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2015 - Perspectivas do Mercado Internacional de Leite |
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OTAVIO A C FARIAS
Especialista em comercio internacional de leite e derivados.
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NARCISO DJEDJEPRODUÇÃO DE LEITE EM 09/04/2015
Ola, sou de Moçambique, e desde cedo trago comigo a paixão pela criação de gado e produção de leite. Meu interesse é conseguir uma formação básica e realizar meus sonho. Sei que não é facil nem impossível, principalmente por ter um país vizinho como a África do Sul bem desenvolvido. Infelizmente, estou num país que apesar de ser vasto com muitas terras férteis e araveis , nada está ser feito nesta área, por isso, tudo é importado. Tenho um fundo para o arranque, mas não quero fazê lo na ignorância. Se alguém poder me dar uma dica, ficarei grato. Boa sorte a todos.
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ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/02/2015
Lembrando apenas que o Brasil apresenta um dos maiores crescimentos percentuais da produção ao ano e provavelmente é o maior do mundo em termos absolutos (aumento de litros produzidos por país/ano).
Há competência do setor para prover o mercado e, em futuro próximo, ajudar a atender a demanda mundial, visto que os países exportadores atingiram sua capacidade plena de produção e exportação. isso significa que o aumento marginal de produção nesses países tem custo mais alto do que seu custo médio. |
OTAVIO A C FARIASSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 24/02/2015
Caro Fernando,
Ainda a proposito de nosso debate que é muito importante, sugiro ler o artigo " Porque o Brasil cresce tão pouco em relação aos outros emergentes ? " de Edmar Bacha, economista e um dos pais do Plano Real. Abracos, Otavio |
OTAVIO A C FARIASSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 24/02/2015
Caro Fernando Antonio de Azevedo Reis,
Com relação a subsidios, favor notar que já faz anos que nao há subsidios a exportação. O mundo tem precisado cada vez menos de subsidios, pois os mercados tem demandado mais leite.... O protecionismo no Brasil tem seguido mesmo com a explosão de preços no mundo em 2007 e recentemente em 2013 e 2014. Anteriormente, há muitos anos, o mercado internacional tinha excedentes de produção que eram mantidos em estoques de intervenção (centenas de milhares de toneladas) tanto nos Estados Unidos como na Europa. Outra forma de se escoar estes excedentes era por meio de subsidio direto ao exportador, os chamados Export Refunds oferecidos pela Comissão Europeia, dái a medida antidumping instalada no Brasil. Na Nova Zelandia nunca houve subsidios a exportação - eles são eficientes mesmo em custo, em escala de produção e integração da cadeia do produtor ao mercado mundial. Eles tem ganho de eficiencia de 20% só nos solidos do leite, ou seja - 7 litros de leite para 1 kilo de Leite em Pó Integral enquanto nós precisamos de 8,5 litros para 1 kilo de LPI. Fica então um questionamento - Com alta dos precos no mercado mundial, há justificativa para manutencao de barreiras tarifarias (imposto de importacao), e barreiras nao tarifarias como quotas de importação e licenças de importação que levam até 3 meses para ser liberadas ? Assim, mesmo com alta do mercado mundial, o Brasil continua com preços acima do mercado mundial. E quando há baixa, o Brasil continua caro, sendo um destino para exportações de outros países. A falta de competitividade no Brasil tem sido crônica portanto. E quando houver excedentes, como ocorreu nos ultimos 6 meses, os precos aqui cairão pois nao teremos agilidade nas exportações para descomprimir o mercado doméstico. E a consequência direta é queda dos preços ao produtor. Abraços, Otavio |
OTAVIO A C FARIASSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 24/02/2015
Prezado Fernando Antonio de Azevedo Reis,
Realmente, o protecionismo traz acomodação dos setores beneficiados (protegidos), leva a inflação de preços domésticos, impacta economia de modo geral. Veja lista de paises na América do Sul e observe correlação entre abertura economica e crescimento do PIB, inflação, taxa de juros, etc. Abertura comercial significa maior bem-estar econômico, com repercussão em toda atividade econômica, não somente a cadeia do Leite. Com relação aos insumos a que voce se refere, eu suponho que outros países estejam também sujeitos às mesmas variáveis, inclusive à valorização ou desvalorização do câmbio. Agora aqui temos o chamado Custo Brasil, com estrutura tributária caótica, burocrática, custo de capital - Esta sim nao é uma variável comum a outros paises. Mas essa é uma discussão ainda mais ampla, e demanda ação dos nossos governos e politicas tributárias, monetárias e também de investimento em infra estrutura. Abraços, Otavio |
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REISITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/02/2015
Otavio,
Conceitualmente entendo que protecionismo pode trazer acomodação e perda de competividade, mas gostaria de saber os motivos destas medidas protecionistas, pois lembro que se comentava de leite importado subsidiado na origem. A minha impressão de produtor é que se caírem essas barreiras a pecuária leiteira no Brasil vai sofrer com as especulações como já ocorria antes, onde um pequeno volume importado era motivo para despencar o preço de leite ao produtor. Conseguir produzir leite a um baixo custo envolve insumos baratos, gostaria de sua análise nestes aspectos, gostaria de saber não apenas o comparativo de preços das commodities mas medicamentos que em grande parte são as mesmas multinacionais, equipamentos, mão de obra, produtividade. Para abaixar o custo de produção são muitos fatores envolvidos. Agradeço pois estou aprendendo com você e com o Roberto Jank. |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/02/2015
Caro Otávio, obrigado pelo debate.
