A queda do preço do leite ao produtor, além das incertezas sobre possíveis novos cortes, levaram a menores investimentos em alimentação o que, somado à baixa qualidade dos pastos e os problemas no solo devido às intensas chuvas de outubro, resultaram em uma desaceleração do crescimento, terminando em uma queda em outubro e novembro. A produção de leite aumentou em 20% em 2011. A produção desse ano deverá crescer em 6,5% com base no impulso do primeiro semestre, mas não chegará a 2 bilhões de litros previstos anteriormente.

O ritmo de crescimento das exportações vem se comportando de forma semelhante ao da captação nos dois últimos meses. Assim, o dinamismo mostrado do começo do ano até agosto caiu em setembro, para depois se estabilizar com relação ao ano anterior. Em novembro, o valor exportado no setor de lácteos foi de US$ 71,38 milhões - por 24.698 toneladas -, 1% a menos que no mesmo mês de 2011. Em setembro, a queda foi de 10%, enquanto em outubro, esse se manteve constante, com um valor muito similar do do ano anterior (US$ 82,63 milhões), maior valor do ano.
A queda nas exportações está relacionada aos preços, que estão bem menores que em novembro de 2011. Com relação ao mês anterior, houve uma leve recuperação no caso do leite em pó integral e manteiga, de 3% e 2%, respectivamente. O leite em pó desnatado, produto mais exportado no mês, ficou em US$ 3.082 por tonelada, estável com relação a outubro.

O Brasil foi o principal comprador de lácteos uruguaios em novembro, com 40,6% do total exportado em valor, seguido de longe por Venezuela, com 10,6% e México, com 10%.
Os dados são do http://blasinayasociados.com, traduzidos e adaptados pela Equipe MilkPoint.