Subcomissão de agricultura discute a criação de uma política nacional do leite

Evento faz parte de uma série de conferências regionais para discutir temas como a fixação de preço justo do leite para os produtores.

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A subcomissão da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional discute esse tema na próxima sexta-feira (29), a partir das 10 horas, na Assembleia Legislativa do Ceará, em Fortaleza.

O evento foi proposto pelos deputados Alceu Moreira (PMDB-RS) e Domingos Sávio (PSDB-MG) e faz parte de uma série de conferências regionais para discutir especificamente os seguintes temas: a fixação de preço justo do leite para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura.

Segundo os parlamentares, essas conferências serão preparatórias de um grande encontro nacional, com delegações de produtores rurais de todas as regiões do País, a ser realizado no segundo semestre deste ano.

Já a conferência nacional deverá estabelecer uma proposta de Política Nacional do Leite, a ser indicada ao governo federal, "com as consequentes apresentações de proposições legislativas complementares, acerca dos aspectos dessa política que sejam da competência do Poder Legislativo".

Alceu Moreira e Domingos Sávio destacam que a realização dessas conferências tem duplo objetivo:

- cumprir o papel da Câmara dos Deputados de ouvir a população, especialmente os segmentos do setor leiteiro, "dando-lhe voz e reconhecendo-lhe a importância na formulação política, requisito das democracias dignas desse nome"; e

- sensibilizar todos os órgãos e entidades políticas "acerca dos graves problemas do setor, a partir da mobilização dos segmentos que o compõem sob a liderança institucional da Câmara".

A matéria é da Agencia Câmara de Notícias.
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Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 09/07/2012

Guilherme,

O leite importado para reconstituição também está na conta do consumo.

As regiões de baixo consumo também são de baixa produção (parte do centro-oeste, norte e nordeste), porém são atendidas por outras regiões. Por exemplo, o nordeste é grande consumidor de queijos e leite em pó do sudeste e cresce muito no consumo de UHT de Goiás e Minas Gerais.

Porém as médias são nacionais, não importando muito na conta final essa regionalização. Ainda assim, as regiões que mais importam leite são as que mais produzem (sudeste e sul) isso devido ao forte mercado consumidor e ao número de plantas industriais de transformação (sorvetes, doces e laticínios).

A importação está diretamente ligada a diferença de preços da produção nacional com a dos nossos vizinhos, não tem nenhuma ligação com a disponibilidade ou falta dela, somos auto-suficientes.

Quanto ao excedente de produção nacional estimado em 483.000.000, é equivalente a 5,5 dias de produção, portanto menos que o estoque sanitário (quarentena) do UHT que são 7 dias. Não teria problema nenhum no armazenamento e giro de produção.

Abraço;
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/07/2012

Prezado Sávio: Sempre fui contra estes "leilões". Em primeiro lugar, pela discrepância entre a graduação sanguínea que apresentam e a realidade do animal. Muito são considerados com graus de sangue que não possuem, para glorificar produção ou elevar seu preço em virtude dela. Só para se ter uma ideia, num leilão de girolando, uma vaca holandêsa (possivelmente 15/16) estava sendo vendida como se girolando 3/4 e com a produção de holandêsa. Outros, que não passavam de 1/2 sangue, vendidos sob as mais diversas e estranhas padronagens (1/4 - o que é isso?, 5/8). E, segundo, alie-se a isto, lactações assombrosas (12000 quilogramas, 15000 quilogramas), incompatíveis com a genética apresentada, e úberes sem retirada de leite por dois ou três dias, sacrificando o animal, para parecerem dotados desta capacidade.

Tudo um absurdo. Ou os compradores lavam dinheiro, ou são tolos ou nos querem fazer de.

