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O leite é uma commodity? (A opinião de um produtor argentino)

ESPAÇO ABERTO

EM 18/05/2012

2 MIN DE LEITURA

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O leite em pó é considerado uma commodity no mercado internacional, assim como o petróleo, a soja, o ouro e outros minerais. Na década de 90, o produto chegou a valer menos de US$ 1.000 a tonelada; no ano passado, superou em alguns momentos os US$ 4.000 a tonelada e, atualmente, está em cerca de US$ 2.500/US$ 2.600 a tonelada.

Um alimento de primeira necessidade deve ser considerado como tal, tão emblemático e com características que serve essencialmente para o desenvolvimento, não somente físico, mas também intelectual principalmente de crianças. É necessário que esse produto esteja exposto aos vaivens dos "mercados especulativos"?

Atualmente, lemos e escutamos a grande preocupação de certos setores dirigentes que questionam se o setor leiteiro corre perigo, se será substituído pela soja, se será um produto de exportação e etc. Será que em algum momento, chegou-se a planejar a produção na Argentina 20 bilhões de litros e exportação a preços mais baixos? E que China, Índia e África necessitam alimentar mais e melhor sua população, entre outras coisas?

São pouco os países que tem condições de produzir esse produto e a Argentina é um dos mais bem posicionados. No entanto, os produtores não são os mais indicados a armar uma política sustentável no tempo. Porém, é necessário ter consciência de que para que seja "sustentável" no tempo, não se pode estar à mercê nem de mercados, nem da falta de políticas internas sensatas.

A reflexão que se deve fazer é se não temos que divulgar em todos os âmbitos, nacionais primeiro e mundiais depois, que esse é um alimento fora de comparação com qualquer outro, portanto, todos os "setores econômicos" do mundo têm que fornecer a segurança na produção de leite. Essa não deve estar exposta a nenhuma outra coisa a não ser o clima, que já não é pouco, e deve-se saber que, produzindo de forma eficiente em sua propriedade e com a qualidade requerida, seu futuro não é uma incerteza como é atualmente.

Esse aparente benefício para o produtor leiteiro seria muito maior para os outros "setores econômicos" (informática, automotriz, construção, profissionais, comércios e serviços, etc.), dado que, ao aumentar a população com maior coeficiente intelectual, aumenta automaticamente as pessoas em condições de consumir produtos com alta tecnologia incorporada.

Conclusão: o leite não é uma "commodity". É o único alimento que não pode ser substituído no desenvolvimento dos primeiros seis anos de vida de uma pessoa. Os produtores não podem ficar expostos ao mercado, sendo que a especulação financeira os poderão castigar pela sobreoferta do produto.

O artigo é de Victor Viotti, produtor de leite, para www.lecherialatina.com, traduzido e adaptado pela Equipe MilkPoint.

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WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 28/05/2012

Concordo 100% com tudo que disseste e desta vez não tem "MAS...".

Nosso potencial produtivo é muito superior ao deles em todos os sentidos e iremos muito mais longe SE NOS ORGANIZARMOS COMO CADEIA, que é onde pecamos mais. A solução sempre tem que ser local, por isso que importar sistemas e filosofias raramente dá certo.

Aqui adotar o sistema neozelandês de produção e pgto seria limitar por baixo os ganhos da cadeia (p.e.x aqui é raro não valer a pena converter concentrado em leite, lá é raro valer), mas a experiência deles é algo que aprendi a respeitar, especialmente o jeito prático de encontrar soluções simples e com as próprias pernas. Temos muito o que aprender nesse sentido.

Agradeço a ti pela forma profissional que debateste o tema. Oportunidades como esta mostram que estamos avançando, que não há uma solução única, mas que é hora de focarmos em resultado e varrermos o que não aceitamos para fora da pista. Isso vai acontecer e tanto eu como tu vamos testemunhar. Lá na frente comemoraremos por termos sido parte dessa mudança: a que ajudou o Brasil a se tornar referência em competitividade e resultado econômico no leite. Trabalho por isso todos os dias de minha vida e sei que tu também, cada um de sua forma.

Grande abraço e obrigado.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2012

Wagner, obrigado pelo debate de alto nivel.

