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Leite UHT francês chega aos mercados brasileiros

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/01/2013

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O MilkPoint registrou a presença de leite longa vida francês em terras brasileiras. O produto é da empresa da Lactalis, que segundo a classificação do IFCN (sigla em inglês, para a Rede Internacional para Comparação de Sistemas de Produção de Leite) é o terceiro maior laticínio do mundo. O leite UHT foi encontrado em no supermercado Pão de Açúcar na cidade de Piracicaba-SP, com preço de R$ 5,59 o litro. Alguns leitores de outras localidades também reportaram ter visto o produto à venda.



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Após os comentários feitos sobre a foto acima, o MilkPoint voltou ao supermercado e fotografou o registro do MAPA para sanar possíveis dúvidas e completar a matéria:



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ELIAS DA SILVA MENDES

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 26/09/2013

TA BARATO DEMAIS,LEITE DE ONÇA TEM MUITO CUSTO DE PRODUÇÂO...
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/08/2013

Prezado  Julio Cesar Szabo



Gostaria de saber quando você comprou, em que cidade, se foi no Pão de Açúcar e quanto você pagou pelo litro.



Abraço



Marcello de Moura Campos Filho
JULIO CESAR SZABO

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 30/08/2013

este leite é caro,mas eu acabei de esperimentar,e como um bom viciado em lactose esta aprovado este leite
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/02/2013

Prezado Laércio Barbosa: Se há todas as "desvantagens" apontadas do leite francês em relação ao leite nacional, por que importá-lo? Só se o mesmo veio triangulado e a preços muito menores que os praticados no mercado interno, o que precisa ser apurado. Por lado outro, será que os importadores não sabem que o consumidor brasileiro de UHT "é extremamente sensível ao preço" e não vai trocar o leite pátrio pelo importado, por força da distância de valores?

Não sei o que você chama de "danos terríveis e um atraso enorme no desenvolvimento do mercado de lácteos nacional", mas o certo é que políticas de preço mínimo ao produtor podem e devem salvar a pecuária leiteira nacional, que agoniza, evitando a exploração da cadeia primária, que - diga-se de passagem - sempre existiu em nosso país, onde a indústria cada vez mais se desenvolve à custa daquele que a sustenta, o produtor.

Portanto, a lei da demanda x oferta, no caso do leite (que é um dos únicos produtos em que quem produz não coloca preço em sua própria mercadoria), não atinge ao fazendeiro, ficando retrita aos elos finais da cadeia (latícinio e mercado varejista).

Deflui daí que, se não houver uma moralização do sistema de venda de produtor para indústria, o efeito que se apresentará é que a indústria, finalmente e de forma irracional, estará matando sua galinha dos ovos de ouro, pois, muito em breve, não terá mais de quem comprar, de sorte que, ou fecharemos nossas propriedades ou passaremos a criar nossas próprias marcas, como já vem tendo lugar nos últimos anos.

Como se vê, a prática de um preço mínimo ao produtor não é interessante só para ele, mas, também, para quem adquire seu produto. Não entender este quadro como irreversível pode ser suicídio.

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/02/2013

Prezado Laércio Barbosa



Não podemos esquecer que  quando começou no Brasil  o preço do UHT era maior que o pasteurizado e seu volume era insignificante, e hoje representa cerca de 80% do leite fluido consumido.



Fui num supermercado e vi leite UHT nacional com o preço variando de R$ 2,25 a R$ 3,35 por litro, e acredito que R$ 2,40 por litro seja uma média representativa do volume consumido.



Você fala que um aumento de R$ 1,00 por litro poderia derrubar quase a metade o consumo de leite UHT. Qual a base dessa avaliação?



Mas vamos imaginar um aumento de apenas R$ 0,40/ por litro (representativo do alto custo da embalagem UHT ), ficando o range no mercado variando entre R$ 2,65  e R$ 3,95 por litro e R$ 2,80 na média do consumo.



Considerando que o consumo atual é de 173 litros por habitante ano, ou seja 14,4 litros por pessoa por mês, com o aumento de R$ 0,40/litro passaria a gastar mais R$ 5,76 por pessoa por mês, algo equivalente a duas passagens de ônibus.



Para uma família de 5 pessoas o aumento mensal seria de R$ 28,80 por mês, e mesmo que essa renda familiar seja baixa, digamos R$ 1.500,00/mês, esse aumento representaria apenas 1,92% da renda familiar.



Será que esse aumento levaria o consumidor baixar o consumo de um produto tão importante para sua saúde e a de seus filhos?



