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Como maximizar a produção de leite e o bem-estar das vacas mestiças? (Parte 3)

POR TELMA DA MATA MARTINS

E NILSON DORNELLAS DE OLIVEIRA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/12/2013

5 MIN DE LEITURA

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Na parte 1 desse artigo, fizemos alguns questionamentos sobre o manejo tradicional (com presença do bezerro ou aplicação de ocitocina) de vacas mestiças nos sistemas de ordenha mecanizada e algumas considerações sobre o amansamento e a adaptação desses animais à sala de ordenha antes da primeira lactação (acesse o artigo aqui). Na parte 2, explicamos como o ambiente pode interferir no comportamento das vacas leiteiras na sala de ordenha, e, consequentemente, na eficiência da produção de leite (acesse o artigo aqui). Na parte 3, aprofundaremos a discussão sobre a aplicação da ocitocina e o bem-estar das vacas mestiças. Em seguida, serão expostas algumas técnicas de doma de bovinos, que podem facilitar a adaptação ao ambiente da sala de ordenha.

A ocitocina exógena está sendo utilizada de forma disseminada nos sistemas com ordenha mecanizada para facilitar a ordenha ou para corrigir falhas de manejo?

A aplicação de ocitocina pela via intravenosa é uma prática frequente na maioria das propriedades leiteiras que adotam vacas mestiças e tem como objetivo, favorecer o reflexo de ejeção do leite, diminuir a quantidade de leite residual e aumentar a eficiência produtiva. De acordo com os usuários, essa prática facilita o processo de ordenha, pois elimina a necessidade da presença do bezerro para que a vaca seja estimulada a liberar ocitocina endógena. Por outro lado, verifica-se que os animais que recebem ocitocina exógena podem apresentar maior resistência para entrar na sala de ordenha, muitas vezes necessitam de “peia” para serem contidos (oferecendo maior risco de acidente para os ordenhadores), sapateiam, defecam e urinam mais durante a ordenha (contribuindo para sujar o ambiente).

Apesar do aumento do custo de produção do leite ser irrelevante para alguns produtores, não podemos desconsiderar os gastos com as compras de ocitocina, seringas e agulhas. Outra preocupação que devemos ter é com o aspecto sanitário da aplicação de ocitocina. A utilização de uma mesma agulha para aplicar ocitocina em vários animais pode aumentar o risco de transmissão de doenças, tais como, leucose, tuberculose, tricomonose, leptospirose, diarréia viral e rinotraqueíte infecciosa bovina. Além disso, não se sabe quais são os efeitos a longo prazo da utilização de ocitocina exógena.

Nesse contexto, surgem os conceitos de bem-estar animal. Como está a qualidade de vida das vacas que recebem ocitocina? Elas estão em harmonia com o ambiente onde vivem? Elas estão adaptadas ao sistema de produção de leite? Sendo assim, ao invés de adotar a aplicação de ocitocina, não seria mais interessante amansar e adaptar as novilhas e as vacas mestiças ao ambiente da sala de ordenha?

Algumas propriedades de gado mestiço leiteiro que adotam fêmeas meio sangue e/ou ¾ Holandês x Zebu já despertaram para a necessidade de amansar os animais e abolir a utilização de ocitocina exógena, visando promover o bem-estar, facilitar o processo de ordenha, reduzir o custo de produção do leite e aumentar a eficiência produtiva. Essa prática está começando a se tornar realidade, portanto, muitas informações ainda deverão ser obtidas para responder um questionamento que foi feito no início desse artigo: é viável produzir leite de vacas meio sangue e ¾ Holandês x Zebu sem a presença do bezerro e sem ocitocina?

Quanto mais cedo algumas técnicas de “doma racional” forem adotadas na cria e na recria para amansar as fêmeas mestiças leiteiras, maiores poderão ser os benefícios adquiridos durante as primeiras ordenhas nas primeiras lactações. No caso das vacas (primíparas e pluríparas) que já estão em lactação, o processo de amansamento e a conscientização dos funcionários sobre a importância das boas práticas de manejo no pasto, no curral e na sala de ordenha, devem ser adotados antes de eliminar a utilização de ocitocina exógena. Algumas vacas apresentam diminuição temporária na produção de leite após a retirada da ocitocina, porém, ao ser estabelecida a nova rotina de ordenha, elas tendem a melhorar o desempenho produtivo. Os animais que se encontram na fase final da lactação ou apresentam menor média de produção diária podem secar antecipadamente. Recomenda-se a continuação do processo de amansamento e a readaptação ao ambiente da sala de ordenha durante o período seco para aumentar a eficiência produtiva desses animais na lactação subsequente.

