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Mercado espera os próximos meses para recuperar margens

POR MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

E MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

PANORAMA DE MERCADO

EM 08/02/2013

5 MIN DE LEITURA

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Com um leve atraso nas chuvas na maioria das regiões produtoras, a produção de leite finalmente chega ao seu pico, segundo agentes de mercado, ao mesmo tempo em que, na região Sul do país, a produção começa a dar sinais de queda, o que é normal para essa época do ano. Ainda assim, a produção desse início de ano é mais animadora do que a relatada no ano passado, em que os produtores sulistas enfrentaram seca.

A maior oferta de leite levou o preço a cair na maioria das regiões, ainda que a redução tenha em média sido pequena. Segundo os dados do Cepea, a média dos preços pagos aos produtores em janeiro apresentou queda de 1,18% frente ao valor de dezembro e, quando comparado ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,49%. As curvas de preços podem ser observadas no gráfico 1, que traz os valores já corrigidos para a inflação.

Gráfico 1. Preços ao produtor, corrigidos pela inflação (Fonte: MilkPoint, a partir dos dados do Cepea/USP).



Ao observarmos os valores pagos em janeiro em comparação com o valor de pico no ano anterior (Gráfico 2), é possível verificar que, neste ano, assim como já havia ocorrido no ano passado, o preço recebido pelo produtor nessa época, em média, pouco se alterou. Isso pode sinalizar uma mudança no tradicional comportamento de safra, quando os preços caíam significativamente, como ocorreu por exemplo em 2008 e 2009. Nos últimos 9 anos, em 4 a queda na chamada safra foi modesta, podendo significar que o comportamento histórico de preços pode não ser mais a referência para o comportamento.

Gráfico 2: Valor pago em janeiro em relação ao valor mais alto pago no ano anterior (Fonte: MilkPoint, a partir de dados do Cepea/USP)



Apesar de preços que se mantiveram relativamente estáveis e em um patamar elevado comparado às médias dos últimos anos, a rentabilidade se deteriorou em 2012, fruto da elevação dos custos, fato que ficou evidente na recente pesquisa feita pelo MilkPoint, em que o custo de produção foi apontado pelos usuários do site como o maior desafio para 2013. (Clique aqui para ver o resultado da pesquisa)

Em uma simulação feita pelo MilkPoint, é possível visualizar que os aumentos nos custos de produção durante o ano fizeram com que o produtor perdesse sua rentabilidade, trabalhando boa parte do ano no vermelho (Gráfico 3). O gráfico 3 é feito a partir dos dados do ICPLeite/Embrapa e preços do leite em Minas Gerais apontados pelo Cepea/USP. No entanto, como o ICPLeite/Embrapa trabalha com os valores relativos apenas, nós arbitrariamente colocamos o valor de R$ 0,525/litro como custo em julho de 2007, corrigindo a partir daí pela inflação. A diferença entre as linhas azul e vermelha, representadas na linha verde, é a lucratividade, considerando que esse produtor não teve nenhum ganho de produtividade nesse período, o que evidentemente não deve ter ocorrido. O gráfico mostra que preços estáveis e relativamente elevados (ou no mínimo na média) não foram suficientes para garantir lucro para esse produtor hipotético.

Gráfico 3. Estimativa de preços/custos/lucro de um produtor de leite em Minas Gerais



Essa realidade pode ser comprovada também pela análise da receita menos o custo da ração para uma vaca de 20 kg/dia, sendo o resultado corrigido pela inflação. Observa-se que em 2012 os valores permaneceram muito abaixo dos anos anteriores (em 2012 a média anual foi 12,72 R$/vaca/dia, e em 2011 e 2010 foram respectivamente 13,80 e 13,01). Esse é mais um indicativo de que preços não significam muito em um ambiente de custos voláteis, uma vez que a variação nos custos muda toda a relação. (Gráfico 4)

Gráfico 4: Receita menos custo da ração



Essa realidade coloca dúvidas sobre o crescimento da oferta nesse ano, ainda que não tenhamos os problemas climáticos de 2012. Nesse momento, a oferta é mais alta como de costume, resultando em estoques e em alguma redução nos preços no atacado de UHT e queijos, mas o comportamento para os próximos meses, diante da rentabilidade comprometida, é de ajuste para baixo.

Ainda há um outro ponto relevante para o mercado interno que é a entrada de produtos lácteos importados. Em 2012, foram internalizados 1.224 milhões de litros de leite contra 114 milhões de litros exportados, resultando em um crescimento de 7,5% no déficit da balança comercial de lácteos, em equivalente-leite, na comparação 2012 x 2011. (Gráfico 5).