Se isso acontecer, por miserabilidade da população nacional, não deveria o Governo reduzir impostos e desonerar a folha de pagamento da indústria de laticínios, ou mesmo fomentar o consumo do leite pasteurizado que tem o custo da embalagem muito menor, para a população consumir o necessário para a boa saúde e evitar gastos muito maiores depois, com tratamento de osteoporose por exemplo?



Não defendemos tabelamento de preços ou  revogar a lei da oferta e procura, mas sim discutir os limites de consumo de UHT em função do preço, e se não é hora do leite pasteurizado voltar a ter uma maior participação no mercado de leite fluido.



Julgamos que é mais do que hora a Câmara setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados deve discutir com  profundidade o mercado do leite fluido em função do preço e eventuais medidas governamentais para assegurar que a população nacional possa consumir o recomendado por organizações de saúde, mesmo porque existe um fantasma de grandes excedentes de produção  a partir de 2015, que podem derrubar  a produção e aumentar a importação significativamente ( veja meu comentário na matéria "porque não devemos manter as taxas de crescimento da produção nos próximos anos" ).



Abraço



Marcello de Moura Campos Filho






LAÉRCIO BARBOSA

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 07/02/2013

Prezado Marcello Moura Campos Filho,



Com relação à sua questão levantada sobre o preço do leite UHT nacional não ser vendido mais caro, concordo com o Marcelo Carvalho do Milkpoint quando ele afirma que a análise deve sempre avaliar em conjunto a relação preço x volume.

Hoje, nesse caso, ao se ofertar um mesmo produto ao preço de R$ 5,59 (o leite UHT frances) e outro a cerca de R$ 2,20 (o leite UHT nacional), temos como resultado um volume de vendas menor que 100.000 litros para o produto importado e maior que 6.000.000.000 de litros para o produto nacional.

É fato que existem outros produtos com preços superiores ao leite UHT, como sucos e bebidas de soja, mas com volumes de vendas significativamente menores, que não representam 10% do volume vendido de leite UHT.

Sabemos que o consumidor de leite UHT é extremamente sensível ao preço. Alguns centavos são suficientes para o consumidor trocar de marca. Algumas dezenas de centavos podem causar a perda desse consumidor para outros produtos concorrentes. Um aumento no leite UHT de cerca de R$ 1,00 poderia derrubar à metade o mercado desse produto.

Como você mesmo afirma, que o leite UHT é hoje determinante para a formação do preço ao produtor, uma queda de vendas dessa magnitude, provocaria um excedente no mercado de 3 bilhões de litros, com uma consequente pressão por queda de preços ao produtor, efeito contrário ao desejado.

Já tivemos uma experiencia amarga em nosso país tentando mudar as leis de mercado, controlando e tabelando preços, que provocou danos terríveis e um atraso enorme no desenvolvimento do mercado de lácteos nacional.

Como em todas as economias de mercado, acho que o melhor nesse caso é deixar a decisão com o consumidor, ou seja, o preço é determinado pela relação demanda X oferta.

Um abraço,


MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2013

Prezado Marcelo Pereira de Carvalho



Com relação ao leite frances, que entra no mercado com um preço "alto", mas equivalente a outros produtos comercializados em embalagem UHT, a preocupação não é o preço com que está sendo vendido, mas a razão do leite UHT produzido aqui praticamente ficar limitado a uma um valor "baixo" comparativamente ao importado e verificar se realmente não há espaço para se praticar um preço um pouco melhor para agregar valor ao leite fluido, e por isso, como você bem coloca, é interessante que se discuta na Câmara Nacional se o preço do leite no Brasil é baixo.



Com relação a comparação com o preço praticado em outros países é importante que as conversões do valor em moeda local para dólares americanos seja corrigida por um indíce que neutralize as distorções da opolítica cambial, como o índice Big Mac por exemplo.



Mas é importante  lembrar que para o produtor de leite o importante não é o preço que recebe em si, mas a margem que tem para que a atividade possa ser econômicamente suatentável.



No momento atual de dificuldade da nossa pecuária leiteira, que caracteriza o Brasil como importador de leite, é importante discutir o preço do leite, sobretudo o preço ao produtor pois "o cão mordido por cobra precisa sobreviver".



Mas em seguida é preciso discutir a questão dos custos de produção, que como digo em atrigo na minha página do MyPoint, a maioria insiste em ignorar, para que o produtor de leite nacional possa se tornar mais competitivo e o Brasil possa sair da vergonhosa situação de importador de leite para ocupar uma posição de exportador compativel com sua potencialidade.