Realmente, melhor ver a péssima Zorra Total.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 07/07/2012

Não tem muita sintonia com o assunto da matéria, mas não posso me furtar a o que estou vendo nesse momento:

Acompanhando um leilão virtual de um rebanho 1/2, 1/4, 3/8 em sua predominância...bem, os animais entravam sem nenhuma informação de procedência, nem tão aleitadas assim, algumas com tipo bem duvidoso pra produção e saindo na média por R$ 4.800,00 (R$ 200,00 parcela x 24).

Nesse momento não sei em que cenário se encontra o leite no Brasil. Reclamações de preço, custo, governo, importações, suposições de cartel de triangulações intercontinentais espetaculares além de outros males imaginários, blá blá blá. Previsão de quebra coletiva dentre outros problemas sugeridos e PRODUTORES DE LEITE PAGANDO R$ 5.000,00 em matrizes sem procedência, sem leite e com CUPIM.

Me desculpem mas temos muito que aprender, eu devia estar vendo zorra total.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/07/2012

Prezado Sávio: Não se deve ter em mente, apenas  então somente, os dados gerais, eis que precisam ser regionalizados para se ter uma ideia verdadeira do consumo. Em algumas regiões do Brasil (por exemplo, Sul e Sudeste), a produção é alta e o consumo ainda maior. Em outras, o consumo é grande e a produção menor que ele. O correto seria desviar o leite de uma para outra, suprindo o mercado interno, mas, infelizmente, não é o que ocorre, sendo este "deficit" regional complementado - via de regra - pelo leite importado. Além do mais não se deve esquecer, nas suas contas, o "quantum" que é exportado, ainda que seja um paradoxo, aproveitando, também, o preço internacional. Nem nos é dado olvidar os quantitativos que são transformados em outros produtos (queijos, iorgutes, bebidas lácteas, sorvetes) que lidam, inclusive, com reconstituição permitida de leite em pó. Ao final, feitas estas anotações, tenho certeza que a conta não fecha, ainda mais se levarmos em consideração que os excedentes nossos, que não são exportados (segundo você, 483.000.000), não podem ser armazenados por tempo muito amplo.

Como se vê, a situação não é tão clara assim.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
Olímpio Gomes Aguiar
OLÍMPIO GOMES AGUIAR

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2012

Gostaria de parabenizar o Deputado Domingos Sávio pela iniciativa de defesa do produtor de leite, seu depoimento no seminário MINAS LEITE em Belo Horizonte juntamente com outros Deputados, indicou que podemos ter voz no governo, mas para isso é preciso a união de todos os setores da cadeia láctea, ou seja produtores, laticínios etc. Mas o que se vê não é isso.
Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/07/2012

Para facilitar a conta Guilherme, segue:

32.296.000.000 Produção anual;

31.813.000.000  Consumo estimado (167,4 litros/hab/2011)

483.000.000 Excedentes da produção interna

1.047.693.600 Déficit da balança comercial de lácteos corrigido para litros (8,4)

1.530.693.600 Excedentes com importações em 2011.
Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/07/2012

Bem Guilherme,

Vamos lá,

A Silemg (Sindicato as Indústrias de Laticínios de MG), e o G100 (Grupo das 100 pequenas e médias empresas de laticínios), fizeram inúmeras solicitações ao governo para cotizar o leite Uruguaio e os outros produtos Argentinos e ainda reduzir os custos tributários dos insumos usados na produção (isso mesmo, indústria pedindo pelos seus produtores). Como então afirmar:.. "sempre que se fala em reserva de mercado, proteção ao produtor  nacional, eficiência no combate ao desrespeito às cotas de importação, há um grito contrário da indústria", realmente não entendo essa colocação.

Quanto a auto-suficiência, é só calcular o total de produção anual no Brasil em 2011 e o consumo médio multiplicado por 190.000.000 de brasileiros. Você vai chegar em um número superior de produção ao de consumo que é muito próximo ao histórico de importações do ano. Simples assim.

