Seca deve estimular abate em 3,6% na Argentina, para 13 milhões de cabeças, diz USDA

A seca na Argentina deve levar pecuaristas a abaterem mais animais neste ano, aumentando a atividade em 3,6% ante o registrado em 2017, para 13 milhões de cabeças, afirma o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país, em relatório. "A temporada de seca está forçando criadores a enviar vacas e bezerros para o abate mais cedo e mais magros, para aliviar as pastagens", diz o braço argentino agrícola do governo norte-americano.

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A seca na Argentina deve levar pecuaristas a abaterem mais animais neste ano, aumentando a atividade em 3,6% ante o registrado em 2017, para 13 milhões de cabeças, afirma o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país, em relatório. “A temporada de seca está forçando criadores a enviar vacas e bezerros para o abate mais cedo e mais magros, para aliviar as pastagens”, diz o braço argentino agrícola do governo norte-americano.

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O adido projeta que o país deve produzir 14,3 milhões de bezerros este ano, 500 mil cabeças a menos do que o projetado oficialmente pelo USDA. “Embora muito difícil de medir neste momento, o clima severo experimentado nos últimos três meses deve afetar negativamente a produtividade”, diz. “Se esse padrão climático continuar nos próximos meses (alguns meteorologistas locais estão prevendo isso), espera-se que o número de bezerros caia ainda mais”, relata. O rebanho local deve ficar em 54 milhões de cabeças em 2018.

Em relação à carne bovina, o maior abate deve elevar a produção para 2,930 milhões de toneladas equivalente carcaça (TEC), ante 2,830 milhões de toneladas em 2017 - um crescimento de 3,5% nas projeções do adido.

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Neste ano, se espera que a China continue a ser o principal mercado no exterior, com aproximadamente 50% das exportações totais. “A China tornou-se a chave para o setor de exportação local, pois paga preços altos para carne de vaca a qual, em geral, a Argentina tem dificuldades para obter bons valores”, diz. Outros mercados importantes em 2018 devem ser a União Europeia, com a cota Hilton projetada para ser cumprida inteiramente.

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As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

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