Grande abraço



Marcello
ADALBERTO ANTONIO DE OLIVEIRA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2013

Sim, o preço do nosso leite é baixo sim!!! Colocam e colocamos na nossa cabeça que quando o produtor recebe R$ 1,00 por litro de leite o preço está ótimo. Isso é ilusão, é só computar todos os custos e os bens imobilizados e demais custos financeiros que vemos que não somos remunerados. Já se comparou o preço do leite com muitos outros produtos e sempre comprovamos a desvalorização do leite.



Abraços.
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 30/01/2013

Marcello Moura Campos,



Entendo que não é possível desvincular a análise de preço x quantidade vendida. Se alguém colocar o leite, digamos, a R$ 10/litro, talvez venda alguma coisa se conseguir passar ao consumidor alguma vantagem percebida por ele. Porém, a não ser que seja um produto totalmente disruptivo, com benefícios muito distintos dos atuais, irá vender muito pouco.



É provavelmente o caso do UHT francês. Talvez como curiosidade uma leva de consumidores mais abastados, procurando novas experiências, vá comprar, o que é positivo até por sinalizar (se isso ocorrer) que há espaço para agregar valor mesmo no leite fluido.



Acho que a discussão de porque o preço do leite é baixo no Brasil (ao consumidor) começa a ficar interessante. Será tão baixo mesmo? Está aí uma possibilidade interessante de comparação com outros países.



Por fim, publicamos a foto para sentir a reação. Não deixa de ser curioso como qualquer item lácteo que vem de fora causa reação negativa, mesmo quando o preço é muito mais alto do que o nosso, o que deveria servir positivamente ao setor. Talvez seja válido o "cão mordido por cobra, tem medo de linguiça!"



Abraços,



Marcelo
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

Prezado Laércio Barbosa



Os produtos importados tem que seguir as mesmas regulamentações a que são submetidos os produtos nacionais, como, por exemplo, a da advertência da ANVISA no  rótulo.



Como você diz, é preciso aguardar para ver o comportamento desse leite UHT no mercado, mas o interessante é que está sendo comercializado no mesmo preço nivel de outros produtos com embalagem longa vida, como leite de soja  e sucos de frutas, que já estão aí há muito tempo e portanto com aceitação comprovada pelos consumidores.



Qual a razão do leite UHT produzido no Brasil ter que ficar limitado nas  gondolas dos supermercados a  um valor baixo, dificilmente superando R$ 2,30, ou seja, menos de 50% do preço de outros produtos comercializados em embalagem longa vida? Será que realmente o consumidor não poder pagar mais mais do que R$ 2,30 por um litro de leite ou não ve o UHT nacional como um produto de qualidade?



E o preço do leite UHT que tem entrado no sul do País não está concorrendo em preço com o produzido aqui?



Como o leite UHT representa algo da ordem de 80% do leite fluido consumido e é determinante do preço pago aos produtores nacionais.



É preciso lembrar que quando o leite UHT foi lançado no Brasil, seu volume era pouco significativo, mas num curto espaço de tempo acabou dominando o mercado de leite fluido. Daí a preocupação dos produtores de leite que no futuro a participação do leite UHT importado possa crescer muito afetando a pecuária de leite nacional.



Por isso achamos que é importante e oportuno a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados discutir, na reunião do dia 21 de fevereiro, a questão das importações de leite UHT e os preços praticados  para esse tipo de leite, produzido aqui ou importado, no mercado nacional.



Marcello de Moura Campos Filho

  Presidente da Leite São Paulo
CARLOS E GUEDES

ÁGUAS DA PRATA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2013

Prezado Marcelo,

muito interessantes suas observações.

Acho que faltou incluir a sobrevalorização de nossa moeda.



Do meu ponto de vista



-defender fechamento de mercado às importações, qualquer que sejam os fundamentos, parece-me, fora da realidade atual;



- defender ações políticas para valorização de nossa produção, parece-me irônico, pois nunca vi ação efetiva dos órgãos de classe;



- caberia sim, como já foi dito, incentivar a percepção pelos consumidores do valor do produto leite, o que não se consegue vendendo barato, ou seja, inversamente ao praticado hoje pelos laticínios instalados no Brasil, que repassam à cadeia produtiva e não ao mercado as variações absurdas de custo havidas ultimamente;



- ajudaria também se a imprensa especializada e técnicos defendessem um pouco mais os produtores nacionais, ao invés da pregação incessante por eficiência e escala (note-se, que já há notícias de fechamento das imensas e eficientes fazendas leiteiras do primeiro mundo).
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2013

Prezado Laércio Barbosa:  Também não devemos nos preocupar com as importações de leite em pó da Argentina e do Uruguai, com as exportações desenfreadas de milho e soja para os Estados Unidos, com o preço pago pelo leite aos produtores...