Não existe tentativa ou justificativa "espúria" de abaixar os preços, existe uma realidade de desequilíbrio dos nossos custos de produção ao resto do mundo e um total descaso governamental no que tange a políticas públicas eficazes para diminuir o nosso "custo Brasil" e promover aporte tecnológico aos produtores para reduzir os custos de produção e aumentar o ganho em qualidade. Quanto mais os produtores fecharem os olhos para isso e optarem por essa visão mais próxima dos seus narizes (reclamar da indústria) mais a situação tende a se agravar ainda mais.  

Sempre que eu falo em critério nas decisões quero dizer que devemos filtrar essas reclamações históricas dos produtores que não tem mais fundamento dentro da realidade atual e partir para uma discussão de alto nível, com argumentos que convençam os poderes governamentais a suprir o setor de decisões que realmente representem efeito prático, beneficiando a todos.

Abraço,
Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/07/2012

Em tempo, eu nunca disse que o Brasil importa para atender o mercado interno. Não precisamos disso. O que é importado é oportunidade de preço mais baixo porque não temos o custo compatível.

Isso, mesmo com nossa dimensão continental, nosso clima e condições para produção de um leite a pasto com eficiência reprodutiva, sanitária e ótimas condições para se obter qualidade a baixo custo.

Esse é o caminho, temos mais condições que a Nova Zelândia para sermos o maior exportador de leite do mundo.

Basta querer.

Sobre os importadores digo o seguinte: quem importa, está se lixando se somos auto-suficientes, se produzimos em excesso ou não, querem obter lucro em suas operações.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/07/2012

Prezado Sávio: Perdoe-me mas não acredito que haja autossuficiência em nossa produção, que, em verdade, é pífia. Retirando algumas regiões, no geral, há falta do produto, ainda mais em tempos, como os atuais, de aumento substancial de consumo. Este tipo de afirmação se deve a uma tentativa espúria de baixar o preço a qualquer custo e justificar as elevadas importações de leite, mal resolvidas pelo Governo Federal, que teima em fazer olhos de míope para a situação e, na contramão de toda a lógica, prejudica o nacional em favor do estrangeiro.
Não é questão de preço, mas, de oportunidade. E, seja lá quem ele for, o importador visa o lucro, nunca a qualidade. Por isso, finge que não conhece triangulações, leite em pó de má qualidade, bonecas chinesas, celulares asiáticos, contrabando de mercadorias, pirataria.
Você fala em agir com critério, mas, sempre que se fala em reserva de mercado, proteção ao produtor  nacional, eficiência no combate ao desrespeito às cotas de importação, há um grito contrário da indústria. Por que será?
Um abraço,
GUILHERME ALVESDE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/07/2012

Muito simples Guilherme,

Somos auto-suficientes em produção e importamos porque o leite lá fora está mais barato que o produzido no Brasil, por isso estamos importando excedentes. Quem importa não é só a indústria, mas também os varejistas e transformadores de outros setores como sorvetes e doces, eles somente estão importando por conta de preços melhores.

Não tem ninguém mentindo, as coisas é que estão acontecendo e não estamos agindo com critério para resolvermos as questões realmente determinantes à conjuntura atual.

Abraço
ABADIO MACHADO DE PAIVA
ABADIO MACHADO DE PAIVA

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2012

Abadio Unai MG,

Deputado Domingos Sávio,

É bom saber que tem como vocês preocupados com nossa classe, sabemos que a união faz a força, e que nossa classe precisa unir em busca de melhorias. gostaria que mantivesse informado sobre a tramitação desse projeto para que de uma forma ou de outra eu possa repassar a um número maior produtores em minha região.

contato-ampaivajp@gmail.com

Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2012

Prezado Sávio: Você informa que o Brasil importa excedentes para atender ao seu mercado interno. Séria o lógico se não tivéssemos nossos preços achatados, todos os anos, sob a alegação inversa de que isto ocorre porque há um excesso de leite no mercado. Ora, se há um excesso de leite no mercado, por que importar? Alguém está mentindo nesta história...

