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A Tangará Foods enviou ao MilkPoint uma nota de esclarecimento quanto à notícia publicada na quinta-feira (14/05), sobre um novo caso de fraude no leite no Rio Grande do Sul e quais empresas, segundo o Ministério Público, recebiam leite captado pela transportadora responsável.Confira a nota abaixo:
"A Tangará Foods esclarece que suas plantas industriais contam com serviço de inspeção permanente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e possuem um rígido controle de qualidade, através do qual todo leite recebido é inspecionado e só é liberado após as análises previstas na legislação.
O que nos dá a tranquilidade de atestar a qualidade de 100% das matérias-primas utilizadas em nossos produtos."
Segundo as informações do Jornal Valor Econômico de quinta-feira, a oitava etapa da Operação Leite Compen$ado, que investiga casos de adulteração de leite, resultou no Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) cumprindo seis mandados de prisão preventiva, três de prisão cautelar e oito mandados de busca e apreensão nos municípios gaúchos de Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos.
Segundo a reportagem os casos envolviam a adição de água no leite cru refrigerado entregue pela Transportadora Odair à Cooperativa de Pequenos Agropecuaristas de Campinas do Sul (Coopasul). Além da adição de água, laudos realizados por laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura detectaram a presença de produtos como sal, açúcar e amido de milho no leite. Também houve casos de leite com acidez elevada, o que indica adição de soro de leite, informou o Ministério Público.
Em comunicado, o MP informou que, segundo o Ministério da Agricultura, a Coopasul entrega leite, "regularmente", para a Cootal (Taquara), a Lactalis (Fazenda Vila Nova), Lativale (responsável pela marca Tangará, em Estrela), Piracanjuba (Santa Catarina), Tambinho (Erechim) e Frizzo (Planalto).
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