No estado de São Paulo, em janeiro, foram necessários 74,4 litros de leite para comprar um saco de 25 kg de sal mineral, enquanto que em dezembro/13 eram precisos 71,3 litros de leite, redução de 4,43% no poder de compra. Essa queda é resultado da demanda aquecida pelo produto e da elevação das cotações. Mesmo com essa diminuição, o poder de compra de janeiro é 7,71% superior ao mesmo período em 2013.
O sal mineral é um dos principais insumos para suplementação da dieta dos bovinos e tem participação importante nos custos dos pecuaristas de leite. Ao longo de 2013, o grupo Suplementação Mineral respondeu em média por 3% do Custo Operacional Efetivo (COE) das propriedades de pecuária de leite na “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP).
Por outro lado, houve uma pequena elevação no poder de compra frente ao concentrado de 22% de proteína bruta. Em janeiro, foram necessários 717,8 litros de leite para a compra da tonelada do concentrado, um aumento mensal no poder de compra de 1,34% e de 14% em relação a janeiro/13. Esse aumento foi devido à desvalorização do farelo de soja, matéria-prima de grande parte dos concentrados/rações utilizados na pecuária, na média de janeiro. Na região de Campinas (SP), o preço caiu 8,15%.
Em compensação, o milho, que também compõe as fórmulas das rações, registrou alta de 1,7%, na mesma região e período.
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As informações são do Boletim do Leite - CEPEA/USP