Gráfico 5: Quantidade de equivalente-leite importada (Fonte MDIC, elaboração MilkPoint)



Por outro lado, os preços externos recuperaram-se nas últimas semanas, embora não na velocidade esperada, já que a produção da Nova Zelândia superou as expectativas. De qualquer forma, as importações estão mais caras e o câmbio está ao redor de R$ 2,00 colocando menor ímpeto nas importações. Aliado a isso há um fator novo: houve mudança na aplicação da alíquota de ICMS em operações interestaduais para produtos importados desde janeiro, que passa a ser de 4%, tornando-se menos vantajoso internalizar produtos, além de ser um argumento de barganha para os atacadistas nacionais.

Além do ICMS interestadual para importados, o Brasil renovou recentemente o acordo de cota de importação de leite em pó com a Argentina permitindo a entrada de até 3,6 mil toneladas mensais.

Um provável resultado para todo esse cenário de baixa rentabilidade e importações menos vantajosas, nos leva a prever uma possível recuperação nas cotações nos próximos meses, o que depende do comportamento dos fatores acima, evidentemente.Mais certo do que o aumento das cotações é que, mais para o meio do ano, haja um certo alívio nos custos de produção, já que as cotações futuras de milho e soja na BM&F sinalizam redução nas cotações (Gráficos 5 e 6), embora isso vá depender do desenvolvimento da safra norte-americana neste ano.

2013 começa difícil para o produtor, que já vem combalido pela baixa rentabilidade de 2012. Essa situação, por outro lado, pode favorecer uma eventual melhoria nas condições de preço a partir de março. Veremos.

Gráfico 6: Evolução de preços de milho



Gráfico 7: Evolução de preços de soja



MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.

MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

Médica Veterinária (UEL), Mestre em Medicina Veterinária (UFV), e coordenadora de conteúdo e analista de mercado do MilkPoint.

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DANIEL BRILHO

PIRACICABA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2013

Parabéns pelo artigo!
JULIANE PANGONI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 18/02/2013

ola a todos !!



Gostei muito da matéria e pra quem é neofito valeu a pena ler cada comentario.

Espero adquirir experiencia para atuar no mercado de produtos lacteos e o que o mercado pode influenciar nas tomadas de decisão
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/02/2013

Prezados Marcelo e Maria Beatriz



Parabéns pelo artigo.



As considerações a seguir podem ter alguma imprecisão, pois os valores foram tirados visualmente do gráfico 1.



No Período 2008 a 2012 o preço médio foi de R$ 0,881/litro, sendo  valor máximo foi de R$ 0,975/litro e o valor mínimo de R$ 0,730/litro. Que com relação à média representam variações de 110,67 e 82,86, ou seja + 10,67  e  - 17,14 respectivamente.



Na tabela abaixo as médias  em R$/litro de diversos períodos e anos e a variação com relação à média do período 2008 a 2012.



Período - Ano     R$/litro     Variação

2011 -2012                          0,899          102,09

2008 - 2010     0,865     98,18

2008 - 2012     0,881     100,00

2012                          0,893      101,36

2011                          0,904     102,61

2010                          0,844        95,80

2009                         0,879        99,77

2008                         0,839       95,23



Em cada ano haviam grandes variações para mais e para menos variação com relação a média do ano. Essa situação deixou de existir em 2012, onde os valores máximos com relação à média anual foram de + 2,7% e - 0,3%.



Mas ao observarmos a variação das médias anuais ou de períodos curtos com a média do período 2008 a 2012 as variações são muito menores, sendo de 2,61% para mais e de 4,77% para menos.



Essa média deflacionada relativamente constante natural  efeito apenas da flutuação natural da oferta e procura por leite cru ou haveria manipulação da indústria para manter o preço baixo ao produtor?



Que existe manipulação da indústria para manter artificialmente os preços aos produtores de leite é fato, pelo menos nos USA. Conforme notícias do MilkPoint, associações de produtores entraram na justiça com ações alegando manipulação artificial de preços, e ganharam as ações, levando indústria a pagar aos produtores indenizações que somadas representam muitos milhões de dólares.



E aqui no Brasil? Não  podemos falar em manipulação sem provas, mas a média deflacionada relativamente constante ao longo do tempo e as grandes variações anuais nos permitem considerar que pelo menos houve omissão da indústria com relação aos seu principais fornecedores, os que tem investido buscado aumentar sua produtividade e a qualidade e volume do leite produzido, aqueles 30% que respondem por cerca de 70% da produção do País, e que são os que mais sofrem quando o preço é insatisfatório e principalmente com as grandes variações do preço que recebem dentro do ano.