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
Wilson Mendes Ruas
WILSON MENDES RUAS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 28/06/2012

Desculpe-me Deputado Alceu Moreira pela troca do seu sobrenome, autorizo a correçâo.

Savio
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/06/2012

Esperamos que a política do leite proposta inicie pelo corte de tributos sobre os insumos de produção, unificação da política de ICMS entre os estados, projetos de transferência de tecnologia principalmente voltada para gestão eficiente da produção, planos de financiamento de estoques eficientes, criação de cotas de produção primária (limitando os aventureiros), criação de cotas de importação de diversos produtos no mercosul dentre outras iniciativas visando a redução de custos de produção.


Amigo Márcio,


A conversa de redução de custos não é mera imposição da indústria ou de quem quer que seja. É uma tendência global naturalmente imposta pelo mercado (não só de leite) em que OU o Brasil se torna competitivo capaz de exportar seus excedentes, ou teremos sempre o leite mais caro do mundo e produtos uruguaios, argentinos e de outras partes do mundo batendo às nossas portas. É uma insanidade um país continental, autosuficiente em produção importar excedentes.


A indústria não está "abocanhando uma parcela  maior do que devia". Veja no Milkpoint uma matéria que evidencia que a parcela de participação da indústria reduziu drásticamente, mais que a dos produtores em detrimento da ação organizada e poderosa do comércio varejista.


O setor só terá um rumo virtuoso quando produtores, indústrias e governo se unirem visando promover uma reavaliação dos pontos de estrangulamento que causam tantas distorções de tempo em tempo.


Mobilização é importante sim, mas com inteligência e foco.


Abraço
Wilson Mendes Ruas
WILSON MENDES RUAS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 27/06/2012

Este é um assunto da mais alta relevância para o País. Parabens aos Deputados Alceu Moreira e Domingos Sávio pela iniciativa. O Deputado Domingos Sávio, de Divinópolis-MG, já o conheço quando foi presidente da Cooperativa de Crédito Rural daquela Cidade e eu Gerente de Planejamento da CREDIMINAS. Portanto Sávio meus votos de sucesso à frente dessa brilhante e patriótica iniciativa. Se querem fazer valer programas como "Brasil Carinhoso" e tantos outros bonitos Programas lançados pelo Brasil afora, que a Presidenta Dilma possa então, apoiar, com todas as forças do seu Governo, iniciativas como essas. Ai podemos trabalhar uma melhor fixação do homem no campo, melhorar, Senhora Presidenta,  os níveis de nutrição das crianças deste Pais, criar emprego e renda com muito melhor qualidade de vida no campo, do que nas cidades, reduzir os índices de criminalidade das cidades e tantas outras misérias que estão asfixiando o Brasil. Não deixe essa idéia ficar no sonho. Socorra e com urgência a Classe Produtora de Leite deste País, totalmente vulnerável à volúpia dos vendedores de insúmos, maquinários, serviços e dos cartéis dos latícinios, que tem suas politicas de preços bem orquestradas para sugar todo o esforço e riqueza  produzida pelo produtor de leite, que vê sua suas esperanças esvaindo a cada ano investido na atividade. País com visão de futuro, desenvolvido, política e socialmente, tem uma política bem definida para o homem que trabalha no campo. Abram os olhos enquanto ainda é possível, enquanto ainda temos um pouco de força para ir à luta ou vocês não estão percebendo que as grandes empresas estão investindo pesado nesse segmento e que certamente amanhá ele será dominado por multinacionais? Meu Pai que tem 14 filhos, está com 92 anos, ganha um salário mínimo de aposentadoria, até hoje luta em sua fazendinha, com total dedicação para ganhar o seu dinheirinho complementar com criação de gado e venda de sua produção média de 80 litros de leite por dia. Igual ele existem milhares e milhares de roçeiros neste País. Sua descendência representada por 14 filhos, 48 netos e não sei quantos bisnetos, não querem saber de se dedicar a essa atividade, porque ela é sinônimo de insucesso, especialmente para aqueles que à tem como único meio de vida. Apenas eu e mais dois irmãos dedicamos à produção de leite de vaca. Eu estou planejando sair da atividade até o proximo ano, queque vejo meu endividamento crescer a cada ano e não tenho como fixar cenário para o futuro por mais esforços que faça, por falta de políticas mais clara para o futuro. O senário para os produtores, é semelhante ao mar, ora calmo ora bravio e sempre alterando de fora inesperada, como navegar?...Coloco-me à disposição da subcomissão, com a minha experiência de produtor de leite e de quem lidou, na reorganização do cooperativismo de crédito em Minas Gerais e em outros Estados, e também, integrou a equipe de constituição do BANCOOB.