Uma correção: Leia-se "produtor" ao invés de "consumidor" quando mencionei acima que "A NZ é um ótimo exemplo: anunciou valores de U$ 5,00/kg de sólidos (R$ 1,20/ litro com 8,5% de sólidos) ao PRODUTOR no inicio dessa temporada enquanto vendia leite em pó na GDT por U$ 2,5 mil (R$ 0,71/litro) ; veja que a conta não fecha". Otávio, seus valores do leite no exterior confirmam os meus. Já para o Brasil, estou falando exclusivamente de Longa Vida, que, se olhado pelos extremos, hoje tem leite no RS vendido a R$ 0,69 ao consumidor. Leite A é nicho; representa 0,2% da produção Brasileira, ou seja, nada. É muito menos que o % de leite orgânico no exterior. Já o leite B, infelizmente não existe mais; foi (erroneamente) suprimido da nova legislação. Se considerarmos leite pasteurizado de saquinho (antigo tipo C) + longa vida, certamente o valor médio é inferior a U$ 1,00. Em outras palavras e usando sua ótica, o Brasil não é um pais de leite caro ao consumidor e o valor não é relevante para o consumo da população; especialmente quando comparado com os mercados domésticos de países exportadores. Desta forma, continuo considerando que a entrada de leite em pó impacta negativamente na evolução da produção nacional, com reflexos malignos e de variação excessiva na oferta para o próprio consumidor. abraços |
OTAVIO A C FARIASSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 20/02/2015
Caro Roberto,
Aprecio esse debate e acho que devemos aprofundar as ideias. As cadeias de Leite priorizam o varejo e em segundo plano vêm as commodities. Na Europa, a prioridade da indústria é queijos, seguido de produtos de consumo como iogurtes, leites frescos e por último vêm as commodities. Os produtos de consumo são quase sempre mais altos em relação às commodities transacionadas no mercado externo. Isto é obvio pois há custos agregados de vendas, marketing, logística e distribuição além de custo de embalagens individuais ou de consumo familiar doméstico. Portanto, você não vai encontrar correlação entre os preços domésticos e os valores de exportação do leite nesses países, conforme você mesmo frizou. Se formos por esta análise, as exportações serão sempre dumping, o que não acho que seja (necessariamente). As commodities sofrem diretamente dinâmica de oferta e demanda pela pressão de escoamento de parte da indústria e pela concorrência perfeita a que estão submetidas no mercado, tanto do lado dos compradores como dos vendedores. Assim como petróleo, minérios e grãos oscilam ao sabor do mercado, Leite em Pó, Queijos e Manteiga chegaram a oscilar 20, 30 até 50% em meses a depender de oferta, demanda, clima e câmbio. Se houver excesso, há queda de preços e havendo falta, preços saltam. o Leite em Pó na NZ a US$ 2,500/ton realmente não fecha a conta aqui ou NZ, Europa ou América do Norte; neste aspecto estou de acordo. Mas há que se escoar esse volume de commodities via leilões ou força de vendas institucionais e industriais (atacado), domesticas ou internacionais. Sem as commodities, não se alcança escala de produção para manter preços estáveis ao consumidor. E discordando de seu argumento, Leite A B e UHT custam muitas vezes US$ 1,00 (ou bem mais) no Brasil ao consumidor. Em SP se paga R$ 3,40 ou mais para leite A, Leite B é um pouco menos do que isto mas custa bem mais de US$ 1,00 no supermercado - é mais caro que UHT e mais barato do que Leite A. O Leite UHT esteve barato nos últimos meses a R$ 1,50 até R$ 1,80 nas prateleiras mas já chegou a mais de US$ 1,00 o litro nos últimos anos como pode-se verificar. Os preços atualmente de Leite Pasteurizado ou UHT no exterior, que podem diferir entre regiões e cidades, são: - USA: USD 3,30 a 3,80/galão ou US$ 86 cents a 1,00/lt (Fresco) - Holanda: EUR 0,97/lt (Fresco) - Franca: EUR 1,10/lt (UHT) e EUR 1,20-1,31/lt (Fresco) - Reino Unido: GBP 1,00/lt (Fresco) - Uruguay: UYU 18,50/lt = US$ 0,75/lt (fresco, controlado governo), UYU 40/lt = US$ 1,63/lt - Nova Zelandia: NZD 2,70/lt = US$ 2,04/lt (fresco), NZD 2,09 = US$ 1,58 (UHT) Abracos, Otavio |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/02/2015
Otávio, humildemente discordo.