Faço esses comentários como contribuição para a reflexão sobre este excelente artigo, lembrando que é urgente uma melhoria de preços a partir de março para que o produtor possa enfrentar as dificuldades do elevado custo de produção em 2013, mas que é importante desenvolver uma relação melhor entre indústria e produtores, para que possamos sair da vergonhosa situação de importadores para passar a exportadores de leite e lácteos.



Marcello de Mouta Campos Filho


THIAGO NARCISO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/02/2013

Estamos sempre esperando as variações do mercado, porém temos que pensar em cobrar dos nosso governantes uma política séria de mercado para o nosso produto. O produtor de leite tem que imbutir na cabeça que sem um política de preços mínimos e uma barreira comercial forte, ficaremos sempre na expectativa de mudanças. Essas mudanças difícilmente virão, pois somos moeda de troca na balança comercial e na economia interna. Temos que formar uma classe forte, deixando bem claro para o mercado que não somos marionetes para a contenção da inflação e que queremos dias melhores, pois está ficando difícil produzir leite. Atualmente a grande massa dos produtores de leite só servem para gerar empregos e alimentar a população. E o nosso lucro, está aonde???? Trabalhar o mês inteiro para ter uma margem de lucro de R$ 0,10 a R$0,15 ? É só fazer contas, quem produz 20.000 litros/mês ( + ou - 650litros/dia) no fim das contas consegue colocar no bolso por volta de R$ 3000,00 isso é um absurdo. Não tenho fazenda para falar que sou fazendeiro, tenho fazenda para produzir alimentos de qualidade e ganhar dinheiro. Esse panorama tem que mudar!!!
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/02/2013

Senhores;

Todos os comentários e análise são de grande valia para que possamos planejar nossas atividades, por isso vou aumentar um pouco essas informações, sobretudo com uma visão dentro da fazenda.

Todo princípio de ano sempre foi mais didícil para o produtor, principalmente do produtor especializado, devido aos motivos abaixo enumerados:

1 - O capim ja está fechando seu ciclo de produção e então chova ou faça sol, ele ja esta florescendo e oferecendo somente fibras. Então precisamos de mais suplementação e consequente custos mais altos.

2- Muitos produtores começam a fornecer silagens somente de maio em diante e devido a essa melhor alimentação as vacas começam a ciclar (cio) a partir de junho o que propiciará nascimentos de março em diante e então nos meses de janeiro e fevereiro essas vacas estão secando ou ja estão secas e consequentemente menos leite.

3 - O mes de fevereiro é um mes curto e portanto menos coletas como consequencia menos leite no laticínio e portanto menos receita.

4 - Por ultimo temos o efeito psicológico de que o ano só começa depois do carnaval, embora sabemos que todo mundo continua a se alimentar, ou seja continuamos a consumir produtos lácteos e que as vaca de corte que são ordenhadas nesse período não suprem essas necessidades.

Esse curto relato serve para nós produtores adequarmos nossos gastos, que são enormes nessa epoca de confecção de silagens e então não sermos surpreendidos mais adiante, se os preços do leite não reagirem, o que particularmente duvido muito.

Sempre é bom lembrar que com leite pode acontecer de tudo, inclusive pode não acontecer nada.

Obrigado

Gilson G Costa
GEOVANE MARQUES MIRANDA

CACHOEIRA ALTA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/02/2013

O Governo Brasileiro facilitou a venda do nosso milho e soja para suprir a falta de produção dos E U A, e  também a entrada de Leite com subsidio de outros países. Temos que baixar o custo de produção, desta maneira fica muito difícil. Para que isto aconteça que tal baixar impostos dos insumos, sementes, ração, medicamentos p/animais, sal, etc...
JOAO TADEU GREJIANIN

GUARACIABA - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/02/2013

Ótima matéria,muito clara principalmente ao produtor de leite,tomar imediatamente a real situação de sua propriedade de leite ;custo de produção.
JOÃO NUNES

SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/02/2013

Sr Junior, aqui na minha região está acontecendo isso que o ser falou no final do seu comentário, de preços artificiais, são valores que não é bom nem comentar.

Mas cada produtor sabe o que se faz do seu negocio.