Técnicas de “doma racional” que podem ser adotadas em rebanhos mestiços leiteiros

As técnicas adotadas nos cursos de doma de bovinos são baseadas na observação do comportamento e na relação dos animais com o meio no qual estão inseridos. O comportamento do animal é produto da biologia (características inerentes a cada espécie) e de variáveis do ambiente no presente (interação com o meio no qual está inserido atualmente) e no passado (experiências adquiridas anteriormente). Cabe ao homem fornecer os recursos necessários para a adaptação dos bovinos aos sistemas de produção, evitando assim, prejuízos ao bem-estar animal e ao retorno econômico.

De maneira semelhante aos outros ruminantes, os bovinos apresentam características primitivas de comportamento, mantendo-se em estado de alerta. Sendo assim, eles identificam e fogem de possíveis predadores, evitando situações de risco. Quando se sentem ameaçados, eles podem reagir de maneira agressiva. Durante o processo de amansamento, a aproximação dos animais deve ser realizada de forma gradativa. Inicialmente é estabelecida a zona de fuga para o lote que está sendo amansado, sendo que a delimitação dessa área possibilita a adoção de técnicas para aproximar ou afastar, dependendo da reatividade de cada animal. A redução da zona de fuga e a aproximação podem ser realizadas por meio de cordas e “cotonetes gigantes” (Figuras 1 e 2).


Figuras 1 e 2. Estabelecimento da zona de fuga e aproximação gradativa durante o processo de amansamento de fêmeas mestiças. Fontes: Fazenda São Francisco, Mogi Mirim-SP (1) e Fazenda Experimental da EPAMIG, Felixlândia-MG (02).

À medida que o animal percebe que a presença do homem não é negativa, ele passa a reagir de forma mais tranquila e permite a aproximação com contato físico. O contato físico positivo é uma forma de “agradar” os animais. Acariciar, coçar e escovar as fêmeas mestiças, principalmente aquelas que não tiveram a oportunidade de ter contatos positivos com os humanos anteriormente, facilita o processo de adaptação à sala de ordenha. Essas ações possibilitam a dessensibilização prévia das novilhas e vacas consideradas “ariscas”, inclusive na região do úbere e nos membros posteriores (Figuras 3 e 4). Considerando que a boa interação entre os homens e as vacas pode resultar em benefícios para ambos, diminuindo os riscos de acidentes, promovendo o bem-estar e aumentando a produção de leite, o estabelecimento da confiança durante o processo de amansamento é muito importante (Figuras 5 e 6).


Figuras 3 e 4. Dessenssibilização da região do úbere e dos membros posteriores de fêmeas mestiças por meio da adoção de “cotonetes gigantes” e escovas. Fonte: CIALNE-CE.


Figuras 5 e 6. Estabelecimento de confiança entre o homem e os animais durante o processo de amansamento. Fonte: CIALNE-CE.

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

TELMA DA MATA MARTINS

Possui graduação em Medicina Veterinária pela UFV (2008) e mestrado em Ciência Animal pela UFMG (2010). Atualmente, é doutoranda em Ciência Animal, com ênfase em Reprodução de Bovinos, na UFMG.

NILSON DORNELLAS DE OLIVEIRA

Instrutor de cursos certificados pela ABCZ: Doma de Bovinos; Apresentação em Pista e Leilões; Manejo no Pasto e no Curral; Doma e Manejo de Novilhas e Vacas na Sala de Ordenha.

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MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/09/2014

A AgriPoint está com inscrições abertas no curso online "Manejo do estresse calórico para aumentar a produção leiteira" com o professor Israel Flamembaum. Vejam mais detalhes em : https://www.agripoint.com.br/curso/manejo-calorico/
TELMA DA MATA MARTINS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/01/2014

Oi Lucas,

       Seus comentários são bastante pertinentes. Algumas respostas para seus questionamentos estão na parte 4, depois você dá uma olhada e se ficarem dúvidas, estamos às ordens para elucidá-las.

       Quanto à diferença de aprendizado durante os processos de amansamento e adaptação, geralmente, as vacas mais velhas exigem um pouco mais de tempo para se habituarem às novas formas de manejo e aos novos ambientes. Existem diferenças individuais, inclusive, dentro da mesma categoria. Dentro de um mesmo grupo, vacas ou novilhas consideradas "muito ariscas" (com históricos de agressão, tais como, cabeçadas, coices...)  podem se tornar dóceis e adaptadas ao sistema de ordenha em apenas uma semana de aplicação das técnicas, enquanto outras, inicialmente consideradas "mansas", podem demorar duas semanas, um mês ou mais... É necessário modificar as técnicas de doma e adaptação para atender cada animal.