O leite no Brasil dificilmente é vendido por mais de U$ 1,00 no varejo (média) e não existe leite ao consumidor europeu, norte americano, sequer na NZ, vendido por, no minimo, 1 euro; no caso dos queijos a diferença é muito maior, ainda que sejam queijos diversos. Estranhamente esses países colocam pó de leite mais barato aqui no Brasil, anarquizam nosso mercado e essas alternativas (pó e soro em pó) ajudam inclusive na fraude. Certamente você não vai encontrar correlação entre os preços domésticos e os valores de exportação do leite nesses países. A NZ é um ótimo exemplo: anunciou valores de U$ 5,00/kg de sólidos (R$ 1,20/ litro com 8,5% de sólidos) ao consumidor no inicio dessa temporada enquanto vendia leite em pó na GDT por U$ 2,5 mil (R$ 0,71/litro) ; veja que a conta não fecha. O Brasil tem muitos defeitos. Mas a politica comercial internacional de lácteos não é um deles, como já foi no passado e com danos graves ao setor. abraços, |
OTAVIO A C FARIASSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 19/02/2015
Caro Fernando Antonio de Azevedo Reis,
Agradeço seu comentário e oportunidade de debater sobre o assunto. Medidas de proteção são justificadas em determinadas circunstancias e durante certo período. A manutenção do protecionismo tem efeitos econômicos que são verificados claramente no supermercado aí perto da sua casa. Veja o preço de queijos, leite pasteurizado e compare a países vizinho ou até mesmo nos Estados Unidos. Para toda intervenção na dinâmica de mercado (tarifaria ou não-tarifaria), há resultados que podem positivos em algum momento (proteção antidumping), mas também prejudiciais em circunstancias normais de mercado sem estoques de intervenção, sem subsídios a exportação como temos há anos. O sistema de barreiras no Brasil são: 1. Tarifaria para origens fora do Mercosul, além de taxa anti dumping para Europa e Nova Zelândia - 28% imposto de importação para LPI e LPD origens extra-Mercosul - Alem do imposto de importação, Europa tem antidumping 14.8% (total de 42,8%) - NZ/Aus antidumping 3,9% (total de 31,9%) 2. Quotas para importação de Leite em Pó da Argentina 3. Licenças de importação para qualquer origem que pode levar 2, 3 meses ou mais. Estes fatores geram inflação dos derivados de leite no Brasil. Este custo então recai sobre o consumidor, que tende a consumir menos leite e derivados. Quanto mais altos os preços, menor a demanda. Com preços altos no Brasil, vende-se menos no Brasil mas vende-se menos ou nada lá fora também, como ocorreu durante anos até fins de 2013. Eu sou exportador de leite, e posso te dizer que o trabalho desenvolvido na primeira decada dos anos 2000 foi praticamente perdido. Temos uma combinação complicada no Brasil - Além de produtividade do setor ser menor do que os países exportadores, temos produtos caros e não competitivos para mercado externo. O Brasil precisa investir em produtividade e na competitividade da cadeia do Leite ou seremos eternos importadores, pois preços locais estarão sempre acima dos preços de fora. E não conseguiremos expandir no mercado mundial - somente seremos exportadores quando houver alta do dólar e alta dos preços no mercado externo. Dependeremos sempre de fatores externos, e não dos nossos fatores internos de competitividade e produtividade para amadurecer a cadeia do leite. Abraços, Otavio |
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REISITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/02/2015
Otávio,
Sou produtor de leite, pouco entendo de mercados, mas tentando entender sua resposta ao Roberto fiquei mais confuso, entendi que você é contra a manutenção das medidas de proteção implantadas pelo fato dos preços internacionais estarem alto e mesmo assim houve importação, imagina então sem essas medidas de proteção, maior será a importação. Insumos caros no Brasil dificulta produzir a um preço baixo e sempre haverá momentos onde teremos leite externo produzido em ambiente mais favorável que o nosso e seremos sempre massacrados no preço do litro de leite, bastava uma triangulação pela Argentina ou Uruguay e despencava todo o preço mesmo que fosse um pequeno volume, esse mercado é muito manipulado e especulativo. |
OTAVIO A C FARIASSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 10/02/2015
