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Agronegócio soma 19 milhões de pessoas ocupadas, metade "dentro da porteira"

ESPAÇO ABERTO

EM 18/01/2017

2 MIN DE LEITURA

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Coordenação Geral: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros (PhD).
Pesquisadores responsáveis: Nicole Rennó Castro, Alexandre Nunes de Almeida, Ana Carolina de Paula Morais, Leandro Gilio, Adriana Ferreira Silva, Arlei Luiz Fachinello e Gustavo Ferrarezi Giachini.


Pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, revela que, atualmente, chega em cerca de 19 milhões o número de pessoas ocupadas no agronegócio brasileiro, com destaque para o segmento primário (“dentro da porteira”), com 9,09 milhões de trabalhadores ou quase metade do total. Agroindústria e serviços empregam, respectivamente, 4,12 milhões e 5,67 milhões de pessoas, enquanto, no segmento de insumos do agronegócio, estão outras 227,9 mil pessoas. Esses números referem-se ao ano de 2015 (dados mais recentes) e não incluem os trabalhadores que produzem exclusivamente para próprio consumo.

No segmento primário agrícola do agronegócio, destaca-se a quantidade expressiva de pessoas ocupadas no grupo “outras lavouras”*, de 2,9 milhões de trabalhadores, correspondentes à metade do total empregado, de 5,9 milhões. Outros 16% estão ligados a atividades com grãos e 12%, com café. No segmento primário da pecuária, por sua vez, a bovinocultura, de corte e leite, predomina no que diz respeito à quantidade de pessoas ocupadas, participando com 65% do total, de 3,16 milhões de trabalhadores.

Apesar do grande número de pessoas ocupadas no segmento primário do agronegócio, ainda é elevada a parcela sem carteira assinada neste segmento. Por outro lado, na indústria e nos insumos, os trabalhadores com carteira assinada representam a maioria do total. Considerando-se todos os segmentos do agronegócio, 36% dos empregados têm carteira assinada e 33% atuam por conta própria. Outros 15% estão como empregados sem carteira assinada e apenas 4%, como empregadores. Os demais 12% se distribuem entre as categorias de trabalhadores domésticos, familiares auxiliares ou militares.

O estudo do Cepea aponta, ainda, que, no agronegócio, tem-se elevada concentração de pessoas que não chegaram a iniciar o ensino médio, somando quase 60% do total de pessoas ocupadas. Ao mesmo tempo, o percentual de pessoas com ensino superior completo no agronegócio se limita a 8,5%, frente a uma taxa de quase 17% para o mercado de trabalho brasileiro em geral. Esse quadro reflete principalmente os dados verificados no segmento primário, em que mais de 80% das pessoas ocupadas não iniciaram o ensino médio.

Salários – Empregados** do agronegócio brasileiro recebem, em média, R$ 1.499 mensais, conforme dados de 2015. O segmento que mais remunera é o de insumos, que inclui a produção de fertilizantes, defensivos, rações, produtos veterinários e máquinas e equipamentos agrícolas, com rendimento médio mensal habitual de R$ 2.331 (para a mesma categoria de empregados*). O segmento primário, por sua vez, paga, em média, R$ 998 mensais na pecuária e R$ 891 por mês na agricultura, correspondendo aos menores salários entre os segmentos do agronegócio, ainda considerando-se os dados de 2015. Os empregados na área de serviços recebem R$ 2.019 por mês. Para os trabalhadores da indústria agrícola e pecuária, os salários são de R$ 1.663 e R$ 1.397, respectivamente.

*Grupo “outras lavouras” inclui: cultivo de mandioca, de banana, de outras lavouras temporárias não especificadas anteriormente, de outras plantas e frutas de lavoura permanente não especificadas anteriormente, lavoura não especificada, uva, cacau, sementes e mudas certificadas, fumo e parcela da CNAE de atividades mistas da agropecuária.

**Em empregados considera-se: empregados no setor público ou privado, com ou sem carteira assinada, trabalhadores domésticos com ou sem carteira assinada, militares e servidores estatutários e trabalhadores familiares. Exclui-se trabalhadores por conta própria e empregadores.  

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