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SC: agricultores familiares cobram "preço mínimo"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/05/2010

1 MIN DE LEITURA

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Nos acostamentos das rodovias federais que cortam o Alto Vale do Itajaí/SC, há um intenso tráfego de tratores puxando pequenas carretas de madeira, que carregam gente e os produtos da região - arroz, milho, feijão, leite, cebola, melancia e outras frutas e verduras. São o símbolo da agricultura familiar que há gerações ocupa terras com áreas médias de 20 hectares, onde predominam descendentes de alemães e de italianos.

Numa das reuniões na sede da Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), em Rio do Sul/SC, os produtores discutiram a produção de alimentos para o mercado interno e políticas governamentais. A cooperativa que reúne cerca de 3.500 produtores de 36 municípios é presidida por um produtor de leite, Harry Dorow, de 63 anos.

Segundo ele, os produtores precisariam de garantia do governo para vender seus produtos pelo preço da produção, e não pelo preço de mercado da cesta básica, que fica abaixo do custo. "Esse preço não sustenta o pagamento do crédito. Se o governo estabelecesse o preço mínimo com garantia, estaria desempenhando o papel de governo", define Harry. Ele lembra que os produtores tiveram essa garantia durante os governos de José Sarney e de Fernando Henrique Cardoso. Harry explica que os sucessivos governos têm mantido, no papel, uma política de preços mínimos, pelo mecanismo da Aquisição do Governo Federal (AGF). Mas diz que, na prática, as compras, a cargo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atingem um "volume muito irrisório".

Os produtores reconhecem as virtudes de algumas iniciativas do governo. Na opinião dos mesmos, um programa que ajuda muito é o "Mais Alimento", que dá dois anos para pagar máquinas agrícolas, com 3% de juros ao ano e dois anos de carência. Outros elogiam o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), destinado ao custeio e ao investimento.

O "Bolsa-Família" também é visto desse ângulo. "É uma maneira de escoar a produção e dar alimento aos que precisam", analisa Harry. "Em si, não é ruim. Mas o agricultor, com sua renda baixa, está sustentando esse tipo de programa via alimento barato". Segundo ele, "com o tratamento que a agricultura vem recebendo ao longo dos anos, não só nesse governo", 1% dos agricultores tem abandonado suas terras a cada ano. "Muitos vão morar na favela, precisam de alimento e recebem Bolsa-Família", diz ele, desenhando um círculo vicioso.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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