Vinda de um representante dos laticínios, sua opinião, também, parece normal, principalmente, porque não temos certeza por quanto este produto francês chegou ao mercado, somente quanto está custando na gôndola.


Por outro lado, cada litro de leite que entra no mercado para concorrer com o nosso e ocupa lugar que poderia ser nosso, é motivo de preocupação, sim. Hoje, são poucos litros, mas, se a ideia render lucro, poderão ser milhares de litros.


Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 28/01/2013

Laércio, muito bem colocado!
LAÉRCIO BARBOSA

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/01/2013

Não há que se preocupar com essa importação de leite UHT, isso não traz qualquer prejuízo ao mercado e ao produtor nacional.

Em primeiro lugar devido ao volume importado, que é insignificante perante o tamanho do mercado, além de ser um dos pouco ítens da balança de lácteos que teve queda no volume de importações em 2012. Pelos dados do MDIC, em 2012 foram importados 11 milhões de litros de leite UHT, queda de 20% em relação aos 14 milhões importados em 2011. Como em 2012 foram consumidos no Brasil cerca de 6 bilhões de litros de leite UHT, o volume importado representa apenas 0,18% do mercado, menos que 1 dia de produção de UHT nacional.

Segundo, com esse preço, a preocupação é menor ainda, pois não há espaço de mercado para um produto nessa faixa. Uma coisa é colocar o produto na gôndola, outra é o produto girar.  Pode-se pesquisar o volume exato dessa importação, o que não fiz, mas se em dezembro foi importado um total de 539 mil litros de leite UHT, suponho que este ítem específico não deve ter ultrapassado 100 mil litros, e mesmo sendo um volume muito pequeno, acredito que a maior parte vai vencer na prateleira. Vamos aguardar...



Por outro lado, se um produto entra em nosso mercado a preço muito acima do produto nacional, o que temer???



A problema principal é justamente o contrário, ou seja, produtos que entram em nosso mercado a preços muito abaixo dos produtos nacionais, casos do leite em pó e dos queijos, cujas importações tem sido crescentes e bateram recordes no ano passado, atingindo 100 mil toneladas de leite em pó e 30 mil toneladas de queijo. Isso representa 1,3 bilhão de litros de leite equivalentes, ou seja, cerca de 100 vezes o volume importado de UHT.
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 28/01/2013

Junior Catanduva,



Interessantes as suas colocações. A questão da competitividade certamente passa por questões relativas a sistemas de produção e características naturais (ex: produção no pasto uruguaio é e será sempre mais competitivo do que no deserto da Arábia). Porém, é oportuno analisar os custos de insumos e equipamentos. Quanto custa, por exemplo, a mesma ordenha no Brasil, EUA e NZ, por exemplo? E um mesmo antibiótico? E o farelo de soja e milho? E BST? E assim por diante. Acredito que uma análise dessas ajuda a ir um pouco além dos sistemas de produção. Vamos analisar essa ideia.
ROMILDO VIAL

SÃO JOSÉ DO CEDRO - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/01/2013

O brasileiro é isso mesmo, podem dar qualquer coisa pra ele beber e vai achar gostoso só porque é produto importado, isso acontece nos vinhos, nas champagnes etc..., claro que existe muitas exceções.
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/01/2013

Comentários inteligentes do Sr Marcelo Martins de Varginha e do Sr Zamboni de Mococa. Todos com o foco no lado positivo da situação! Se tem mercado para esse leite de R$ 5,59, então quer dizer que o brasileiro irá pagar mais pelos produtos lacteos como um todo.


Também não deixa de ter razão, o Sr Miguel de São Paulo. Todos gostam de criticar a vinda do leite de fora, mas quando se fala em tecnologias e outros produtos importados (celulares, computadores, equipamentos de ordenha, carros, roupas de grife, trigo, vinho, cevada, etc...) ninguém fala nada ne??


Porque temos que ser protecionistas com o leite e podemos importar outras coisas? Não somos nacionalistas para as outras coisas também não?


Será que realmente não tem produtor de leite no Brasil com capacidade e eficiência de produzir esse volume de leite que foi importado?


Quanto de renda, o produtor do Brasil poderia ter recebido se tivesse produzido esse leite aqui e o Brasil não ter precisado de importa-lo? Já pensaram por esse lado?


Marcelo Carvalho, lance uma pesquisa em seu site para discutir porque somos ineficientes em produzir esse leite que precisamos importar. Acho que a questão não estará somente pautada em custo de produção!