Concordo com boa parte mas tenho outra ótica. Não pense que não admiro o trabalho realizado na NZ; conheço a produção na ilha norte e ilha sul, estive lá há alguns anos e no ano passado  visitei um freestall na costa leste da ilha sul com mil vacas em lactação, sendo 500 jerseys e 500 holandesas, ordenhadas por 10 robos. Eles forneciam concentrados e a fonte proteica era farelo de soja brasileiro.

Ao contar isso, apenas quero mostrar que a alta remuneração conjuntural faz milagres ate onde a peculiaridade do sistema sugere produção a pasto.

A monetização proposta pela ilha para gordura e proteina, ignorando inclusive os outros nutrientes do leite é uma peculiaridade deles. Näo eh a regra no resto do mundo, sequer no Canada onde inclusive a cota é comercializada em kg de gordura.

O restante do mundo incentiva sólidos, mas isso refere-se apenas a uma parte da composição do preço.

Por isso discordo de voce quando afirma que aqui "compra-se água e um quer roubar do outro". Reconheço que o sistema cooperativado deles é muito mais desenvolvido, mas aqui já evoluimos bastante em relação ao passado. Não acredito. porém, que vamos caminhar no sentido da exportação de leite por um bom tempo; por isso acho que nosso sistema de remuneração não vai valorizar os sólidos como eles, tão cedo.

Existe no Brasil uma substituição do po´ por fluido no varejo e isso eh um sinal de ascensão na classificação sócio-economica do consumidor. Por outro lado, o aumento de consumo de po´ na industria mostra aumento de consumo em bolachas, biscoitos e sobremesas, tambem sinal de ganhos na renda do consumidor.

De forma que o Brasil tem e caminha para um mercado mais líquido que a NZ e vai continuar assim. As produtividades aqui sao maiores em sistemas intensivos de pasto ou confinamento, mas a situação geoclimatica deles eh muito boa: Existem as dificuldades, como a necessidade de irrigação na ilha sul, a precariedade da entressafra com aquele barreiro, e o entrave da mão de obra, esse extremamente grave.

Com isso quero dizer que todos temos nossas vantagens e desvantagens comparativas; temos que aprender a conviver com elas, a tirar o maximo proveito do que temos de melhor e a assimilar das experiencias dos outros tudo o que pudermos adaptar á nossa realidade.

abraços
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2012

IMPORTANTE:

Percebi um outro ponto que tem que ser considerado, Roberto. Estás comparando preço atual do leite em pó integral (LPI) com o preço pago ao produtor pela entrega do leite dos últimos 12 meses. São coisas totalmente diferentes.

A composição do preço de NZ$6,05 decorre das receitas e custos da Fonterra de junho de 2011 a maio de 2012 (ano contábil deles). Não apenas este preço não vem só do pó (como expliquei acima) como ele decorre de vendas que superaram US$4000/MT no LPI.

Vocês veem como é completamente diferente? O produtor recebe mensalmente um adiantamento do pagamento em cima de uma expectativa de fechamento das contas em maio. Chegado maio, a Fonterra olha para trás via contabilidade e declara o preço final, acertando a diferença com o produtor (eles sempre são conservadores para não ter o desgaste de ter que reaver dinheiro adiantado em excesso, mas em tese poderia acontecer).
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2012

Roberto,

Retorno dos resultados não é preço, como empresário tu sabes disso. É equivalente a dividendos nas empresas de capital aberto. Se o produtor tivesse a opção de produzir sem ser sócio ele não teria esse valor porque não seria retorno (não colocou nada, vai retornar o que?). Há cooperativas no Brasil retornando resultado aos produtores (trabalhei numa central que faz isso) e ninguém o considera preço. Só porque lá eles divulgam as duas coisas juntas vamos considerar preço? Não é preço. Nem lógica, nem legal, nem contabilmente (preço é custo para a empresa, retorno não).

O produtor da NZ vende sólidos, nós volume. Portanto são produtos muito diferentes. O meu cálculo equipara laranja com laranja. Se a NZ recebesse por litro, como nós, não teria chegado numa vaca que produz "creme" e sim "água" como está se tornando a nossa. As 60 maiores lactações do Brasil (não preciso dizer a raça) tem 2,9%G e 2,9%PB, embora muitos quilos no total. Porque o Brasil valoriza água. É simples.

Concordo totalmente que NOSSO MERCADO NÃO REMUNERA, NEM DE LONGE, OS SÓLIDOS e até que venha a remunerar o produtor tem que atender o mínimo legal de 8,4% de ESD e não esquentar a cabeça. A indústria é que tem que puxar a frente.

