Os antigos executivos da Parmalat, entre eles o fundador Calisto Tanzi, foram novamente sentenciados hoje à prisão depois de terem recorrido de decisões anteriores, referentes ao colapso do grupo italiano.
Uma corte de Bologna, na Itália, porém, reduziu o tempo das sentenças, frente ao determinado em 2010. Tanzi, com 73 anos, agora tem de cumprir 17 anos e 10 meses por falência fraudulenta e associação criminal. Anteriormente, ele havia sido condenado a 18 anos de prisão. A informação é da imprensa italiana.
Durante o período em que a Parmalat anunciou sua concordata em 2003, 14 bilhões de euros sumiram das contas da empresa. Paralelamente, em Milão, outra corte julgou como procedente as acusações a Tanzi referentes à manipulação no mercado de ações. A decisão foi de cumprimento de oito anos e um mês de prisão para o ex-executivo da Parmalat.
Tanzi não compareceu a nenhum dos julgamentos, pois está internado em um hospital em Parma desde o ano passado. Outros 15 ex-diretores da companhia também estão condenados.
Após a falência, a Parmalat foi adquiridapela francesa Lactalis. No Brasil, a Laep Investments ficou com os ativos de produção nacional, mas os alienou em 2011 à GP Investimentos. O fundo de private equity, no entanto, permanece com o direito da marca até 2017.
A matéria é do Renato Rostás, do Valor, com Dow Jones Newswires, adaptada pela Equipe MilkPoint.
Tribunal italiano confirma condenação de fundador da Parmalat
Os antigos executivos da Parmalat, entre eles o fundador Calisto Tanzi, foram novamente sentenciados hoje à prisão depois de terem recorrido de decisões anteriores, referentes ao colapso do grupo italiano.
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LUIZ EDUARDO MORAIS
POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 30/04/2012
Esses empresários que usam de má fé "a falência / RJ " deveriam ir pra cadeia e seus bens serem confiscados, aqui no Brasil bem que a justiça poderia fazer o mesmo...