O programa de rastreabilidade do leite, desenvolvido no Oeste de Santa Catarina, poderá ser replicado em todo o Brasil. O projeto começou a ser implantado na região em 1998, numa parceria entre o Sebrae, a Secretaria Estadual de Agricultura e o Ministério da Agricultura e envolve 58 mil pequenos empreendedores rurais dedicados à criação de gado leiteiro. A rastreabilidade é uma ação estratégica que melhora a qualidade do produto que chega à mesa do consumidor.
A metodologia requer análise permanente do leite, além da identificação da origem do produto. Por meio da rastreabilidade, o consumidor pode identificar a data de produção, unidade de processamento, validade, início e fim da produção, cooperativas fornecedoras do leite, análise de qualidade da matéria-prima e tabela nutricional. As informações podem ser conferidas na página do laticínio na internet. Basta informar o código impresso na caixinha de leite.
A adoção da tecnologia de monitoramento do leite desde os currais começou em 2010, quando a Aurora inaugurou uma unidade de processamento em Chapecó (SC). A novidade trouxe aumento de custos, pois os fornecedores precisaram investir para se ajustarem às exigências sanitárias. Mas o retorno não demorou. Atualmente, para cada litro de leite rastreado, o empresário rural ganha até 27% a mais sobre o preço pago.
A matéria é da Agência Sebrae de Notícias, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Santa Catarina é exemplo em rastreabilidade do leite
Tecnologia que identifica origem do produto, implantada em Santa Catarina, serve de modelo para outras regiões do país
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