Caro Roberto,
Agradeço seus comentários e o debate de sempre sobre o setor no Brasil. Concordo com as medidas de proteção implantadas há cerca de 15 anos, tempos dos subsídios à exportaçao na EU e o programa DEIP nos USA. Julgo desnecessária a manutenção das mesmas medidas quem foram prorrogadas nos últimos anos, sobretudo em tempos de alta dos preços internacionais. Como pode-se verificar nas estatísticas, o Brasil segue importador até mesmo quando preços no mercado mundial sobem. E o Brasil segue importando também a preços mais altos quando preços no mercado externo caem. Esta realidade se dá pois os preços locais são inflacionados pelas barreiras que temos num mercado fechado (licenciamentos, quotas, etc.). Essa inflação dos preços domésticos é que inviabilizam as exportações do Brasil de forma estrutural. Entre 2013/2014, a competitividade do Brasil se deu com a valorização do Dólar e forte aumento de preços no mercado internacional, atingindo ou superando os US$ 5,000/ton para LPI e manteiga a US$ 4,000. No entanto, o principal mercado a que foi destinado nosso Leite em Pó foi a Venezuela, destino este que paga premio sobre do mercado mundial, não exigindo competitividade do Brasil. As nossas negociações para Africa e Oriente Médio, que foram bem sucedidas entre Dez 2013 até Fev 2014, logo cessaram à medida que outras origens se mostraram mais agressivas em poucos dólares a tonelada. Há ainda acordos bilaterais que caducaram em países na Africa e Oriente Médio, impedindo nossas exportações para alguns mercados, levando a cancelamentos de volumes substanciais. Em 2014 o Brasil cresceu praticamente todo a produção do Uruguai - aproximadamente 2 bilhões de Litros - 7,5% (fonte IBGE) de 33 bilhões de litros. As exportações tiveram aumento, mas não corresponderam nem a metade deste total. Mais do que proteger o mercado, precisamos agora trabalhar na competitividade de nossa produção. Mantida taxas de crescimento desta ordem, ao mercado externo teremos que alocar os excedentes. Abraços, Otavio A. C. de Farias |
NELSOMAR PEREIRA FONSECAMUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/02/2015
Parabéns pêlo artigo, foi interessante as informações, principalmente sobre os nossos vizinhos, e também a esperança de reações nos preços. O maior problema que vejo em nosso país e quê para descer despenca de uma vez, quando vai subir e muito lento, os preços não acompanham na mesma velocidade. Vejam só que segundo informações somos o único país no mundo que os combustíveis está subindo, e ainda temos uma mistura maior de etanol, e sem preocupação com o consumidor, que ainda possui o carro antigo, que ainda não e flex.
Estamos na maior seca na região sudeste, sem preparação e tempo para recuperação para produção de alimentos para os rebanhos, seja fe espécies forem, mas se falando em leite, não teremos pastos suficiente, silagem, fenos, cana de açúcar, pois não tivemos chuvas em quantidade suficiente para o desenvolvimento das pastagens e culturas. Infelizmente não temos uma política para o setor, ou seja para o setor agropecuário, que venha assegurar e dar suporte para esse intempéries. Hoje temos que pagar pelos roubos desta e de outas administrações, como esta da PETROBRÁS, e outras que aida virão. Até quando os agropecuarista, vão aguentar o prejuízo? Abraços Nelsomar Pereira Fonseca |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 06/02/2015
Ao contrário do que sugere o Otávio, cujo ponto de vista respeito, acho que o Brasil tem resolvido sua situação de forma exemplar no contexto comercial internacional. Basta dizer que em 2014 aumentamos significativamente as exportações, crescemos a produção em 10%, somos praticamente autossuficientes e não participamos do rallye de preços que a NZ está enfrentando, por exemplo. Isso prova que a política comercial ajustada entre as lideranças do setor e o governo tem trazido sustentabilidade e crescimento, ao contrário do que ocorria no final do século passado, quando viramos o penico do mundo com relação à importações. Claro que falta a contrapartida da qualidade do leite, mas isso não diminui as ações corretas no combate às práticas desleais de comércio e às instabilidades do pequeno comércio mundial de leite.
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