21.660 novos agricultores em 1996 para 14.146 em 2016.
- A Bélgica perdeu 987 fazendas em 2017. De 1980 ao ano passado, houve uma perda de 68% das fazendas. O crescimento do número de fazendas orgânicas de 9% entre 2000 e 2017 está muito longe de inverter essa tendência. O que acontece é que, sem terem filhos para dar continuidade ao trabalho agropecuário, os fazendeiros vendem para grupos industriais.
As informações são do blog Só Queijo, de Débora Pereira, para o Paladar, do Estadão.