                                     Wilson Mendes Ruas

  
Marcio
MARCIO

SÃO JOÃO NEPOMUCENO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/06/2012

so espero que os produtores se organizem para nao serem mais uma vez atropelados pela industria. O Domingos Savio e do ramo espero contar com ele e outros deputados mineiros.Ja nao aguento mais essa conversa de que os produtores tem que baixar custos, cada vez mais as industrias abocanham uma parcela maior do que deveria ser pago aos produtores.Nosso sitema cooperativo foi por agua abixo,estamos ficando sem representatividade.PRODUTORES DE LEITE vamos agarrar essa chance de nos MANIFESTAR com unhas e dentes.Desabafo de um pequeno produtor.
Fernando Cerêsa Neto
FERNANDO CERÊSA NETO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/06/2012

Parabenizo os deputados Alceu Moreira e Domingos Sávio pela iniciativa. Os produtores precisam de iniciativas dessa importância. Hoje estamos, nós produtores,  à mercê das processadoras. Não sabemos preço do nosso produto. Pagam-nos, em média,  45 dias  após a entrega do leite. A indústria, ao ser pressionada pela rede distribuidora, não regateia nem defende preços justos, pois qualquer baixa de preço imposta pelos supermercados é transferida para os produtores (no prazo de 45 dias o leite já foi processado e vendido).


Se tívessemos uma garantia antecipada do valor do litro de leite, caberia à indústria lutar por um preço remunerador do seu produto.


Hoje vemos, com tristeza, redes distribuidoras fazendo chamariz de clientes com preços abusivos de produtos lácteos. Um  copo de água mineral vale mais do que um  litro de leite, num  desegradável e infeliz desequilíbrio.


A ignorância de nossas autoridades a respeito da  importação de leite campara-se a uma estonteante burrice. A justificativa, apenas, em relação à diferença de preço do produto importado, desconsidera  o número de pessoas empregadas, impostos,


geração e circulação de riquezas,  etc., que transferimos para outros povos.


Temos fé que do empenho dos eminentes deputados e do trabalho da Subcomissão de Agricultura renasça nossas esperanças em uma solução capaz  de amenizar as dificuldades inerentes ao segmento leiteiro.


Fernando Ceresa Neto


produtor de leite de vaca
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/06/2012

Prezados Senhores: Se fizerem a metade do que se propõem, já estaremos realizados.








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
jose antonio lemos de carvalho
JOSE ANTONIO LEMOS DE CARVALHO

CARMO DO RIO CLARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/06/2012

já passou da hora das autoridades tomar providencia,pois nós produtores de leite estamos nos individandos com o custo de produção subindo e falando em baixa do preço do leite.
Joseph Crescenzi
JOSEPH CRESCENZI

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 26/06/2012

Estudar bem as políticas tributarias e os programas de incentivo dos nossos concorrentes seria um bom começo.

Encargos sobre Insumos, Equipamentos e Trabalhistas são os maiores vilões da atividade.
Qual a sua dúvida hoje?