Te enganas em achar que a NZ é vendedora de leite em pó. Tem produtos de alto valor agregado que eles extraem do leite que nunca, se quer, ouvimos falar. Há um ramo enorme da Fonterra que lida exclusivamente com desenvolvimento de produtos, entre eles ingredientes de alto valor agregado (fica na frente universidade que estudei 7 anos, inclusive dei palestras lá).

O preço deles é composto da frente para trás. Eles pegam a média em NSD (NZ$) que a proteína rendeu de todas as vendas de todos os produtos (inclusive os que valem ouro, literalmente), descontam os custos totais (do transporte da fazenda à colocação no cliente) e chegam no preço que pode ser pago pela PB. O mesmo para a gordura e com os dois chegam no preço NZ$/kgMS (G+PB).

Da receita bruta total, pagam os produtores e demais custos e então decidem (os mandatários do produtor que é dono!) quanto vão reter para investimentos e quanto será retornado por quota capital (kgMS).

Se eles fossem só vendedores de pó realmente eles não poderiam sobreviver com esses preços. É que quando as commodities lácteas caem, os de alto valor agregado caem muito menos (as vezes até sobem). Estes ajudam nas crises e as commodities a colher grosso nas cristas.

No entanto, por uma avaliação interna da própria Fonterra, onde eles ganham mesmo no longo prazo é nas commodities, não nos enganemos.

Sei que é complicado entender o que estou dizendo porque aqui pensamos totalmente diferente. Aqui é água e um quer roubar do outro. Lá é sólidos e a cadeia sabe que só sobrevive unida e raciocinando do preço final ao cliente para trás...
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/05/2012

Wagner, você tem razão, em parte. O preço anunciado pela Fonterra teve queda de NZ$ 0,30 e fechou em NZ$ 6,05. Porém mantiveram o retorno por litro sobre resultados em NZ$ 0,40 a 0,50, portanto o preço fechado é NZ$ 6,45 a 6,55 ou ótimos NZ$ 0,55 por litro.

Discordo porém da comparação com o Brasil na sua "conversão" do preço por sólidos. Nosso mercado não valoriza os sólidos da mesma forma que eles porque é formado basicamente por leite fluido, não exportador. Por aqui, os primeiros passos (tímidos) para a valorização dos sólidos são recentes e ainda pouco estimulantes. Por lá, não só se paga exclusivamente por sólidos, como também se penaliza o líquido.

Não vou entrar no mérito do custo, mas reafirmo que o preço da NZ é maior que o dos EUA e UE, comparável ao do Brasil, especialmente agora com o nossa média Cepea abaixo de R$ 0,80 e o dólar acima de R$ 2,00.

De qualquer forma, voltando à origem do artigo, um preço na NZ próximo a U$ 0,40, conforme os seus cálculos, não permite comercialização de pó a U$ 3 mil a tonelada, valor atual da "commodity" no mercado internacional.

Abraços

Roberto
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 21/05/2012

Roberto,

Concordo com sua avaliação, só não concordo com os números. O preço para o fechamento da estação foi anunciado em NZ$6,05/kgMS (MS = "milk solids" = que para fins de pgto é gordura+proteína = em média 8,4%) que equivale então a R$0,847/L (i.e. R$10,0837/kgMS x 0,084), sendo que este litro vem de um produtor médio de 5.000L/dia com 4,5%G e 3,9%PB (14,3% de ST), 180.000 de CCS e 5-10.000 UFC. Este preço vale parte todo o leite entregue nos últimos 12 meses, encerrando agora.

O preço médio pago ao produtor brasileiro de igual volume no mesmo período supera R$0,88/L sendo que esse produtor apresenta tipicamente 3,4%G e 3,0%PB = 6,4% de G+PB ("MS" da NZ). Aqui é só fazer a conta acima ao revés e veremos que nosso país pagou R$13,538/kgMS = NZ$8,77/kgMS. Ou seja, nosso produtor recebeu 45% mais que o deles, e estou aqui ignorando nossa alta CCS e UFC nessa conta!

Colocado de outra forma, o preço deles equivaleu a R$0,655/L para o nosso padrão de sólidos, com todo esse volume médio e toda a baixa CCS e UFC.

