GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 26/02/2013
Prezado Marcello de Moura Campos Filho: Na atividade pecuária leiteira o sucesso nunca é regra. Mas, as exceções são muitas e merecem ser estudadas. No caso da produção própria de leite, o que se deseja não é que o produtor se torne um grande laticinista, mas, sim, que adira valor à sua produção, através da venda do leite produzido diretamente, sem qualquer ação de atravessadores.
Não acho, todavia, que as experiências que temos no mercado sejam tão catastróficas quanto você tenta afirmar - o que acontece é que são poucos os produtores que se enveredam pela produção industrial e os que assim agem, partem, de imediato ao fabrico do Leite Tipo "A", justamente porque o produzem na própria fazenda, sem necessidade de adquirir de terceiros, e, também, pelo maior valor agregado a ele pelo consumidor.
Por lado outro, a produção de derivados (queijo, manteiga, iogurtes, bebidas lácteas) tem demonstrado um nicho mercadológico algumas vezes mais compensador que a distribuição e o comércio do leite em sua forma original. Por isso, a preferência por aqueles, muito embora os investimentos, naqueles caso, seja, em contrapartida, muito maiores.
Quanto ao Leite Tipo "B", o mesmo está praticamente extinto, pois as exigências são quase as mesmas da produção do Tipo "A", não justificando a sua produção.
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=