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NEVIO PRIMON DE SIQUEIRASÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 23/09/2005
Caro André, gostaria de registrar que é bom vê-lo "por aqui" apesar da distância.
Acho importante o gerenciamento da informação como você sugere, mas temos problemas por aqui, como você bem sabe, de acesso à informação. Infelizmente uma grande parte dos produtores ainda não faz uso de veículos de informações, e outros não conseguem analisar de forma correta as informações recebidas para a tomada de decisão. O que mais acontece por aqui é a total falta de critério para analisar as informações ou as tendências de mercado. Por exemplo; no início do ano quando o mercado mostrou uma estabilidade nos valores do leite, houve uma grande procura por vacas de leite, novilhas e bezerras, fazendo inclusive os valores desses animais subir significativamente no mercado. São aqueles que procuram entrar no mercado ou aumentar sua participação quando o mercado já mostrou uma alta ou sinais de melhora, porém não percebem que quando eles obtiverem seus resultados positivos em termos de produção, a resposta do mercado já vai roê-los. Talvez uma das saídas fosse a cotização da produção leiteira do país, como é feito no Canadá, por exemplo. Já que o produtor brasileiro não tem capacidade de fazer essa análise de tendências de mercado, eu deixaria que fosse feita por uma comissão formada por membros da cadeia leiteira (produtores, industria e varejo) para que a produção seja compatível com a demanda esperada a médio prazo e para que haja tempo de se promover aumentos ou reduções de produção para ajustá-la à necessidade, e não como é hoje que quando existe uma melhora, dura pouco devido, entre outros fatores, à entrada de aventureiros no mercado que o tornam ainda mais volátil do que realmente seria. Deixo claro que isso não acontece somente com o leite, mas tambem com a laranja, o café, o milho, etc. Também concordo com você quando diz que a exportação não pode ser considerada tábua de salvação para o setor, até porque conhecemos o Brasil e infelizmente ainda não podemos ter total confiança nos problemas sanitários que enfrentamos. Basta surgir um foco de aftosa no norte da Amazônia para jogarmos todo o leite fora de um dia para o outro - inclusive o leite do Rio Grande do Sul apesar das distancias serem enormes. Precisamos fortalecer o consumo no mercado interno, através de campanhas de marketing e propaganda. Como é possível que se tome tanto refrigerante, cerveja, água mineral, tudo isso com preços de venda superiores ao do leite, e até onde eu sei, os benefícios de cada um não se compara aos do leite. Isso sem falar de cigarros. Enfim, acho que a informação é muitíssimo útil, desde que seja gerida com inteligência e competência, por pessoas capacitadas e envolvidas com o setor, para que possam orientar aqueles que não sabem lidar com isso. Como você disse, é um meio para que seja alcançado um objetivo. O mais difícil não é obter a informação, mas sim saber utiliza-la de forma coerente. Um grande abraço a você e sua família, Névio. Comentários do autor: Caro Nevio, Obrigado pelos comentários. Concordo com você. Já não bastassem as dificuldades para reunir os dados, processa-los em informação e posteriormente divulgá-las, muita gente não tem a menor idéia do que fazer com isso. Acho que você aponta um caminho ao sugerir que comissões com representantes dos diferentes elos para sinalizassem aos produtores para onde estamos caminhando. De uma forma ou de outra é preciso aprender a fazer projeções sobre o futuro e utiliza-las para embasar as decisões de hoje. Você menciona ainda um outro ponto muito interessante e que daria margem a infinitos comentários e debates. A inigualável capacidade de resposta de nossa produção. Contribuem para isso as baixíssimas barreiras à entrada de novos participantes e também a capacidade de resposta dos que já estão no negócio. O modelo canadense me parece impossível de ser transposto para o Brasil, em função das enormes diferenças de cultura, legislação, aparato publico de fiscalização, renda, etc. Mas sempre lembramos dele porque sentimos falta de um mecanismo mais moderno de controle da oferta, que não seja a derrocada dos preços. Em resumo, expandir exportações e mercado interno não será suficiente para nos livrar da permanente ameaça de uma super-oferta. Estenda meu abraço a todos os amigos, Andre Zeitlin |
