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Brasil: a hora e a vez do consumo

POR RICARDO AMORIM

ESPAÇO ABERTO

EM 10/12/2010

3 MIN DE LEITURA

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Desde a virada do milênio, o centro de gravidade do crescimento mundial vem saindo dos Estados Unidos e Europa e indo em direção à Ásia e aos mercados emergentes. A crise financeira global intensificará esta tendência na próxima década. Esta transformação alçou o Brasil a uma posição de liderança global em razão de um forte crescimento na demanda de produtos em que somos muito competitivos, em particular no agronegócio, e um aumento significativo da renda e da oferta de crédito no país. Já em 2010, o crescimento do PIB será o mais elevado dos últimos 25 anos. Na próxima década, este processo criará as melhores oportunidades de negócios de toda nossa história em vários setores à medida que o consumo doméstico crescerá de forma sustentada no ritmo mais acelerado já verificado no país.

Mudança do centro de gravidade da economia mundial: dos EUA para a Ásia e emergentes

Nas últimas décadas, a Ásia cresceu muito mais rápido do que o resto do mundo, expandindo sua importância na economia mundial. Desde a entrada da China para a Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, a contribuição dos países asiáticos e emergentes para o crescimento mundial tem sido muito maior do que dos EUA e Europa. Esta tendência ficará ainda mais intensa na próxima década, com um crescimento econômico frágil nos países ricos e acelerado nos emergentes. Com isso, estreitaremos cada vez mais nossos laços econômicos com a China e Índia, exportando mais para lá e recebendo grandes investimentos destes países. Neste ano, a China já será o país que mais investirá no Brasil.

Recessão prolongada nos EUA e Europa... Impactos reduzidos no Brasil

A melhora dos fundamentos econômicos brasileiros e dos países emergentes nos últimos anos limitará os impactos negativos que eles sofrerão, mesmo que a recessão nos EUA, Europa e Japão se prolongue, a menos que ela se intensifique muito, como no final de 2008. Nos últimos anos, as exportações brasileiras têm migrado de destinos tradicionais para países emergentes. Desde 2009, já exportamos mais para a China do que para os EUA.

Domínio de países emergentes: as maiores empresas do mundo

Empresas de países emergentes, mesmo algumas ainda desconhecidas do grande público, vêm ganhando destaque no cenário mundial e já são as maiores do mundo em diversos setores, incluindo bancos, telecomunicações, petróleo e automóveis. Com isso, várias empresas brasileiras, como Petrobrás, Vale, JBS, Brasil Foods, Marfrig, Ambev, Embraer e muitas outras se tornaram líderes globais em seus setores.

Brasil: na rota da abundância

O Brasil se beneficiou deste novo panorama mundial, fortalecendo suas contas externas, gerando condições para um crescimento forte e sustentado. Em 2010, o PIB brasileiro crescerá mais de 7%. Na próxima década, a média de crescimento do país deve ser de cerca de 5% ao ano, o dobro da média dos últimos 30 anos.

A vez do consumo de massa e da redistribuição de renda

Inflação sob controle, aumentos reais do salário mínimo e programas de distribuição de renda serão mantidos pelo próximo governo, expandindo a renda dos consumidores e regiões mais pobres do país, impulsionando o consumo de produtos de massa, em particular nas regiões Norte e Nordeste.

Crédito expandindo vendas como nunca antes, principalmente de imóveis

Nos últimos anos, a estabilidade econômica permitiu uma forte expansão do crédito, que continuará e, talvez, até se acelere nos próximos anos, à medida que o dólar, a inflação e os juros voltem a cair. Somando-se a isso, os impactos positivos da Copa do Mundo e das Olimpíadas, os setores de infraestrutura, imobiliário, automobilístico e de turismo impulsionarão o crescimento do país.

Aproveitando o aumento da procura por matérias-primas. viva o agronegócio e o interior

Como os principais eixos do crescimento mundial atual e das próximas décadas, China e Índia, são países muito populosos, pobres, e em estágio de migração de economias rurais para urbanas, a demanda mundial por alimentos e matérias-primas (minérios, metais, energia, etc) explodiu e continuará em forte elevação nas próximas décadas. De 2001 a 2008, o superávit comercial do agronegócio brasileiro passou de US$ 10 bilhões a US$ 60 bilhões. Com isso, a renda no interior cresce mais do que nos centros urbanos, permitindo um rápido desenvolvimento destas áreas.

A hora e a vez da terceira idade e da sustentabilidade

O gradual envelhecimento de nossa população expandirá a oferta de produtos e serviços voltados às necessidades específicas da terceira idade. Enquanto isso, forte crescimento do consumo de massa aumentará exponencialmente a poluição e os desafios ambientais, exigindo estruturas e processos sustentáveis. Cada vez mais, pessoas e empresas terão de se preocupar com os impactos de suas ações no meio-ambiente.

Artigo publicado inicialmente na revista Jotujé.

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JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2010

Quem diria hein!?
O pessoal do MC reconhecendo os avanços das políticas sociais do governo Lula...
E o Mainardi, hein?
Que coisa boa....

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