Além disso, a elevação do salário mínimo e a valorização dos adubos utilizados para a formação de áreas agrícolas, de silagem e de pastagens também influenciaram a alta dos custos.
No acumulado deste ano (de dezembro/13 a fevereiro/14), considerando-se a “média Brasil” (BA, MG, GO, PR, RS, SC e SP), o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 2,29% e o Custo Operacional Total (COT), 2,15%.
O salário mínimo teve reajuste de janeiro e fevereiro em praticamente todos os estados acompanhados por este estudo, com exceção do Paraná, onde o aumento ocorre apenas em maio.
Em média, houve acréscimo de 8,26% no salário – vale lembrar que alguns estados, como SP, SC e RS, têm reajustes que se diferem do nacional. No acumulado do ano, o grupo “mão de obra” teve valorização de 6,26%.
Quanto aos adubos, agentes intensificaram as compras desses insumos no início deste ano, temendo novas altas de preços por conta do dólar elevado. Além disso, a demanda estava elevada por conta das compras de insumos para a segunda safra. Os adubos foram os principais responsáveis pela alta dos itens “silagem”, “manutenção de forrageiras perenes” e “forrageiras anuais”, que subiram 3,95%, 4,54% e 5,66%, respectivamente, no acumulado deste ano.
As informações são do Boletim do Leite - CEPEA/USP.