ROBERTO TRIGO PIRES DE MESQUITAITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 22/08/2005
Olá André,
Gostaria de entender melhor a sua proposta sugerindo que "os produtores pressionem suas entidades e lideranças para, aproveitando a disposição da Embrapa, constituir um sistema de informações de mercado". Não vejo qualquer sentido e viabilidade prática em se "monitorar volumes (de produção, estoques e vendas), preços internacionais, taxa de câmbio, nível de atividade econômica não só aqui" e muito menos "nos demais países também". Mais incompreensível ainda é imaginar que só daí poderemos "tentar participar do mercado internacional" com alguma possibilidade de sucesso. Pensar que tudo isso tenha que ser feito simultaneamente com a implementação de campanhas de marketing institucional, do fortalecimento do cooperativismo, da gestão da qualidade e da melhoria das relações entre os elos da cadeia, além de utópico e surrealista, não impedirá em hipótese alguma que os verdadeiros e competentes players do mercado internacional continuem manipulando o "vai e vem dos preços", inclusive a nível nacional. Do meu ponto de vista, os produtores envolvidos na cadeia produtiva, precisam imediatamente implementar uma gestão plena, safra a safra, estruturada com objetivos da máxima agregação de renda em sistemas de produção que atendam às demandas efetivas prospectadas para produtos com alto valor agregado, em mercados segmentados e regionalizados, ou seja, "on demand". Um abraço <b>Resposta do Autor:</b>Caro Roberto, Obrigado por encontrar tempo para não só ler, como ainda comentar meu artigo. Quando ninguém comenta, ficamos nos perguntando o que saiu errado. Mais uma vez, obrigado. Creio que você mesmo mencionou o porque da importância de se estruturar um sistema de informações de mercado. Você cita "verdadeiros e competentes players do mercado internacional" e como eles "manipulam o mercado". Ora, ninguém é competente sem deter informações estratégicas. Se há manipulação, de novo, é preciso muita infomação, além de poder econômico e competência. Como bom homem de marketing você sugere a gestão da produção como função do atendimento às demandas de mercado. Perfeito. Mas a gestão da produção brasileira é, exceção às cooperativas, desvinculada da industrialização. Nao ficou claro como o setor produtivo pode atender "às demandas efetivas prospectadas para produtos com alto valor agregado, em mercados segmentados e regionalizados" no atual nível de gestão da cadeia. Ainda que assim fosse, sou eu quem pergunto: como gerenciar aquilo que nao se conhece? Quais são as demandas que se apresentam? Seus volumes? Quem as está atendendo hoje? Qual a nossa competitividade para enfrentá-los? A falta de coleta e análise das informaçoes é que tem nos levado a reagir ao mercado ao invés de nos anteciparmos a ele. O que estou recomendando é justamente uma sistemática de levantamento de dados de mercado que possam subsidiar a gestão que voce preconiza. Você sugere que esse esforço seria "surrealista e utópico". Discordo: outras demandas do setor já nos pareceram inatingíveis e chegamos lá. Quando alguém como o Dr Paulo Martins "estende a mão", nao me parece sábio "virar a cara"... Nossa capacidade de empreender as ações mencionadas, dirá que tipo de "player" seremos no futuro. Espero que tenha ficado mais claro porque defendo a organização e divulgação de informações de mercado. Caso contrário envie novo comentário: tem faltado debates no MilkPoint. |
MAURÍCIO PALMA NOGUEIRACASA BRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 22/08/2005
Grande André!!
Saudações!! Excelente a sua análise. Gostei muito, especialmente por reforçar a importância do uso de informações em empresas rurais. Um forte abraço e sucesso em Davis. Maurício <b>Resposta do autor</b>:Caro Maurício, Obrigado pelos comentários. Se você que é "do ramo" gostou, fico satisfeito. A você e a todos da Scot Consultoria, meu reconhecimento pela contínua coleta, processamento e divulgação de informações do mercado de lácteos. Abraços, André |
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