Porque o Farelo de Soja e Milho são commodities e precificados mundialmente. Então, talvez o produtor americano e europeu pague o mesmo preço ou até mais que o produtor brasileiro por essa commodities.


Vamos comparar os indicadores de eficiencia dos produtores com o mesmo sistema de produção de leite dos paises exportadores, com os de nossos produtores, e verão que o problema começa por aí.......Pensem mais a frente e não só no hoje!
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/01/2013

Como é francês, é chique comprar o produto, se fosse paraquai aí complicava, é uma vergonha.
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/01/2013

Mais uma vez o Brasil serve de gozação de todo o mundo, pois enquanto o nossos produtos sofrem barreiras, os nssos produtores sofrem com pressões de preços abaixos dos custos de produção, por causa de vários fatores, como principalmente falta de chuva, alimento para o rebanho, reajuste de salários, reajustes de combustíveis, reajustes de remedios, reajustes de minerais " fertilizantes, corretivos, sal mineral", e o preço do leite sobe dois centavos, e abaixa tres, o preço da pinga vai para R$ 1,50 a 2,00 a dose no buteco da esquina, porque houve reajuste do salário e do transporte. Pode?


Quem irá garantir o produtor nacional? Como ficam as pessoas que são empregados na atividade? Que segurança o produtor de leite tem em nosso pais? E nossos representantes estão fazendo o que? para evitar que este leite entre no pais, e venha para ter acesso aos nossos consumidores? pagar R$5.00 ou  R$6.00 ou mais por um litro de leite é problema do consumidor, mas ter possibilidade de oferta vindo de outros paises, é falta de responsabilidae e vergonha para nós brasileiros.


Onde está a FAEMG, CNA? Onde está o ministério da agricultura? as secretarias de agriculturas estaduais e municipais, os sindicatos, as associações, e quem mais diz que esta em defesa do produtor?


Boris Casoi, ISTO É UMA VERGONHA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2013

A Leite São Paulo sugeriu que a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados a inclusão na pauta da reunião de 21/02/2012 o item "importação de leite UHT", para discutir a entrada de UHT que já vem ocorrendo do Sul há algum tempo e a e a entrada de leite UHT francês que está agora entrando em São Paulo.


A Leite São Paulo julga importante que essa discussão na Câmara Nacional aborde a questão da rotulagem, de garantias de sanidade, e outros aspectos que interferem com o consumo de leite UHT no Brasil.


Também é importante a discussão do preço do UHT de forma geral, pois esse tipo de leite representa a maior parte do leite fluido consumido no País e é determinante na formação de preços no mercado e do preço pago ao produtor.


O preço de R$ 5.59 por litro é compatível com os preços de outros produtos comercializados com embalagem UHT no Brasil, como leite de soja e sucos. O que precisa ser bem explicado em termos de é a razão do preço do leite UHT  produzido no Brasil ser pressionado para um valor muito baixo, dificilmente passando de R$ 2,30 por litro, limitando o preço pago aos produtores mesmo nas situações de elevação dos custos de produção como ocorreu em 2012 e que deverá permanecer em 2013, o que levou a Câmara Nacional a criar um Grupo de Trabalho para propor ações emergenciais para evitar ou minimisar uma crise na pecuária leiteira nacional com consequências a longo prazo.


Não defendemos preços elevados para os produtores, mas preços justos para que sua atividade seja econômicamente sustentável.


O produtor de leite brasileiro deve e pode produzir leite a baixo custo, mas essa não é a realidade da pecuária leiteira brasileira atual. A partir do momento que se tomarem as medidas para reverter essa realidade, levarão de 5 a 10 anos para que se possa produzir leite no Brasil com  produtividade e competividade, de forma que o produtor possa receber um preço baixo e se se sustentar na atividade por ter um baixo custo de produção.


Por isso é importante que a Câmara Nacional do Leite discuta, junto com a questão da importação do leite UHT , a questão do preço do leite UHT produzido no Brasil no mercado. Julgamos que essa discussão poderá ser um passo importante para mudar a realidade da cadeia produtiva do leite no Brasil, especialmente da pecuária leiteira que é o seu elo mais fraco.


A força de uma cadeia produtiva fica limitada pelo seu elo mais fraco. Fortalecer a pecuária leiteira é fortalecer toda a cadeia produtiva do leite e derivados, que precisa ser colocada no nivel das outras cadeias produtivas do  agronegócio, para deixar de ser importador  e se tornar exportador de leite e lácteos.


A discussão da importação de UHT e dos seu preços no percado nacional Na Câmara Nacional será um passo importante nessa direção.


Marcello de Moura Campos Filho


  Presidente da Leite São Paulo

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