       Quanto mais cedo a novilha gestante se habituar à sala de ordenha, mais fácil será a adaptação ao sistema de ordenha após o parto. É interessante introduzir vacas mais velhas e mansas nos lotes de novilhas nas primeiras passagens na sala de ordenha. A presença de outros animais na sala durante a primeira ordenha também pode ser interessante. Se o animal tiver com o úbere muito inflamado, a colocação e a retirada das teteiras exigirá atenção redobrada dos ordenhadores... Importante enfatizar que a utilização de "peias" não é recomendada. Em "casos extremos", levar o animal para um tronco e esgotá-lo manualmente.

       Quanto à adoção da alimentação como estímulo para a produção de leite, acreditamos que seja mais eficiente durante a ordenha. Importante considerar as particularidades de cada propriedade. Veja alguns questionamentos nas respostas aos comentários da parte 2 desse artigo.

       Pra finalizar, suas considerações sobre as instalações da sala de ordenha são extremamente úteis. Os animais têm mais dificuldade para se adaptarem aos locais  com muitos buracos e poças d'água (eles não têm a capacidade de avaliar a profundidade dos mesmos), demorando mais tempo para passar pela linha de ordenha. O fosso da sala de ordenha é outro empecilho durante o processo de adaptação. Degraus e pisos muito inclinados na entrada ou na saída da sala de ordenha também devem ser evitados. Quanto ao sombreamento, recomenda-se que o conforto térmico seja priorizado na sala de espera, dentro e fora da sala de ordenha.

       Atenciosamente,

              Telma e Nilson
TELMA DA MATA MARTINS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/01/2014

Oi Jaques,

       Agradeço pelo comentário. Para adaptar seus animais com variados graus de sangue ao novo sistema de ordenha, selecione aqueles que são mais "ariscos" e veja a possibilidade de aplicar algumas técnicas de aproximação e amansamento para esse grupo.

       Quando você começar a passar os animais na sala de ordenha, deixe-os entrar calmamente, sem aplicar muita pressão. Os animais mais mansos podem entrar logo no primeiro dia, alguns podem exigir um pouco mais de paciência... Lembre-se sempre de aplicar estímulos positivos e respeitar o tempo de cada um! Veja as nossas dicas na parte 4 do artigo. Você pode gastar algum tempo pra fazer esse trabalho agora, mas depois, terá muitos ganhos.

       Boa sorte!

              Telma e Nilson
LUCAS REICHELM COSTA

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/01/2014

Excelente tema abordado pelos autores, acho que o bem estar animal vem devagarzinho ganhando seu espaço junto as questões de nutrição, genética e manejo visando ganho de produção.



gostaria de deixar alguns questionamentos práticos aqui que talvez possam ser úteis:



- Os autores sabem dizer se existe diferença na aplicação da técnica da dona dócil em animais de diferentes idades? Por exemplo se vacas mais velhas consideradas ariscas são mais difíceis de aplicar o processo de doma e adaptação a uma nova rotina?



- Qual seria a melhor fase pra adaptar uma novilha a ordenha mecânica, em sua primeira ordenha ou dias antes do parto (passando a mesma na no tronco de ordenha, passando ela com o lote na hora da ordenha) para que ela possa se habituar à aquela rotina?



- No caso da primeira ordenha de uma novilha seria interessante fazer essa ordenha com o animal sozinho ou seria interessante a escolha dos animais mais dóceis do lote para acompanharem ela na hora das primeiras ordenhas?



- A alimentação dos lotes logo após os animais saírem da sala da ordenha poderia funcionar como um estimulo semelhante ao do concentrado no cocho na hora da ordenha? o que talvez faria o animais assimilarem o processo da ordenha com a oferta de comida fresca logo após esse processo e estimularia os mesmos a querem passar por processo.



gostaria só de enfatizar aqui e lembrar o cuidado com o jogo de luzes (do sol) e sombra na sala de ordenha, lembrando que o bovino tem dificuldade de diferenciar sombra intercalados com luz de buracos por exemplo, e isso as vezes pode dificultar o manejo na hora da entrada do tronco, e outra dica interessante é a questão da inclinação do pisa da sala de ordenha com relação a entrada do tronco, já vi um problema com uma propriedade assim, no qual o piso foi feito com a caída pro lado da entrada do tronco e grande parte dos animais ficava com a parte traseira voltada pra entrada do tronco o que dificuldade um pouco na hora do manejo, tendo em vista que os animais se sente mais confortáveis em ficar na direção da inclinação, enfim são pequenos pontos mas que se forem observados podem contribuir na hora do manejo na sala de ordenha.