O custo operacional médio deles (desembolso+depreciação) ficou centrado em NZ$4,5/kgMS = R$0,58/L. Ou seja, o preço deles é sim menor que o nosso e é isso que faz com que eles tenham que buscar produzir com custos compatíveis.

Precisava esclarecer isso. No entanto, não invalida nem desmerece teus argumentos.

Abraço,

Wagner Beskow
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 20/05/2012

Brilhante comentario do Wagner Beskow!

Eu particulamente gostaria que o leite não fosse uma commodity, mas o MERCADO o classifica assim! Vamos brigar com o MERCADO (nossos consumidores)??

Vamos mandar ao amigo VIOTTI a situacao da pecuaria leiteira do Brasil na época do tabelamento do preco do leite e vamos ver se ele ainda pensara dessa forma!
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/05/2012

Leite em pó e queijos duros são commodities de fato. Infelizmente, por conta da fraude por rehidratação ilegal, o pó pode eventualmente interferir no mercado fluido, por vasos comunicantes.

A pergunta não é se o produto classifica-se ou não como como commodity mas sim se a produção está ou não econômicamente sustentável.

Na Europa e EUA certamente as quedas recentes dos preços ao produtor estão causando prejuízos ao setor primário. Na NZ, ao contrário, o negócio continua de vento em popa, mas nao pelo baixo custo, visto que mesmo com a queda recente de NZ $ 0,45 por kg de sólidos, o mercado ainda remunera o leite ao produtor em mais de U$ 0,50 ao produtor na conversão, um dos maiores preços mundiais, mesmo o país sendo exportador de commodities.

De forma que a relação entre preços de mercado para as commodities e a realidade interna dos paises produtores pode ser muito diferente. Isso apenas nos ensina que organizar, desonerar, proteger contra praticas desleais ou especulações de derivativos, é nosso dever de casa enquanto cadeia produtiva, quando se fala de mercado globalizado.

As verdades não são assim tão estanques.
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 19/05/2012

Parabéns pela clareza Sr Wagner Breskow.

Poucas vezes vi alguém definir com tanta propriedade a realidade do setor.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

É compreensível que o Sr. Viotti defenda esse ponto de vista. No entanto, o mercado é um jogo de forças e quanto mais conhecermos essas forças melhor estaremos preparados para lidar com elas, minimizando perdas e maximizando ganhos. A natureza faz isso! As plantas e os animais maximizam reservas no período de abundância e as desfrutam nos períodos de escassez. Isso é especulação?

Não é destruindo o mercado que se ganha no mercado (esse senhor depende de um mercado). Na prática não se decreta que algo é ou não uma commodity. A natureza do leite com sua baixa distinguibilidade, amplo uso, grande volume munidal e grande importância humana é que determinam sua grande liquidez comercial. Isso, associado às oscilações de oferta e demanda resultam em volatilidade de preços.

Se a importância de um alimento fosse motivo para que algo não fosse commodity, então arroz não poderia ser commodity. No entanto, o maior símbolo mundial do mercado especulativo, o "candlestick" dos gráficos de análise técnica de preços, foi criado nos anos 1600 para o mercado de arroz justamente no Japão (Mercado de Arroz de Osaka). O leite está para o Sr. Viotti como o arroz está para o Japão.

O produtor do mundo inteiro tem que aprender a lidar com a volatilidade do mundo moderno e virá-la a seu favor. Há também que se separar oscilações sazonais (dadas pelas estações do ano) das de médio e longo prazo dadas pelas forças maiores do mercado.

Tivemos uma nova onda mundial de bons preços ao produtor, excepcionais no Brasil. Pergunto: quem se preparou para a baixa? Quem foi a formiga e quem foi a cigarra? A formiga da fábula não culpa o inverno.

Talvez por trás desse texto esteja o fato de que a Argentina tem Cristina que pode decretar "Leche no más una commodity" (aliás, vontade não falta de alguns vizinhos dela fazerem o mesmo). Se esse senhor acha que isso é possível então começo a desconfiar que a sacanagem que fizeram com os argentinos na propaganda das Havaianas na TV ("tenés una con la banderita argentina") possa ter algum fundamento.

A formiga como não tem acesso a esse poder, aprendeu a lidar com as oscilações...
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/05/2012

Ótimo artigo. Mas infelizmente o leite é uma commodity porque está inserido na idéia de livre mercado e é visto como moeda de troca na balança comercial.

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