Uruguai: Conaprole espera novos sinais para fixar valores do leite para próximo exercício

O cenário de preços a nível internacional se apresenta mais complicado que há um ano, com valores do leite em pó integral em cerca de US$ 1.000 a menos que em 2011, o que será levado em conta na hora de fixar os novos valores do leite ao produtor, disse o diretor da Cooperativa Nacional de Leite do Uruguai (Conaprole), Alejandro Pérez Viazzi.

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O cenário de preços a nível internacional se apresenta mais complicado que há um ano, com valores do leite em pó integral em cerca de US$ 1.000 a menos que em 2011, o que será levado em conta na hora de fixar os novos valores do leite ao produtor, disse o diretor da Cooperativa Nacional de Leite do Uruguai (Conaprole), Alejandro Pérez Viazzi.

O dado positivo é que se reverteu a tendência de queda nas duas últimas licitações da Fonterra e, agora, é necessário ver o que acontecerá no segundo semestre. No mercado, os compradores negociam a baixa no preço e, embora até agora a Conaprole tenha sustentado os preços de exportação, terá que ver se, à medida que se aumentem os volumes de produção a serem vendidos, esses poderão sustentar-se.

A cooperativa decidirá o preço ao produtor no final do exercício que termina em 31 de julho. Ao cenário internacional de crise e à alta produção em 2011-12, somar-se-á o crescimento constante que vem ocorrendo na produção local, que precisará buscar mercado nesse contexto.

Em médio prazo, os preços internacionais deverão subir, explicou o diretor, já que, em vários países, os valores atuais não cobrem os custos de produção.

A captação de leite no Uruguai em junho fecharia 10% acima do ano anterior. Assim, o primeiro semestre teria um crescimento de 18%. O produtor uruguaio tem investido de maneira importante, à medida que os sinais de preços têm sido positivos, o que tem se traduzido em uma maior produção e também em maiores sólidos.

A Conaprole tem mais de 60 mercados, e vem buscando abrir portas para colocar sua crescente produção. Consultado sobre o mercado chinês, para onde olham todos os exportadores, e a propósito da visita do primeiro ministro desse país ao Uruguai, Viazzi disse que o Uruguai necessita de algum acordo de preferências tarifárias que permita ser competitivo em preços.

A reportagem é do Conexión Agropecuária, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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