Parabéns aos autores pela escolha do tema!!!
JAQUES ALVES DOS SANTOS

NANUQUE - MINAS GERAIS

EM 18/01/2014

Estou instalando uma ordenha na minha propriedade, tenho vacas de vários graus sanguineos. Talvez tenha que levar o rebanho ao local pelo menos uma semana antes de começar a ordenhá-las, Não sou muito adepto de ocitocina, acho que vicia o rebanho. Muito legal essa reportagem, vou guardá-la como documento de boas técnicas de manejo.Parabéns a Telma da Mata.
TELMA DA MATA MARTINS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 06/01/2014

Prezado Rodrigo,

       O contato limitado com humanos na cria e na recria realmente influencia no comportamento das vacas após o parto. Acreditamos no potencial produtivo das vacas Gir leiteiro e sabemos da importância desses animais como base genética para a formação do F1. Quando domadas e manejadas de forma correta, as vacas Gir podem se tornar mais dóceis, diminuindo o risco de acidentes na ordenha e na rotina da propriedade.

       Agradecemos pelo comentário.

              Telma e Nilson
RODRIGO

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 01/01/2014

Bem interessante o curso





Mas algo que é fato, nessas fazendas maiores, as bezerras que não são taurinas são desmamadas e só vão ao curral para serem curadas, isso talvez 1 vez por mês ou nem isso, vão crescendo isoladas, e só retornam em definitivo para o curral quando voltam como vacas.

Por isso tantos problemas, não podem ficar tão longe assim do contato com "Humanos".



Acho Gir lindo, gado mais lindo que existe, cheio de cores, cheio de chumbamentos, com pelo seu liso que parece um campo de golf, mas acho totalmente fora de mão tirar leite de um gado assim.

Se não tomar cuidado pode sair machucado ainda.
TELMA DA MATA MARTINS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 27/12/2013

Prezados leitores Hibernon, João e Eizami,

       Agradecemos pelos comentários.

       Ao adotar técnicas de "doma racional" para amansar fêmeas mestiças leiteiras, contribuímos para aumentar a qualidade de vida dos animais, facilitar o manejo e melhorar a relação entre homem e animal. Bastante interessante o relato do Eizami sobre sua experiência com uma vaca Gir. Para aprender como aplicar as técnicas de doma e manejo de forma correta, os interessados podem fazer cursos de doma de bovinos e manejo na sala de ordenha, os quais são ofertados atualmente pela ABCZ.

       Atenciosamente,

              Telma e Nilson
EIZAMI ABDIEL DE OLIVIERA FILGUEIRA

PIRES DO RIO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/12/2013

Eu tive uma experiência bem negativa quanto a uma tentativa que fiz no passado para amansar uma vaca gir.

Era uma vaca bem arisca, não deixava tirar leite na ordenha de modo algum, jogava de banda, deitava no chão e tudo mais, quando tive a ideia de mostra-la que não estavamos ali para machucar, pensando nisso fiz o seguinte:

Para ter o resultado de uma forma um pouco mais rápido, levei ela até a seringa, e fechei ela de modo que não podia nem ir para frente, nem para trás, pois não deixava chegar perto de modo algum. Após isso peguei uma escova de plastico que tenho e fui me aproximando, devagar, conversando com ela e fui escovando ela, ela rejeitava minha aproximação, mas eu meio que a obriguei não dando espaço para fugir, e ela então recebeu minhas carícias e sempre falando com ela, de forma bem tranquila, passava a escova, a mão, e ela foi depois de alguns minutos deixando, sem muita resistência, fiquei alí por uns 30 minutos, no começo tentava dar cabeçadas e no fim já não o fazia. Foi quando tive que solta-la pois tinha que ir almoçar, então liberei da seringa, mas ficou dentro do curral até eu almoçar (15 minutos).

Quando voltei, essa vaca estava bem mais arisca que antes de eu coloca-la na seringa, começou a correr de mim, e ameaçava muito investir em mim, chegou a me da uma corrida (rs...).

Foi então que percebi que ao tentar ajuda-la a perder o medo, ela ficou mais furiosa ainda.

Queria muito aprender essa doma racional, muito mesmo.
JOÃO GUALBERTO PEREIRA SILVA PEREIRA SILVA

SANTANA DE PIRAPAMA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/12/2013

E muito positivo tudo isto pois esta relação homem animal deve ser sempre a melhor possível ,pois so assim poderemos tirar bons resultados ,o manejo racional sempre sera a melhor forma de conduzir nosso rebanho  
HIBERNON CAVALCANTE ALBUQUERQUE

MACEIO - ALAGOAS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 24/12/2013

Como seria a experiência de ser "um dia de vaca" para um criador? Será que gostaríamos do trato ofertado? Vamos pensar nisso!

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