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Febre Aftosa: o governo escondendo-se atrás dos recursos

POR JORGE RUBEZ

ESPAÇO ABERTO

EM 14/10/2005

1 MIN DE LEITURA

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O posicionamento do presidente Lula no caso do foco de febre aftosa, no Mato Grosso do Sul, demonstrou mais uma vez o descaso com que o Planalto trata o setor agropecuário brasileiro ao adotar a estratégia de se defender apontando um culpado - no caso os pecuaristas.

São muitas as hipóteses sobre o foco e nem sabemos no momento de tantas especulações se é possível rastrear a sua origem. O fato é que ele é uma realidade e o governo não pode se eximir de responsabilidade, escondendo-se atrás de assertivas sobre a disponibilidade de recursos, quando todos que militam no setor agropecuário sabem que eles eram escassos. Se o governo não é responsável então porque a existência do serviço de inspeção como uma atribuição pública?

Quando é para ressaltar as grandiosidades, lá vem o presidente Lula na imprensa falando do desempenho de nossas exportações e o resultado da balança comercial e chama para si os méritos destes fatos. Mas nós sabemos que são frutos do trabalho de empreendedores do campo que correm riscos sem nenhum apoio. Quando aparecem os erros, somos nós os culpados.

Assim temos sido testemunhas do esforço do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que desde o início de sua gestão, elegeu a sanidade animal como prioridade. Se dependesse dele temos certeza que estaríamos vivendo outra história.

No caso atual os proprietários afirmam que os seus próprios técnicos vacinaram os animais. Mas parece que o governo não fez a sua parte. A vacinação é de fato responsabilidade dos pecuaristas, que devem comprar a vacina e vacinar o seu rebanho. Ao governo compete a fiscalização sobre a qualidade da vacina, o transporte até o ponto de venda, a emissão das guias de transporte de animais e as barreiras sanitárias nas fronteiras.

O que menos importa no momento é dizer se os recursos existiam e porque não vieram na hora certa e para os fins a que se destinavam.

Não são só rebanhos, propriedades e bens materiais que constituem o nosso patrimônio. Verdadeiramente é o nosso Brasil que entregamos nas mãos de quem prometeu mudanças. Que mudanças!

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ELIZARIO PEDROZO

ENÉAS MARQUES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2005

Concordo plenamente o que diz o nobre presidente da Associação de Leite do Brasil, gostaria de acrescentar que estou sentindo na pele as mudanças proposta pelo Sr. Lula que são: da incompetência, o descaso com a agropecuária, a falta de preparo para conduzir uma nação do porte do Brasil.



Sou um pequeno produtor, e entendo que a responsabilidade da não implantação da IN51 é do próprio governo, fiz investimento para melhorar a qualidade do leite acreditei no setor, e vou pagar com o preço de ser excluído da atividade. Uma atividade que gera tanto emprego, fixa o pequeno produtor no campo, a renda mensal tão necessária, mesmo recebendo em nossa região o valor de R$ 0, 30 a R$ 0,42 centavos por litro de leite.



A luta era por um preço melhor, hoje estamos torcendo para que o laticínio leve o nosso produto. Milhões de litros em nosso estado já foram jogado no solo e em fossas, o por que de tudo isso? A demora no resultado dos exames, e tudo mais. O assunto é extenso vou tentar expressar o sentimento em um adesivo que esta sendo usado em nossa região "LULA a nova praga da Agricultura".

PABLO GUEVARA DE PAULA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/10/2005

Há muito tempo o produtor rural vem trabalhando sem recursos, com pequena margem de lucro e tudo mais. O certo é que muitos produtores ignoram o trabalho de vacinação dos animais, o governo federal não fiscaliza o trânsito de animais nas fronteiras, os governos estaduais aparecem como grandes lutadores pelos recursos ao produtor, vacinas não funcionam, etc.



Se há necessidade de fiscalização é porque muitos pecuaristas não se importam com certos trabalhos, ignoram leis sanitárias, ignoram o trabalho do seu próximo e principalmente ignoram seu país.



Temos sim que pressionar o governo, precisamos agora de uma mobilização nacional para reverter este quadro. Precisamos estudar formas de driblar novos focos, e por aí vai. Vamos resolver o problema, porque sabemos que o maior prejudicado com tudo isso é o trabalhador assalariado, que tem família para sustentar, compromissos para cumprir e que precisa trabalhar para sobreviver.

JARDYR SILVA

IPATINGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2005

Realmente o Governo não faz a sua parte, "fiscalizar". Sabemos que tem muitos proprietários irresponsáveis que compram as vacinas, porém não a utilizam e "jogam fora".



Deveríamos tirar proveito com esta crise. Esta aí uma oportunidade para gerar milhares de empregos, colocando em cada município pessoas credenciadas para efetuar as vacinações, como já existe hoje com a Brucelose, onde um técnico credenciado daria um laudo de que aquele rebanho realmente foi vacinado.



Somente de posse deste laudo é que o produtor poderia comercializar os seus produtos, vendas de animais e leite.



Jardyr Silva
HELTON PERILLO FERREIRA LEITE

LORENA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/10/2005

Concordo inteiramente, por coincidência enviei hoje, 14.10.2005, para alguns jornais, o texto abaixo.



Lógica da responsabilidade



Pela primeira vez nos últimos 30 anos concordo com o raciocínio lógico do Presidente Lula. Sim, de fato, "o primeiro responsável pela vacinação do rebanho é o proprietário, que sabe que precisa fiscalizar porque aquilo é seu patrimônio, seu ganha-pão". Mas caso o proprietário tenha vacinado corretamente, os responsáveis passam a ser o laboratório, pela eficiência da vacina, e o governo pelo controle do contrabando de gado na fronteira, pela fiscalização da qualidade da vacina e da própria vacinação nas propriedades vizinhas.



Estranho apenas o fato de o governo comemorar como de sua responsabilidade os sucessos econômicos. Especialmente no comércio exterior, o governo se sente responsável apenas pelas vitórias, não pelas derrotas. Não seriam os empresários "os primeiros responsáveis"? Filho feio não tem pai.



Mas continuando com a lógica irretocável: "o primeiro responsável pela legalidade dentro de seu partido político (PT) é o presidente eleito (Lula), que sabe que precisa fiscalizar porque aquilo é seu patrimônio, seu ganha-pão".

Parabéns pelo inédito "mea culpa".



Esqueçamos pois dos "não sabia de nada, fui traído," etc.



Helton Perillo Ferreira Leite

Engenheiro agrônomo

Lorena (SP)

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