Vamos torcer para uma recuperação boa para todos os elos da cadeia.
TULIO VIEIRA

BURITIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/02/2013

Realmente esperamos dias melhores, seja via redução de custos ou seja aumento de preços. Da forma que estamos é que não dá para ficar. As nossas cooperativas deveriam nos auxiliar nesses momentos igual foi em 2012. Toda cooperativa tem Fábrica de Ração (ou pelo menos a maioria), então deveriam pagar o preço do nosso leite igual ao preço de 1 Kg de ração 24% PB e 75% NDT. As coisas seriam mais justas.
MARCELO ANDRÉ WENDLING

NOVA PETRÓPOLIS - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 12/02/2013

Assim como a matéria é muito boa as observações do Júnior também são. São perguntas com respostas complexas. Nenhum consumidor quer pagar mais. Terá que pagar o que o mercado compra. E é nisso que quero tocar: os mercados (supermercados). Muitos produtores pensam que as Indústrias (fábricas) estão ganhando muito dinheiro com esse cenário quando na realidade não é bem assim. A margem das indústrias também está cada vez menor e continuando assim não conseguiremos atualizar/modernizar as fábricas o que a médio/longo prazo é ruim para produtores, indústrias e consumidores.
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 11/02/2013

Marcelo e Beatriz,



Parabéns. Vocês, como sempre, conseguem passar uma leitura bem atual e realista do mercado de leite.



Quero destacar e elogiar a visão de vocês, da seguinte frase na matéria: "mais certo do que o aumento das cotações é que, mais para o meio do ano, haja um certo alívio nos custos de produção, já que as cotações futuras de milho e soja na BM&F sinalizam redução nas cotações..."

Na minha opinião, isso certamente irá acontecer, pois seguidamente a CONAB anuncia safra recorde brasileira (+ 13% vesus 2012), e o clima nas regiões produtoras de grão está ajudando.



Creio ser de grande importância, juntar 2 pontos a análise dessa brilhante matéria e pedir o comentário de vocês, se possível:



1) O Consumidor está disposto a pagar mais pelo UHT e pelo Queijo Mussarela?



O atual preço, no atacado de São Paulo, é +/- R$ 1,89 para o UHT e de +/- R$ 13,80 para o Queijo Mussarela.

Qual é a análise de vocês para o patamar de preço do UHT e o Queijo na visão do CONSUMIDOR? Eles irão e podem pagar mais do que isso?

Se o Consumidor de UHT e do Queijo pagarem mais do que essas atuais cotações, não vejo problema do preço de leite ao produtor aumentar. Mas se o CONSUMIDOR não estiver disposto a pagar preços maiores do que R$ 1,89, a coisa começa a complicar, e o produtor de leite deverá torcer para a queda nas cotações do milho e do Farelo Soja, para melhorar sua rentabilidade.



2) O Governo irá "aceitar" uma pressão de aumento de preços dos lacteos ao Consumidor, o que pode atrapalhar a Meta da Inflação de 2013?



Outra variável para colocarmos nessa discussão, é a DISPOSIÇÃO do Governo em aceitar esses reajustes de preço dos lacteos ao consumidor, o que certamente impactará na meta de Inflação para 2013, a qual, diga-se de passagem, já atingiu o maior patamar (6,15%) dos últimos 8 anos, ameaçando a imagem de austeridade fiscal do Governo Dilma.

Ao meu ver, o Governo não está diposto a aceitar esse aumento, porque vários econominstas já comentam em uma valorização do real frente ao dolar na casa dos R$ 1,85, o que voltaria a viabilizar as importações de leite, mesmo com o acordo de 3.600 toneladas com a Argentina e mesmo com a reação das cotações do leite em pó internacional.



E por ultimo, só para conhecimento e atenção dos Produtores de Leite, o mercado em geral só comenta a atual situação financeira de 2 Grandes Laticinios. O mercado em geral está apreensivo e aguardando o desfecho financeiro de 2 grandes players no mercado, que juntos, captam +/- 5 a 6 milhões de litro por dia, e estão, "puxando" os preços de produtores para cima nesse momento, na ESPERANÇA de aumentar o volume de leite captado e tornar sua venda mais atrativa aos novos donos. Todos já viveram e lembram do ano 2008, quando houve o burburinho de compras de laticinios, preços "inflados e artificiais" aos produtores, e logo veio a quebradeira. Sugiro aos produtores, bastante calma e cuidado nessas situações.



No mais, meus parabéns novamente!
LAURA DE SOUSA BORGES

ORIZONA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/02/2013

Estamos a espera de melhorias futuras já q o ano de 2012 não foi o melhor e 2013 não começou muito bem.Esperança e o q temos para cotações futuras.
CLAUDINEI LUIS WERNER

SÃO MARTINHO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/02/2013

tomara que se recupere os preços por que janeiro deu uma queda de 05 centavos ja tava ruim mas pode piorar, aqui tem muitas propriedades se desfazendo de animais e partindo para outro sistema, feno, pré murcho, etc....
ALEXANDRE AUGUSTO CORTEZI

SÃO MANUEL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/02/2013

O custo de produção esta muito elevado em virtude da alta da soja e milho e se continuar nesta toada ficará inviavel para a produção,isso levará o setor a ficar mais fragilizado do que já estava provocando a diminuição da produção.

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